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[Archport] ENC: BOLETIM - OUTUBRO 2016

To :   "museum" <museum@ci.uc.pt>, "archport" <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] ENC: BOLETIM - OUTUBRO 2016
From :   José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>
Date :   Sat, 8 Oct 2016 12:03:40 +0100

De: GERAL Museu Nacional Arqueologia [mailto:geral@mnarqueologia.dgpc.pt]
Enviada em: sábado, 8 de Outubro de 2016 10:14
Para: GERAL Museu Nacional Arqueologia
Assunto: BOLETIM - OUTUBRO 2016

 

MNA Digital: Boletim n.º 27

 

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Próximas atividades

 

No MNA

 

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8 de outubro, às 15h30
Peça do Mês Comentada - Camafeu com representação de Medusa

Tratando-se de um camafeu de proveniência desconhecida, pertencendo à Coleção Bustorff Silva, integrado no MNA em 1969, tem sido datada de Época Romana, embora especialistas em glíptica, a exemplo de Graça Cravinho, defendam tratar-se de um exemplar neo-clássico, tanto mais que é comum desde a Época Renascentista que haja cópias de peças clássicas também na glíptica. O camafeu de base oval, esculpido em ametista, tem uma representação frontal da cabeça de Medusa. Os cabelos ondulados molduram a cara; no topo e ao centro, sob as asas, duas serpentes enodadas, cujas caudas surgem, sob o queixo, enlaçadas. Trata-se de um trabalho muito delicado e de grande pormenor, embora apresente lacunas na asa do lado esquerdo e na base, bem como algumas fendas também localizadas na base.

 

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A Medusa representada neste camafeu é esse monstro - uma das Górgonas - que tem o poder de transformar em pedra todos aqueles que a olham diretamente. A mitologia grega tardia, referia a existência de três: Medusa, Esteno e Euríale. Ao contrário das outras duas, a Medusa era mortal e, por isso, foi decapitada por Perseu que a ofereceu à deusa Atena, razão pela qual aparece fazendo parte da iconografia da divindade.Também por esse mesmo motivo, com carácter igualmente protetor, a imagem da cabeça da Medusa surge, em época romana, com um valor apotropaico de proteção, quer representada em mosaicos, a exemplo do de Abelterium/Alter do Chão, em camafeus, em páteras, como a da Lameira Larga, Penamacor (Peça do Mês Comentada de maio de 2014), pertencente também ao MNA, em escudos, couraças ou mesmo em elementos arquitetónicos decorativos. Ou seja, o valor apotropaico da Medusa ultrapassa o âmbito estritamente bélico, de tal forma que, embora mantendo o seu lugar primordial em couraças e escudos, passa a marcar presença em lugares públicos, para os proteger. Comum é, portanto, a representação da cabeça de Medusa em alguns clipei que fazem parte da ornamentação dos edifícios públicos romanos dos séculos I-II, como sucede nos fora de Mérida e de Tarragona, que têm também um poder de amparo, protegendo os lugares das forças malignas.

 

 

 

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Estreia a 9 de outubro, às 16h00
"PORTUGAL POR MIÚDOS" de José Jorge Letria

No âmbito de um protocolo celebrado entre a Direção-Geral do Património Cultural e a Foco Lunar, estreia, no MNA, um grande espetáculo de Teatro para as escolas, baseado numa das obras literárias de autor/escritor: José Jorge Letria - "PORTUGAL PARA MIÚDOS".

Incluído no Plano Nacional de Leitura, o "Portugal para Miúdos" é aconselhado aos alunos do 1.º e 2.º Ciclo de Escolaridade.

Este ano o "Portugal por Miúdos" estará em cena no Museu Nacional de Arqueologia (Mosteiro dos Jerónimos).

Recomendado no estudo da História de Portugal dos 2º, 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade, "Portugal por Miúdos" apresenta uma retrospetiva histórica, divertida, que vai desde D. Afonso Henriques à Revolução dos Cravos, não esquecendo a Batalha de Alcácer-Quibir nem o Cabo das Tormentas.

"Portugal por Miúdos" conta aos mais novos os episódios mais marcantes da História de Portugal, num conjunto de versos ligeiros, alegres e cheios de ritmo.

É uma viagem viva, divertida, cheia de movimento e de cor, recorrendo às potencialidades do Video Mapping.

