Num mês com menos iniciativas, chamamos a atenção para duas exposições patentes ao público no Panteão Nacional: No espaço central temos “Around the world”, de Lawrence Weiner. O Equador e a Viagem são temas próximos a muitos dos que aqui se encontram. A linha do Equador, que os nossos navegadores bem conheceram, é, justamente, um dos tópicos deste trabalho de arte conceptual. Na galeria de exposições os visitantes podem apreciar as fotografias de Pedro Inácio sobre arte tumular. O lado artístico da morte está presente num impressivo registo em preto e branco, que contou com a curadoria de Ana Paula Assunção. Estes dois projetos resultaram de importantes parcerias: o primeiro com a galeria Cristina Guerra Contemporay Art, o segundo com a Câmara Municipal de Loures. |
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| A personalidade do mês de agosto é D. Pedro II (1648 – 1706). D. Pedro, quinto e último filho de rei João IV e da rainha D. Luísa de Gusmão, foi regente de seu irmão D. Afonso V, entre 1668 e 1683. Sobe ao trono como D. Pedro II, reinando até 1706 . Durante o seu governo é assinada a paz com Espanha, em 1668, terminando a Guerra da Restauração e são assinados vários tratados importantes, como o Tratado de Methuen, em 1703. Ainda durante a sua regência, em 1681 dá-se a queda da capela-mor da antiga igreja de Santa Engrácia. A 31 de agosto de 1682 D. Pedro lança a “primeira pedra na Igreia nova” de Santa Engrácia. Faleceu em 1706, aos 58 anos. Encontra-se sepultado no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de S. Vicente de Fora. |
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Na construção da Igreja de Santa Engrácia foram utilizados, na construção e na ornamentação, calcário sedimentares e mármores provenientes da região de Lisboa – Sintra, do Alentejo (Estremoz-Borba-Vila viçosa e Trigaches) e Arrábida. O “Negro de Mem Martins”, explorado sobretudo no bairro da Cavaleira e junto à Quinta da Penha Longa, deixo de ser extraído a partir da década de ’80 do séc. XX. Pouco explorado a utilização deste mármore era normalmente efetuada por encomenda pois apresenta a característica de perder a cor - “alourarem” – quando exposto ao sol. |
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O que se tem passado no Panteão... |
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| Geracante No dia 4 de julho o Panteão Nacional foi palco de um concerto muito especial - o projeto Geracante, que reúne a Orquestra Geração Santa Casa e os grupos infantis de cante coral alentejano de Moura e Ourique. Cerca de 100 crianças celebraram o Cante Alentejano, Património Cultural Imaterial da Humanidade desde 2014, proporcionando um espetáculo festivo no Panteão Nacional. |
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| 4º Ciclo de Concertos - Música no Panteão Decorreu, no dia 6 de julho, o último concerto do 4º Ciclo de Concertos - Música no Panteão. O recital pelo Duo Solar - Vera Morais (flauta) e Emanuela Nicoli (harpa) encerraram com "chave de ouro" mais um Ciclo de Concertos. Obras de Donizetti, Debussy e Ravel, entre outros compositores, ecoaram na Nave central do monumento, transformando mais um final de tarde numa experiência memorável. |
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| Panteão Popular No dia 13 de julho teve lugar o primeiro concerto do projeto Panteão Popular. Apresentando bandas de música dos locais de nascimento dos homenageados no Panteão Nacional, esta iniciativa inaugurou-se com um concerto pela Banda de Música de Freixo de Espada à Cinta, terra natal de Guerra Junqueiro, dirigida pelo maestro Orlando Rocha. |
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| O Panteão Nacional acolheu, no dia 16 de julho, mais um concerto integrado no Festival Estoril Lisboa | Festival nas freguesias |12º Festival Jovem. O Quinteto Fauves interpretou obras de Rasmussem, Chandler e Agay. |
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| Exposição Temporária Around the Word / Volta ao Mundo Obra de Lawrence Weiner no Panteão Nacional. Weiner enteg, de forma análoga, o estado existenciale a evolução do significado das suas obras às mãos de quem as observa. (excerto do texto "Volta ao Mundo" de Bartolomeu Mari). Uma iniciativa de Cristina Guerra Contemporary Art. Nave Central. Até 31 de agosto. |
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Fotografia: © Vasco Stocker Vilhena, cortesia Cristina Guerra Contemporary Art |
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| Exposição Temporária Arte Tumular, o lado artístico da morte. Pela fotografia de Pedro Inácio, podemos apreciar detalhes, pormenores e ambientes da arte tumular e do lado artístico da morte. Uma exposição em parceria com o Munícipio de Loures. Sala de Exposições Temporárias. Até 7 de setembro. |
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Programa de Mediação Cultural |
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| Dirigido ao público escolar, o Programa de Mediação Cultural do Panteão Nacional disponibiliza visitas orientadas e atividades educativas dedicadas ao Monumento e às Exposições temporárias. Com o objetivo de reconhecer e valorizar o património histórico e cultural, todas as visitas e atividades encontram-se disponíveis para vários ciclos de estudos e podem ser articuladas com os professores que delas pretendam usufruir, trabalhando temas que se enquadrem nos conteúdos pedagógicos anuais.
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Também é possível programar e conceber outras ações educativas em conjunto com os educadores e professores, de modo a tornar o Património Cultural num parceiro de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal dos alunos. Todas as atividades requerem marcação prévia: geral.panteao@museusemonumentos.pt
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