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Vai amanhã (dia 19) a leilão, na Christie’s de Amsterdão, parte da carga de um navio português do século XVI naufragado na Ilha de Moçambique. A carga que agora se vai dispersar foi salva pela empresa de caça aos tesouros Arqueonautas SA.
Em todo o mundo se aperta o cerco contra a actividade das empresas de caça ao tesouro. A aprovação de uma convenção da UNESCO para a proteção do património cultural subaquático da Humanidade é um bom exemplo desta tendência.
Por outro lado, cada vez mais governos de países com um passado ligado a expansão marítima europeia reclamam direitos sobre os restos dos seus navios, perdidos nos quatro cantos do mundo. Assim, o governo espanhol ganhou recentemente um processo em tribunal, contra uma empresa de caça aos tesouros e o Estado da Virgínia, nos EUA, que havia atribuído a concessão de salvados.
Acho que temos o direito de saber porque é que o estado português não faz nada para proteger os restos arqueológicos dos nossos navios, à semelhança dos outros países do mundo.
Filipe Castro, Ph.D. Assistant Professor Nautical Archaeology Program Texas A&M University College Station, Texas, USA
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