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A propósito da importância
da arqueologia e da forma como é tratada, não querem assinar esta
petição?
a ADIM agradece
Se ainda não assinou esta petição... faça-o
agora. A causa precisa de mais assinaturas.
Mobilize os colegas, amigos, esposos
e familiares e reenvie aos seus contactos para
darem o seu contributo a esta causa. O património
agradece.
Subject: PETIÇÃO POR MONSARAZ
PELA CONSERVAÇÃO DO
PATRIMÓNIO HISTÓRICO E PAISAGÍSTICO - MONSARAZ E A SUA
ENVOLVENTE
Na sequencia do processo das obras de destruição
das "Ladeiras de Monsaraz" e de "Criação de Parque de
Estacionamento em Monsaraz em Zona Interdita à Construção"
junto se envia link com informações de todo o processo e link
para petição on-line. Agradecemos ainda que colabore na divulgação e a
distribuição deste e-mail e desta petição pela sua rede de
contactos.
Para mais informações
consultar
para: Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz
Como resultado dos ataques que a Câmara Municipal de Reguengos
de Monsaraz tem vindo a desenvolver contra os interesses patrimoniais da vila de
Monsaraz, pela execução de um projecto que tem o título de "recuperação e
requalificação da ladeiras pedonais de Monsaraz" mas em que não há analogia
entre este título e a forma bárbara como as calçadas estão a ser destruídas,
pois temos todos vindo a assistir à destruição de caminhos centenários e,
pasme-se, à construção de um parque de estacionamento automóvel em local por lei
proibido e sem acompanhamento inicial arqueológico, vimos por este meio pedir
que se digne mandar cancelar estas obras pois a memória cultural de um povo não
pode ser assim apagada por acção daqueles que prestigiam a "cultura do betão" e
que tendencialmente agem movidos por interesses próprios.
Depois de terem os
responsáveis da Câmara Municipal ignorado o pedido do IGESPAR para suspensão das
obras, esperamos agora que o Senhor Presidente siga a razão e mande parar tão
inconvenientes obras.
http://www.PetitionOnline.com/Monsaraz/
--
ADIM - Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz
Travessa da
Misericórdia 7200-175 Monsaraz
Telef. 266 557 425 Telem. 963 960 602
adim.monsaraz@gmail.com
www.adim-monsaraz.pt
Para mais informações
consultar
----- Original Message -----
Sent: Monday, January 07, 2008 12:21
PM
Subject: Re: [Archport]SITUAÇÃO DA
ARQUEOLOGIA EM PORTUGAL
Não vou perder muito tempo com o chorrilho de banalidades que o nosso
amigo "Silva-endovelicus" aqui apresentou.
Creio que se pode sintetizar o "nosso amigo" da seguinte forma:
A IGNORÂNCIA É MUITO ARROGANTE!!!
Também me despeço com amizade
André Nascimento
On 1/5/08, Lucia
Afonso <lumapi@hotmail.com>
wrote:
O
que é um/uma arqueólogo/a? O que e arqueologia? Como
defenir?
B. G. Trigger no seu livro A History of
Archeological Thought (Cambridge,
1989: 371) define arqueologia como o
estudo do comportamento humano e as
suas mudanças culturais ao longo do
passado. Acrescenta também que a
arqueologia, assim como o seu
próprio objecto de estudo (culturas e
sociedades) foi ficando sujeita a
várias alterações ao longo dos
séculos-onde objectivos se alteram ou por
substituíção ou elaboração
(1989:
370-411).
Quais são as semelhanças ou/e diferenças
em Portugal, na Europa, na America
do Norte e outras partes do
mundo?
Por exemplo nas Universidades da America do Norte, o
que se chama
arqueologia prehistórica e arqueologia histórica (estudo
colonial e
postcolonial) é ensinada sob a disciplina de
antropologia. Assim este tipo
de arqueologia passa a ser uma
subdisciplina de antropologia-a qual estuda o
desenvolvimento cultural
humano através do tempo (Thomas R. Hester Field
Methods in Archeology
1997: 5). Arqueologia industrial e arqueologia
subaquática
são consideradas especialidades dentro da arqueologia histórica
(Hester
1997: 8). Nos EU arqueólogos/as especializados na antiga Grécia e
o
Império Romano é chamada 'Classical Archeology" normalmente sub a
tutela dos
estudos clássicos (antiguidade) ou história da
arte.
E há muitas mais variantes e especialidades....
Arqueologia Medieval,
Biblical Studies; Oriental Studies, Egyptomology;
Middle Eastern Studies;
Geoarcheology; Zooarcheology; Bioarcheology;
Paleobotany; ethnoarcheology;
the Archeology of Gender.. Estudos sob a
tutela de institutos ou sob a forma
interdisciplinary de várias
faculdades.
----- Original Message -----
From:
"Alexandre" <no.arame@gmail.com>
To: <endovelicvs@iol.pt>
Cc: < Archport@ci.uc.pt>
Sent:
Saturday, January 05, 2008 1:35 PM
Subject: Re: [Archport]SITUAÇÃO DA
ARQUEOLOGIA EM PORTUGAL
> A ideia do arqueólogo conseguir ser
uma classe corporativista procurando a
> cisão com as outras áreas do
conhecimentos é das coisas mais mórbidas que
> por aqui li
ultimamente, simplesmente porque é ímpossivel uma vez que o
>
tradicional arqueólogo tem uma formação deficiente em todas as áreas
> científicas à excepção da história. Mais uma vez repito que para
saber de
> história basta saber ler, para saber escavar basta saber
ver. Qualquer
> técnico de arqueologia não licenciado é sabido que
escava e desenha tão
> bem como um arqueólogo.
A um
arqueólogo - como aliás, a qualquer outro técnico qualificado em
qualquer
ramo do saber - não se exige que "saiba história" ou que
"saiba escavar
ou desenhar", per si.
Exige-se, isso sim, que domine bem essas
competências e esses
conhecimentos e que, dominando-as, produza
ciência.
Peguemos na escavação de um naufrágio - pede-se a quem
intervém que
seja qualificado em mergulho, se calhar descompressivo e com
misturas
respiratórias; que tenha pelo menos carta de marinheiro e
utilizar uma
embarcação; que saiba montar e manter equipamento de
escavação,
motobombas, compressores, etc.; que entenda de tecnologia
náutica e da
sua evolução ao longo dos tempos; que saiba utilizar as
tecnologias de
detecção remota, o sonar de varrimento lateral, o
perfilador de
sedimentos, o magnetómetro de protões e por aí
fora...
Agora, será que alguém dominar SÓ essas técnicas todas faz
desse
alguém um arqueólogo? Não: é preciso que esse alguém, utilizando
todas
essas técnicas, saiba planear uma intervenção de acordo com
os
principios metodologicos em curso, que saiba interpretar o
registo
arqueológico e que, utilizando toda uma bagagem de
conhecimentos
adquiridos pela experiência, em congressos e principalmente
através de
uma leitura aturada e intensiva da bibliografia existente,
saiba, para
além de interpretar, propor teorias e criar hipóteses
científicas que
integrem aquele sítio subaquático que escavou no corpus
científico de
todos os demais sítios inventariados, escavados e,
eventualmente,
publicados (já agora, curso algum de universidade alguma
em Portugal
habilita qualquer licenciado em arqueologia ab initio a
fazer
arqueologia subaquática)
_______________________________________________
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