Recebi da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel o esclarecimento – que abaixo se reproduz na íntegra – que pode considerar-se poder vir na sequência da informação que veiculei em mensagem de hoje, difundida às 11.21 h, subordinada ao título «Emanuel Sancho despedido do Museu do Traje». Informa a Mesa Administrativa que o montante de 50 000 euros do referido levantamento teve como destino a sua colocação em depósito a prazo, o que consubstancia um ato de gestão normal, pelo que a mensagem de correio eletrónico (email) difundida em email oficial pelo diretor do Museu é «de conteúdo difamatório e descrevendo factos que não correspondem minimamente à verdade». Do uso, no esclarecimento, da palavra ‘difamatório’ se poderá, pois, depreender que constituiu esse o fundamento invocado pela Mesa Administrativa para demitir Emanuel Sancho. Ficamos cientes. As melhores saudações José d’Encarnação De: geral@misericordiasaobras.pt <geral@misericordiasaobras.pt> Caros Parceiros Estimados amigos, Como sabeis não é habitual a Mesa Administrativa desta Misericórdia dirigir-vos mensagens de correio eletrónico, mas há factos recentes que infelizmente assim o justificam e por isso agradecemos, desde já, a vossa compreensão. Lamentamos profundamente a circunstância que nos leva a escrever-vos esta mensagem, mas por respeito à verdade, princípio maior pelo qual nos regemos, por respeito à nossa Misericórdia e aos nobres fins que prossegue, cumpre-nos esclarecer o seguinte: Nos últimos dias, alguns de vós, foram surpreendidos por uma mensagem de correio eletrónico (email) de conteúdo difamatório e descrevendo factos que não correspondem minimamente à verdade, relativamente a uma movimentação bancária. Aliás, a referida mensagem tenta descrever uma realidade que não existe e faz acusações totalmente injustas e desonestas, não só por puro desconhecimento técnico do processo em si e do objetivo da transação bancária efetuada, como pelo que transparece ser o desconhecimento total das permissões legais de gestão da Mesa Administrativa, no âmbito das suas competências de gestão diária. Essa mensagem de correio eletrónico, com proveniência da caixa principal de email do Museu do Traje geral@museu-sbras.com, que continha como anexo a “Nota Informativa nº. 90”, assinada pelo Diretor do Museu, cujo conteúdo é assim resultado da falta de conhecimento e da interpretação errónea de um extrato bancário, é ainda mais grave ao ser originada de um meio oficial, denegrindo o trabalho diário de mais de uma centena de colaboradores e lança mais uma farpa ao trabalho de muitos, que todos os dias se esforçam de uma maneira honesta e responsável para desenvolver um trabalho dedicado a bem da comunidade, na qual estão inseridos e razão pela qual a Misericórdia existe. No mesmo extrato bancário ao qual o Senhor Diretor teve acesso, a par da referência ao levantamento do montante referido, está a indicação do destino do mesmo: a sua colocação em depósito a prazo, justamente para melhor rentabilidade das verbas destinadas ao Museu do Trajo, sempre no quadro da gestão rigorosa dos recursos financeiros da Misericórdia, que tem sido fundamental para permitir o funcionamento e engrandecimento da instituição. Alguns de vós facilmente concluem como se organiza uma Misericórdia: todos os assuntos importantes são deliberados pela Mesa Administrativa, órgão executivo e colegial composto por 5 irmãos, os seus movimentos financeiros são escrutinados por colaboradores e pelos vários órgãos da Irmandade, segundo o que dita o Compromisso desta Misericórdia. Com rigor e transparência. Este processo, torna impossível qualquer ato ilícito e assim deve ser. Mais concretamente, e dando resposta ao que nos pretendem injuriar caluniosamente, e não permitimos, todo o património da Misericórdia, nomeadamente o espólio social e do Museu são administrados e movimentados exclusivamente pela Mesa Administrativa, sendo da sua inteira responsabilidade. Balizamos a nossa atuação por regras rigorosas de avaliação, executadas segundo os procedimentos legais, cumpridos com transparência e ética, e os processos são validados por vários órgãos da Irmandade, que os analisa com rigor. A Mesa, não poupará esforços para demonstrar os factos acima expostos, sendo fácil fazê-lo, e apurar responsabilidades por mais um ato desrespeitador do bom nome da nossa Misericórdia. Não podemos permitir que o trabalho honesto, responsável e dedicado de muitos, em prol do bem-estar de todos, que com enorme orgulho tem como missão servir esta comunidade, seja levianamente posto em causa desta ou de outras formas. Com os melhores cumprimentos, A Mesa Administrativa da Misericórdia de São Brás de Alportel |
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