Bem hajas, Ricardo, por te haveres lembrado de partilhar a informação acerca dos blogues de António Carlos Silva e de Santiago Macias. Ambos militantes de larga experiência na política patrimonial e não só, que não hesitam em dar a sua opinião e contar das peripécias por que hemos passado e estamos a passar no que a estes domínios interessa. Dois blogues de que vale a pena ser seguidor. Daqui vai o meu abraço para ambos. Fizeste bem igualmente por chamar a atenção para essa série. Um abraço, grato, também para ti. José d’Encarnação De: archport-bounces@ci.uc.pt <archport-bounces@ci.uc.pt> Em Nome De Ricardo Gaidão Nunca poderemos saber quais os testemunhos que irão sobreviver à voragem dos séculos ou serão valorizados pelos vindouros. Porém já conseguimos antever as possibilidades do tratamento digital de vastas quantidades de informação dos mais diversos tipos (texto, som, imagem). Perante este cenário o melhor é mesmo tentar transmitir o máximo de informação possível. E como qualquer bom historiador/arqueólogo pode confirmar, não existe algo como informação inútil. Quem trabalha (ou trabalhou) na área da História deve estar particularmente ciente disto. Por isso mesmo é uma pena que não existam no nosso país mais projectos como: onde os respectivos autores generosamente partilham, para além de espólios pessoais, histórias sobre o clima político de uma dada época, as condicionantes técnicas ou as suas visões pessoais do mundo, associadas a alguns dos trabalhos que realizaram ao longo dos anos. Aproveito para partilhar uma curiosa série, disponibilizada no Arquivo da RTP, na qual vários arqueólogos portugueses (de diversas áreas) traçavam o panorama da época (1980) e davam a conhecer a sua visão pessoal sobre o futuro da Arqueologia para o nosso país. Um programa inicialmente de informação/entretenimento que o tempo encarregou de transformar num documento histórico peculiar. PATRIMÓNIO O QUE É?
De: archport-bounces@ci.uc.pt <archport-bounces@ci.uc.pt> em nome de patrimonio.pt <patrimonio.pt@spira.pt> Segunda-feira é dia de Opinião patrimonio.pt e esta semana ela é de Miguel Rego, da Direcção Regional de Cultura do Alentejo: «Nestes processos de (re)construção da memória, o “destino” de uma entrevista, de um depoimento, de uma história de vida, de um acontecimento olhado num prisma muito particular, é referência apenas durante um tempo. (...) O registo, o inventário, a classificação da memória oral entraram num processo “viral”, como nunca se tinha visto. Multiplicam-se os projectos de registo de “histórias de vida”; procuram-se intensamente os relatos dos mais velhos sobre a vida nos tempos da sua juventude; a utilização da multimédia permite fazer, com muita facilidade e poucos meios, documentários sobre os mais diversos e variados temas. Saberes-fazer, espaços e sons de trabalho. A memória oral, num mundo onde há cada vez menos reflexão e cada vez mais montras de mostras, aparece hoje com nunca como a jóia da coroa no panorama do nosso património cultural. No entanto, e no remanso dessa febre do registo de todo e qualquer relato das “coisas” de ontem, poucas são as iniciativas que trazem para o dia-a-dia o resultado desse trabalho de registo. (...) o valor maior que trazem são o serem praticamente acessíveis a toda a gente e terem o "talvez um dia faça falta".» Leia o artigo na íntegra, em www.patrimonio.pt Todos os textos de Opinião patrimonio.pt aqui. |
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