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[Archport] Circular nº 4 (revista)

Subject :   [Archport] Circular nº 4 (revista)
From :   "Miguel Marques" <mecamarques@gmail.com>
Date :   Wed, 31 Jan 2007 15:52:29 +0000

Caros colegas,
 
não sei se venho acrescentar algo à discussão vigente, contudo, gostava de partilhar a minha opinião. De facto tenho de concordar que esta circular veio acrescentar os relatórios pendentes, pois mandar cd's com fotos difitais, mais anexos com fotos em formato papel, parece-me algo redundante. Até porque fica a dúvida, onde guardarão tantas fotos que chegarem aos serviços do IPA? E se uma escavação tiver milhares de fotos, como suportar esses elevados custos de revelação, quando a fiabilidade digital permite visualizar as fotos, sem haver corrupção temporal sobre os elementos?
De qualquer forma, os dpi's são, de facto, um engodo na era digital. Na era digital, os dpi's não fazem sentido nos interfaces informáticos, pois como foi dito,  são reportados às impressões em papel. Os pixeis fazem a diferença na qualidade de foto. Obviamente que as fotos deveriam todas ter um minimo de 6 MP,pois é a dimensão considerável que permite as ampliações sem perder definição. De resto, tudo depende da máquina que se usar e da forma como se usa, isto porque a maioria dos arqueólogos usa as máquinas em modo automático, e "congela" em fotografia da forma como a máquina "lê" o local. Contudo, o melhor seria usar a máquina em modo de exposição P, porque assim a máquina controla o diafragma e o obturador, masfica a cargo do arqueólogo regular a sensibilidade ( ISO ou ASA) e o flash. A sensibilidade torna-se fulcral porque determina a granulidade da foto a partir dos pontos de luz existentes, ou seja, a ISO deve ser regulada num formato baixo tipo 100 ou 200, porque torna a foto mais limpa. O aumento da ISO de 800 para cima é que exponencia o grão nas fotos, dando um aspecto terrível nas ampliações. A ISO a 100 ou 200 é recomendável em dias ou situações em que haja luz, porque a maquina não precisa de activar os pontos sensiveis de luz para iluminar a foto. Em situações de fraca luminosidade ou à noite é que será aconselhável captyar imagens a ISO 800 pois aí é que a máquina precisará que haja mais pontos sensiveis de luz para focar e captar correctamente a imagem. A questão dos formatos também é discutivel, pois o jpeg é um formato de compressão enquanto fechado, pois não transmite o real valor do ficheiro. Pois tirando uma fotografia em resolução 6.0 o jpeg converte o ficheiro fechado num valor menos pesado, mas ao abrir, a qualidade da foto mantém-se. Enquanto que em tiff ou raw as imagens mantêm o valor quer abertas, quer fechadas,o que ocupa imenso espaçona máquina.
Voltando ao tema, creio ser desnecessário a impressão em formato papel, pois além do elevado número de fotos e dos elevados custos, creio que a visualização de imagens a partir dos formatos digitais é suficiente para ficar em arquivo. Contudo, sou favorável a que haja alguma seleccção de fotos a acompanhar os relatórios para contextualizar os sítios intervencionados.
E permitam-me,ainda, concordar com a afirmação de solicitar à APA que acorde da sua letargia e seja interventiva de forma a poder proporcionar fundamentos sobre os temas aqui discutidos.
 
M.Marques

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