Chegamos ao final de março com mais de 30.000 visitantes. Cerca de um quarto desses visitantes são nacionais. Exposições como “Guerra Junqueiro e o capricho da Arte” e “O tesouro de Nossa Senhora das Salas” têm contribuído para um renovado interesse no Panteão Nacional, que registamos com agrado. Preparamos, entretanto, um projeto no âmbito da ARCOlisboa (Feira de Arte Contemporânea em Lisboa), ao mesmo tempo que avançamos com as próximas exposições (uma delas em parceria com a Câmara Municipal de Loures). |
Diretor do Panteão Nacional | Santiago Macias |
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| A personalidade do mês de abril é Pedro Álvares Cabral (1467/68 - 1520) |
Pedro Álvares Cabral nasceu em Belmonte em 1467 (1468?), numa família da nobreza. Homem de confiança do rei D. Manuel I foi-lhe atribuído o comando da segunda expedição à Índia, com o objetivo de estabelecer relações políticas, diplomáticas e comerciais. A armada sai de Lisboa em inícios de março de 1500 e, forçado a fazer um desvio, avista terra no dia 22 de abril; descobria, assim, o Brasil, inicialmente denominado Terra de Vera Cruz. Designado para comandar uma nova expedição ao Oriente em 1502, motivos pouco claros levam-no a afastar-se da corte, retirando-se para a suas propriedades em Santarém. Morre, possivelmente em 1520, em Santarém, encontrando-se sepultado na Igreja da Graça (Santarém). Encontra-se homenageado no Panteão Nacional sob a forma de cenotáfio. |
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São vários os monumentos a Pedro Álvares Cabral em Portugal e no Brasil. O Monumento a Pedro Álvares Cabral existente em Lisboa, junto ao jardim da Estrela, inaugurado em 1941, foi uma oferta do governo brasileiro ao governo português e trata-se de uma réplica do monumento existente no Rio de Janeiro, inaugurada em 1900 e da autoria de Rodolfo Bernardelli. Em Belmonte, terra natal do navegador, a Estátua de Pedro Álvares Cabral, da autoria do escultor português Álvaro de Brée foi inaugurada em 1963 pelo, então, presidente do Brasil Juscelino Kubitschek de Oliveira, numa das suas visitas oficiais a Portugal. Em 1968,por ocasião do 5º Centenário do seu nascimento, são emitidos selos postais evocativos do navegador. Os selos referentes a Macau têm por motivo o Monumento a Pedro Álvares Cabral em Lisboa e a Estátua de Pedro Álvares Cabral em Belmonte. |
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O que se tem passado no Panteão ... |
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| O Panteão Nacional recebeu a visita de um grupo de membros da Associação Salvador, a quem algumas limitações físicas não tiram a vontade nem o entusiasmo pelo conhecimento. Temos a convicção que o caminho passa por uma inclusão que não se limite a palavras e a intenções. Esta iniciativa realizada em conjunto com a Associação Salvador teve o apoio da Junta de Freguesia de S. Vicente. |
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| 4.º Ciclo de Concertos - Música no Panteão |
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13 de abril, 19h Duo de Alaúde e Canto |
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Mariana Santos e Margarida Simões interpretam obras de J. Dowland, B. Strozzi e Henry Purcell. Entrada livre limitada à capacidade da sala. O acesso será efetuado por ordem de chegada Não acessível a pessoas com mobilidade reduzida. |
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| Guerra Junqueiro e o capricho da Arte |
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Centrada nas relações de Guerra Junqueiro com o mundo da arte, na vertente de colecionador e connaisseur e como figura inspiradora para os artistas do seu tempo, a exposição Guerra Junqueiro e o capricho da Arte visa homenagear e e relembrar esta importante figura nacional, cujos restos mortais repousam no Panteão Nacional, apresentando uma perspetiva menos conhecida de Guerra Junqueiro. Até 27 de abril. |
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| Tesouro de N. Sr.ª das Salas, nos 500 anos da Morte de Vasco da Gama |
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A devoção a N. Srª das Salas, em Sines, pela qual a família Gama tinha uma especial veneração, materializou-se na edificação de uma igreja, mandada construir por Vasco da Gama, após o retorno da sua viagem à Índia e, também, pela doação, ao longo dos séculos, de um conjunto variado de peças. É este conjunto, que constitui o Tesouro de N. Sr.ª das Salas, que pode agora ser apreciado no Panteão Nacional onde Vasco da Gama se encontra homenageado sob a forma de cenotáfio. Até 27 de abril. |
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Programa de Mediação Cultural |
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| Dirigido ao público escolar, o Programa de Mediação Cultural do Panteão Nacional disponibiliza visitas orientadas e atividades educativas dedicadas ao Monumento e às Exposições temporárias. Com o objetivo de reconhecer e valorizar o património histórico e cultural, todas as visitas e atividades encontram-se disponíveis para vários ciclos de estudos e podem ser articuladas com os professores que delas pretendam usufruir, trabalhando temas que se enquadrem nos conteúdos pedagógicos anuais.
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Também é possível programar e conceber outras ações educativas em conjunto com os educadores e professores, de modo a tornar o Património Cultural num parceiro de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal dos alunos. Todas as atividades requerem marcação prévia. geral.panteao@museusemonumentos.pt |
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