Re: [Archport] Circular nº4 (revista) do IPA
De facto as actuais máquinas digitais permitem maiores valores de
píxeis que podem compensar a falta de dpis. No entanto o problema
coloca-se a partir do momento em que reduzimos os píxeis para atingir
as dimensões de imagem que se pretende, neste caso 15x10cm. A partir
dessa altura todas as tentativas de ampliação da imagem resultam em
perda de qualidade.
Portanto, a melhor opção, a meu ver e no âmbito da gestão de colecção
fotográfica, é a manutenção do ficheiro original (no caso da máquina
fotográfica digital e sejam quais forem os megapíxeis a partir dos
2.1). No caso da fotografia ser seleccionada para publicação, qualquer
designer procederá de modo a reduzir a imagem sem perder os valiosos
dpis, como por exemplo trocar píxeis por dpis? ou seja, na função de
escala ou redimensionamento da imagem, define os dpis que pretende
(exemplo: 300). Este aumento de dpis fará automaticamente uma redução
de píxeis (confirmar no Adobe Photoshop ou Corel Paint? no Gimp tal
não acontece). Assim podemos reduzir a imagem para o tamanho que
desejarmos mantendo a capacidade de a aumentarmos se o desejarmos.
A impressão em papel, como já havia dito, é uma opção.
No entanto, no que respeita à impressão, concordo com o Ricardo
Abranches, uma vez que, como tudo o que envolve a arqueologia, até na
fotografia se tem que aplicar políticas de conservação adequadas que,
neste caso, julgo que se revelariam ineficientes pois cada um utiliza
o material que melhor lhe aprouver. Daí também concordar com Vítor S.
Gonçalves na necessidade de, já que se está a ?padronizar?,
estabelecer o tipo de papel, o tipo de tinta o que nos leva
inevitavelmente às marcas.