“Atualmente há quase 400 «fábricas de vegetais» no Japão.
A Tokyo Metro Co. produz alface e outros vegetais para hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos, nos terrenos de Edogawa Ward, em Tóquio, debaixo das linhas de comboio de Tozai Line, num viaduto entre as
estações Nishi-Kasai e Kasai.
A Chubu Electric Power Co. está a construir uma fábrica de vegetais em Shizuoka, com capacidade para distribuir dez toneladas de alface por dia.
A start-up de agricultura alemã Infarm está envolvida em 1400 estabelecimentos em 11 países, incluindo o Japão.
As plantas de cultivo hidropónico não requerem o uso de pesticidas químicos. Os brotos são plantados e os vegetais são colhidos duas vezes por semana, sendo depois vendidos no local. Uma vez que a produção não
é carregada e transportada num veículo, os compradores podem adquirir vegetais frescos com menos impacto ambiental.
As «fábricas de vegetais» não são diretamente afetadas pelas condições climatéricas, e requerem menos trabalhadores do que os espaços exteriores.
Em 2021, a Food & Agri Mechatro Solution Inc., sediada em Niigata, começou a trabalhar com robôs industriais. A empresa desenvolveu um método que automatiza o processo de fabricação/produção de alfaces em 40 dias.
A automação permite transferir diretamente do local de produção para as prateleiras dos consumidores.” (sic, 26/11/2021).
Quanto tempo faltará para a agricultura do Passado (e o Trabalho concebido como Marx o concebeu) se transformar num objeto museológico?
Pedro Manuel-Cardoso
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