Com três atores em palco, no espetáculo surgem vários cenários reais projetados em vídeo mapping, desenvolvidos para esta peça, dos diversos monumentos e lugares relevantes do nosso país: Castelo de Óbidos, Convento de Mafra, Abadia de Alcobaça, etc.

Acreditamos que aprender os factos da História de Portugal, com os olhos postos no futuro, pode ser muito importante no desenvolvimento e formação do jovem público!

Mais informações:
reservas@focolunar.com
https://www.facebook.com/focolunar/
916 762 706 | 961 785 599

 

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22 de outubro, às 15h00
"MAR DE TRIGO". Em torno da função portuária. O Universo e legado de Maria Luísa Blot

Para mais informação, clique aqui.

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Extramuros

 

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Até 5 de outubro
Exposição "Quem nos escreve desde a Serra", na Zona Ribeirinha de Silves

A exposição de rua itinerante sobre as estelas com escrita do Sudoeste e da Idade do Ferro pode ser visitada junto ao rio Arade, na Zona Ribeirinha da cidade de Silves. Para além dos temas referidos, revela-nos também como onde habitavam, como viviam e morriam as comunidades que nos deixaram esta primeira manifestação de escrita da Península Ibérica e uma das mais antigas da Europa e que está, ainda hoje, por decifrar. Aqui podemos ainda conhecer o papel que teve o MNA na investigação da escrita do Sudoeste e os principais protagonistas no concelho de Silves. 
 
A exposição conta ainda com uma abordagem contemporânea do tema pelos artistas plásticos El Menau e Ângela Menezes através da apresentação de uma pintura mural e de uma instalação das vogais da escrita do Sudoeste em grandes dimensões e retro-iluminada.
 
Este é o sétimo local onde está patente a exposição organizada pela Câmara Municipal de Loulé e pelo Projecto ESTELA, com o apoio da Câmara Municipal de Silves, da Direção-Geral do Património Cultural, do MNA e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

 

 

 

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Até 9 de outubro
Exposição "Arqueologia em Portugal: Recuperar o Passado em 2015" em Coruche

A exposição de divulgação científica "Arqueologia em Portugal: Recuperar o Passado em 2015", que  tem como objetivo revelar o conhecimento gerado pela arqueologia e sensibilizar o público para algumas das mais importantes intervenções e descobertas arqueológicas feitas em Portugal.

A intervenção arqueológica no sítio do Cabeço do Pé da Erra (Coruche), realizada por Victor S. Gonçalves e Ana Catarina Sousa (UNIARQ - FLUL), no âmbito do Projecto ANSOR - Antropização do Vale do Sorraia, mereceu destaque nesta exposição.

Mais informação sobre o Projecto ANSOR.

Mais informação sobre a exposição itinerante Arqueologia em Portugal: Recuperar o Passado.

 

 

 

Exposição “ O Tempo Resgatado ao Mar"

Até 31 de dezembro
Exposição "O Tempo Resgatado ao Mar" no Museu de Artes Decorativas, do Município de Viana do Castelo

Após a sua apresentação no MNA e no Museu da Pedra, em Cantanhede, chega a vez de se mostrar no Museu de Artes Decorativas, em Viana do Castelo, na terceira etapa de um périplo que levará esta exposição a todo o país.

A exposição foi visitada pelo Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, no âmbito da deslocação a Viana do Castelo para participar no Cortejo Histórico-Etnográfico da Romaria da Senhora da Agonia.

 

Internacional

 

Até 5 de outubro
Exposição "EMEE Young Scenographers Contest " no Parlamentarium, em Bruxelas

O "Concurso de Jovens Cenógrafos", foi uma competição de design interdisciplinar, integrado no Projeto EMEE: Eurovision Museums Exhibiting Europe, no qual o MNA é um dos parceiros do consórcio. Sob o tema "One Object – Many Visions – EuroVisions", jovens designers foram convidados a criar ideias e desenvolver conceitos para, em múltiplas perspetivas, efetuar uma apresentação sinestésica dos objetos a expor, com o objetivo de encontrar novas abordagens transculturais na apresentação de objetos regionais (locais) integrados numa dimensão europeia (global), através de conteúdos de design expositivo contemporâneo, com novos formatos de apresentação.

Depois de itinerar pelos países integrantes no projeto, entre os quais Portugal, tendo estado patente no MNA em fevereiro de 2016, a exposição chega por fim a Bruxelas, por ocasião da reunião final do projeto.

