Lista archport

Mensagem

Re: [Archport] Circular nº 4 (revista)

To :   "archport" <Archport@lserv.ci.uc.pt>
Subject :   Re: [Archport] Circular nº 4 (revista)
From :   Maria José Almeida <m.jose.almeida@cm-cascais.pt>
Date :   Wed, 31 Jan 2007 17:43:53 -0000

Porque se fala da APA nestas últimas mensagens, aparentemente em resposta à minha, devo esclarecer que as observações que fiz não foram em nome da APA mas em meu nome pessoal, enquanto arqueóloga que tem trabalhados nos últimos anos na área dos sistemas de informação, nomeadamente aqui na Câmara Municipal de Cascais.
 
Em nome da APA (porque efectivamente sou vice-presidente desta associação) venho lembrar que em Novembro de 2005 foi realizado no Museu Nacional de Arqueologia um Workshop com o título "Documentação e Sistemas de Informação de Registos Arqueológicos". Foi uma reunião de trabalho muito proveitosa em que estas e muitas outras questões foram debatidas. Contamos publicar as respectivas actas nos próximos meses, provavelmente como parte integrante da revista Praxis Archaeologica já que, infelizmente, nem todos os participantes entregaram os seus textos e o número de páginas não justifica a edição autónoma.
 
Estes textos, que reflectem a reflexão feita por todos os participantes nesse Workshop, serão oportunamente enviados à consideração da(s) instituição(ões) da tutela, como aliás já foi feito com o dossier temático do primeiro número da revista dedicado à necessidade de revisão da legislação aplicável ao património arqueológico e ao exercício profissional da arqueologia.
 
Podemos sempre voltar a organizar uma iniciativa semelhante ou reuniões de trabalho orientadas para áreas específicas do registo de informação, caso haja participantes interessados, sejam ou não associados da APA.
 
Mais informação sobre a iniciativa realizada podem ser encontradas em
 
http://www.aparqueologos.org (secção actividades)
 
e, já agora, divulga-se outra vez o endereço da revista Praxis Archaeologica:
 
http://www.praxisarchaeologica.com
 
Maria José de Almeida
Vice-presidente da APA e arqueóloga na Câmara Municipal de Cascais
 
 

De: archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de Miguel Marques
Enviada: 31 de Janeiro de 2007 15:52
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: [Archport] Circular nº 4 (revista)

Caros colegas,
 
não sei se venho acrescentar algo à discussão vigente, contudo, gostava de partilhar a minha opinião. De facto tenho de concordar que esta circular veio acrescentar os relatórios pendentes, pois mandar cd's com fotos difitais, mais anexos com fotos em formato papel, parece-me algo redundante. Até porque fica a dúvida, onde guardarão tantas fotos que chegarem aos serviços do IPA? E se uma escavação tiver milhares de fotos, como suportar esses elevados custos de revelação, quando a fiabilidade digital permite visualizar as fotos, sem haver corrupção temporal sobre os elementos?
De qualquer forma, os dpi's são, de facto, um engodo na era digital. Na era digital, os dpi's não fazem sentido nos interfaces informáticos, pois como foi dito,  são reportados às impressões em papel. Os pixeis fazem a diferença na qualidade de foto. Obviamente que as fotos deveriam todas ter um minimo de 6 MP,pois é a dimensão considerável que permite as ampliações sem perder definição. De resto, tudo depende da máquina que se usar e da forma como se usa, isto porque a maioria dos arqueólogos usa as máquinas em modo automático, e "congela" em fotografia da forma como a máquina "lê" o local. Contudo, o melhor seria usar a máquina em modo de exposição P, porque assim a máquina controla o diafragma e o obturador, masfica a cargo do arqueólogo regular a sensibilidade ( ISO ou ASA) e o flash. A sensibilidade torna-se fulcral porque determina a granulidade da foto a partir dos pontos de luz existentes, ou seja, a ISO deve ser regulada num formato baixo tipo 100 ou 200, porque torna a foto mais limpa. O aumento da ISO de 800 para cima é que exponencia o grão nas fotos, dando um aspecto terrível nas ampliações. A ISO a 100 ou 200 é recomendável em dias ou situações em que haja luz, porque a maquina não precisa de activar os pontos sensiveis de luz para iluminar a foto. Em situações de fraca luminosidade ou à noite é que será aconselhável captyar imagens a ISO 800 pois aí é que a máquina precisará que haja mais pontos sensiveis de luz para focar e captar correctamente a imagem. A questão dos formatos também é discutivel, pois o jpeg é um formato de compressão enquanto fechado, pois não transmite o real valor do ficheiro. Pois tirando uma fotografia em resolução 6.0 o jpeg converte o ficheiro fechado num valor menos pesado, mas ao abrir, a qualidade da foto mantém-se. Enquanto que em tiff ou raw as imagens mantêm o valor quer abertas, quer fechadas,o que ocupa imenso espaçona máquina.
Voltando ao tema, creio ser desnecessário a impressão em formato papel, pois além do elevado número de fotos e dos elevados custos, creio que a visualização de imagens a partir dos formatos digitais é suficiente para ficar em arquivo. Contudo, sou favorável a que haja alguma seleccção de fotos a acompanhar os relatórios para contextualizar os sítios intervencionados.
E permitam-me,ainda, concordar com a afirmação de solicitar à APA que acorde da sua letargia e seja interventiva de forma a poder proporcionar fundamentos sobre os temas aqui discutidos.
 
M.Marques

--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e está livre de vírus.
--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e está livre de vírus.
Mensagem anterior por data: [Archport] Circular nº 4 (revista) Próxima mensagem por data: Re: [Archport] Circular nº4 (revista) do IPA
Mensagem anterior por assunto: [Archport] Circular nº 4 (revista) Próxima mensagem por assunto: [Archport] Circular nº4 (revista) do IPA