É, de facto, uma situação muito grave,
inclusivamente porque se trata de um bem situado na fronteira, o que constitui,
por parte do noso País, uma violação dos direitos do estado Espanhol. Foi no
País vizinho, aliás, que soube do problema, devido à irritação dos responsáveis
de lá pela irresponsabilidade lusa para como que entendem ser, também, o seu
património.
No mínimo, não "ficamos bem na fotografia", sendo
que o mais grave, obviamente, são os danos bjectivos que se impuseram à
estrutura.
Luiz
Oosterbeek --------------------------------------------------------- Secretary-General UISPP
- International Union of Prehistoric and Protohistoric Sciences Instituto
Politécnico de Tomar Av. Dr. Cândido Madureira 13 P - 2300 TOMAR tel.
(+351) 249346363; fax (+351) 249346366
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indicado(s). Contém informação para um fim específico, com carácter
confidencial, ou reservado, protegido pela legislação adequada. Se recebeu este
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eliminação imediata de toda a informação nele contida.
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, October 17, 2007 3:13
PM
Subject: [Archport] Ponte Romana de
Segura
Idanha-a-Nova
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Reparação de ponte romana
com cimento é ?grave?
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O director regional da
delegação de Castelo Branco do ex-IPPAR classificou como ?muito
grave? a reparação com cimento de uma ponte romana na
região.
A Ponte de Segura (concelho de Idanha-a-Nova)
mantém a estrutura base de origem romana, apesar do tabuleiro já
ter sido reconstruído séculos depois. Em declarações à agência
Lusa, o director do ex-Instituto Português do Património
Arquitectónico (IPPAR), José Afonso, referiu que a ponte liga
Portugal e Espanha sobre o Rio Erges e ?é gerida pela empresa
Estradas de Portugal, responsável pela obra de reabilitação e
reforço estrutural da estrutura?. ?Foi feito o revestimento de
algumas sapatas com cimento, que é o maior veneno do património,
da arquitectura e construção tradicional. É um processo
irreversível. Aliás, em contacto com a humidade ou chuvas, forma
um ácido que ataca a pedra?, lamentou. Segundo aquele
responsável, devia ser usado ?o mesmo tipo de cimento que era
fabricado pelos romanos?, mantendo os materiais ancestrais.
?Trata-se de património importante, só que não está classificado.
É uma ponte internacional e para a classificar é preciso envolver
entidades dos dois países, o que tem representado alguma
dificuldade?, explicou José Afonso. De acordo com o
responsável, ?ao não estar classificada, legalmente não é
necessário haver comunicação ao Instituto Português do Património
Arquitectónico (IPPAR) para intervir naquela construção romana?.
?Mas devia haver prudência, sentido de responsabilidade e
cidadania da parte dos técnicos no sentido de cuidar bem de uma
ponte que, independentemente de estar classificada ou não, é
património histórico de todos?, sublinha. José Afonso admite
que outros casos semelhantes possam ocorrer, porque, ?em Portugal,
os técnicos envolvidos nestes trabalhos continuam a agir sem
sentido de responsabilidade?. Por outro lado, ?a legislação nestes
casos devia ser mais simples e o Estado devia actuar mais depressa
quando se detectam os problemas?. Sem formas legais de actuar,
José Afonso considera importante lançar o alerta sobre a situação.
?Acho que a própria Estradas de Portugal já foi alertada e está a
par do problema?, refere. Apesar das diversas tentativas, a
Agência Lusa não conseguiu obter esclarecimentos da Estradas de
Portugal.
| http://www.asbeiras.pt/?area=cbranco&numero=50642&ed=17102007 |
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