EMEE Young Scenographers Contest - Award Ceremony - Graz, May 2015

 

 

 

Até 16 de outubro
Exposição "Lusitania Romana. Origen de dos pueblos / Lusitânia Romana. Origem de dois povos" no Museu Arqueológico Nacional, em Madrid

A exposição "Lusitania Romana. Origen de dos pueblos / Lusitânia Romana. Origem de dois povos" chega agora ao fim no Museo Arqueológico Nacional, em Madrid, depois de apresentada no Museu Nacional de Arte Romano (MNAR), em Mérida, e no MNA, em Lisboa.
 
Resultado de uma organização conjunta esta mostra conta com bens culturais de grande interesse arqueológico, histórico e artístico, pertencentes a diversos museus e instituições culturais de Portugal e Espanha.

Lusitania Romana. Origen de dos pueblos

 

 

Para ver

 

Exposições permanentes

 

Tesouro

Tesouros da Arqueologia Portuguesa

Coleção de ourivesaria arcaica constituída por 1.500 peças, das quais 600 se encontram expostas, fruto de aquisições e recolhas avulsas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria pré-romana, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional".

 

Egito

Antiguidades Egípcias

Coleção constituída por mais de 500 peças das quais cerca de 300 se encontram expostas. O acervo é o maior de Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos.

 

Exposições temporárias

 

Religioes

Religiões da Lusitânia. Loquuntur Saxa

Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.

 

EMEE

A Europa através dos nossos objetos: Um objeto, muitas visões / Europe through our objects: One object, many visions

O Projeto EMEE: Eurovision Museums Exhibiting Europe tem como principal objetivo proporcionar aos visitantes a reinterpretação do património comum europeu.

Esta exposição apresenta 5 objetos de diferentes períodos históricos provenientes do território português, mas que poderiam ser encontrados em qualquer parte da Europa.

Os visitantes são convidados a (re)descobrir os objetos de diferentes formas e a reinterpretá-los.

 

memoriasaotorpes

Memórias da praia de São Torpes

Em 1591 foi escavado na praia de S. Torpes (Sines) um monumento funerário que se supôs ser o túmulo deste mártir do século I. A cuidadosa descrição dos trabalhos efetuados faz, deste caso, um dos momentos percursores da Arqueologia Portuguesa. Mas a praia de S. Torpes tem uma outra história rica em costumes e tradições. Hoje, assistimos ao quebrar de antigas barreiras de separação entre áreas do saber, que permitem o desenvolvimento de diálogos cada vez mais profícuos e que permitem o aprofundamento do conhecimento do Homem, no espaço e no tempo. Propomos alguns destes diálogos nesta exposição.

 

A Biblioteca está aberta de segunda a sexta, entre as 10h00 e as 17h00. 

O seu catálogo bibliográfico encontra-se disponível na página da rede de bibliotecas da DGPC e pode contactar o serviço através do endereço de e-mail biblioteca@mnarqueologia.dgpc.pt.

 

Aconteceu

 

Extramuros

 

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Inauguração do Núcleo Regional do Megalitismo de Mora

Teve lugar, no passado dia 15 de setembro, a inauguração o Núcleo Regional do Megalistismo de Mora, sediado na antiga Estação Ferroviária.

Com o intuito de dar a conhecer e valorizar o seu património megalítico, este museu apresenta na sua exposição 93 peças das coleções do MNA, provenientes daquela localidade e recuperadas em escavações de Vergílio Correia e Manuel Heleno.

 

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Este núcleo museológico vai ficar integrado numa rede onde já se encontra o Fluviário de Mora. Terão bilhetes conjuntos e espera-se que os 50.000 visitantes/ano do Fluviário passem também pelo Núcleo Regional do Megalistismo.

A não perder!

 

No MNA

 

Jornadas Europeias do Património

Teve lugar, entre os dias 23 e 25 de setembro, mais uma edição das Jornadas Europeias do Património, este ano com o tema "Comunidades e Culturas", pretendendo-se destacar a importância da relação entre o Património e as Comunidades, elemento tão importante no que diz respeito à preservação da sua herança cultural.

O MNA, concebido por José Leite de Vasconcelos para reunir elementos materiais das comunidades que habitaram o território atualmente português desde há milénios, acumulando um notável acervo arqueológico mas também etnográfico, voltou a juntar-se a esta iniciativa com diferentes atividades.

No dia 23, a pintora Mariola Landowska guiou os presentes pela sua arte, que estabelece um diálogo entre sua pintura contemporânea e a arte rupestre do Brasil e Portugal. No mesmo dia, um grupo de seniores da freguesia de Belém tiveram a oportunidade de participar numa atividade no âmbito do Projeto EMEE: Eurovision Museums Exhibiting Europe.

No sábado, dia 24, os visitantes puderam assistir à construção de uma jangada de canas e descobrir o que está por detrás desta tradição de Sines, com o Arquiteto João Carvalho.

No dia 25, Ricardo Pinto deu a conhecer um pouco mais da história do Mosteiro dos Jerónimos, durante a manhã, e o Projeto Estreitando Margens animou a tarde do MNA, com música teatro e uma pequena mostra expositiva, numa tentativa de estreitar laços entre a região do Amapá (Brasil) e Portugal.

 

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Conferências

O MNA, durante o mês de setembro foi palco para diversas conferências.

A 10 de setembro, Ricardo Pereira e Lídia Fernandes, no âmbito das exposições "Memórias da Praia de São Torpes" e "Religiões da Lusitânia", focaram a sacralização de espaços, sobretudo sobre a égide do Cristianismo, através da identificação dos locais onde Santos Mártires, São Torpes e São Vicente, deram à costa.

 

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Depois de distinguido com o 1.º prémio, na categoria de documentário, no I Festival de Cinema Arqueológico de Castilla y León, que teve lugar em Zamora, e de ser exibido no Museo de Zamora e no Museo Arqueologico Nacional, o documentário "O Ouro de Tresminas", bem como o prémio Viriato de Ouro, foram exibidos no MNA. Foi também apresentado o catálogo do Centro Interpretativo de Tresminas, que dá a conhecer aquele complexo mineiro romano.

 

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O MNA recebeu ainda sessões do 30.º Congresso da Rei Cretariae Romanae Fautores, organizado pela UNIARQ, e que reuniu cerca de 190 especialistas, de 29 países, do estudo da cerâmica romana. Uma das sessões tratou-se de um hands-on, onde foi dada a possibilidade de conhecerem cerâmica proveniente de Balsa, Lisboa e Tróia, pertencente às coleções do MNA. Para esta ocasião, foi ainda elaborada uma pequena mostra que lembra a passagem de Howard Comfort, fundador daquela associação, por Portugal, tendo mesmo visitado o MNA, e os primeiros Fautores portugueses, dos quais se destacam Bairrão Oleiro e Adília Alarcão.

 

Sobre a peça que ilustra o cabeçalho:

Fragmento de estátua de Vénus
N.º Inv. 994.9.8
Capela da Granjinha, Chaves

Perna direita nua de uma estátua feminina junto a uma jarra alta coberta parcialmente por um longo panejamento. A perna está cortada pela coxa, o pé quase inteiramente mutilado bem como a boca do vaso, os panejamentos e a própria base. Trata-se da representação de uma estátua nua de Vénus preparando-se para o banho junto ao vaso que conteve a água (loutrophoros) e agora serve de suporte ao vestuário. Este tipo de representação insere-se no numerosíssimo grupo de Vénus que, imitando as representações do mundo helenístico a partir do século V a.C., os artistas romanos reproduziram ou repetiram.

Esta peça foi integrada nas coleções por ordem do Ministério das Obras Públicas em 1897. Possui o Nº de Inventário Antigo 18654, onde não é referida a sua proveniência, pelo que foi publicada no Catálogo de Escultura Romana (1995) como de proveniência desconhecida. No Álbum de Desenhos de Roque Gameiro é, contudo, identificada com a proveniência acima mencionada.

 

 

Direção: António Carvalho | Edição: Carla Barroso | Textos: Equipa técnica do MNA, Foco Lunar, Pedro Barros
Imagens: equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direcção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC); Câmara Municipal de Alter do Chão; Foco Lunar; Divisão de Documentação, Comunicação e Informática / Direcção-Geral do Património Cultural (DDCI/DGPC); Câmara Municipal de Mora
Vídeos: Câmara Municipal de Viana do Castelo; Projeto EMEE; Acción Cultural Española (AC/E)
 

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