Desta vez o bode expiatório foi o J. Silva, enquanto uns continuam a beber cházinho nas catacumbas do poder Arqueológico, muito bem sossegadinhos. Assim continuamos na mesma. João Paulo Pereira Nota: Esta mensagem não implica qualquer compromisso de qualquer tipo da instituição.
--- Begin Message ---To : <archport@ci.uc.pt>Subject : Re: [Archport] SITUAÇÃO DA ARQUEOLOGIA EM PORTUGALFrom : <endovelicvs@iol.pt>Date : Mon, 7 Jan 2008 18:12:46 -0000Caríssimos Não se trata de insultos. Num debate tem que haver prós e contras. Caso contrário seria um debate parcial. Se os comentadores fossem todos arqueólogos o debate seria mais pobre. Dado que compreendo os problemas que alguns assuntos trazem não vou contribuir mais para a discussão e sendo "persona non grata". A minha ideia é a mesma de sempre, sem insultar a classe ou as pessoas que a ela pertencem penso muito sinceramente que o arqueólogo é uma peça na engrenagem de um sistema que deveria ser bem oleado e afinado. A arqueologia não poderá ser uma classe que se auto-proclama a única dona, defensora e estudiosa do património, mas sim mais uma das muitas ciências que contribuem para o efeito. Sou profundamente contra uma ordem dos arqueólogos, assim como contra qualquer acção que promova o corporativismo da arqueologia dado que o único objectivo da mesma é a intervenção em bem que supostamente é público. Dentro do regime do património público deixa-me muitas dúvidas essas pretens ões. Despeço-me pela última vez acerca deste assunto por falta de compreensão dos camaradas, mas sempre com muita amizade e sentido que fui mal interpretado; J.Silva _______________________________________________________________________________________ E facil encontrar o dinheiro dos seus sonhos... Saiba mais em http://www.iol.pt/correio/rodape.php?dst=0710081
Perante a grave situação que a arqueologia se encontra presentemente e alguns dos comentários realizados ao longo destes dias na Archport, sinto que existe uma dissipação das forças e contradição no seio de quem pratica arqueologia.
Penso que numa altura como esta se deve tentar unir para se encontrar uma solução, e não insultarem-se uns aos outros que não leva a lado nenhum.
Felizmente também tem sido sugerido algumas soluções no Archport, como a criação de uma Ordem, proposto por Telmo Pereira. Penso que os esforços deveriam ser nesse sentido. Mesmo que nem todos concordem com isso, pelo menos devia-se organizar um encontro onde as ideias fossem debatidas e tentar chegar a uma solução que confira mais solidez dentro da arqueologia.
> Date: Mon, 7 Jan 2008 17:28:51 +0000
> From: endovelicvs@iol.pt
> To: archport@ci.uc.pt
> Subject: Re: [Archport] SITUAÇÃO DA ARQUEOLOGIA EM PORTUGAL
>
> Caríssimos
>
> Escrevi algumas palavras no seguimento da opinião do rudolfo_dias. Não sei porque não o atacaram também dado que os nossas ideias possuem o mesmo sentido. No entanto admito que foi uma pequena provocação para ver até que ponto havia união e corporativismo.
> Dado que nesta casa é tudo gente de bem que quer é salvar o património e desenvolver a arqueologia lusa vou deixar mais uma pequena provocação: Juntem-se os arqueólogos, professores e doutores desta casa e por turnos vão acompanhar as obras do Alqueva de BORLA dado que o avençado que lá estava saiu como era esperado no ínicio do ano. Há muita gente com licenciatura noutras áreas a trabalhar por AMOR à camisola nesta área da arqueologia, coisa que nem todos os arqueólogos se podem gabar. É certo que trabalhar de borla não arranja comida para os filhos, mas para quem só sabe pregar aos peixinhos, não vejo melhor saída.
> Compete-me dizer que fiz durante muito tempo trabalhos de computação gráfica na reconstrução de locais históricos inserido numa equipa de engenharia, que em certos casos se revela de extrema importância para a interpretação e contextualização de todo um local arqueológico. Certamente que se fizerem muita força conseguirão ficar sozinhos, com as pedrinhas, cerâmicas e fundações todas só para vocês. Podem concerteza escavar até à China mas sozinhos vão aprender pouco, muito pouco.
> Aqui fica um vídeo para os amigos degustarem.
> http://www.youtube.com/watch?v=Votmf8TYmx4
> Não sei se isto ainda se passa, mas até há uns tempos o monopólio de artefactos e vestígios levados a cabo pelos senhores arqueólogos levava a que algumas peças aparecessem completamente PODRES dentro das caixas de armazenamento, tenho ainda em minha posse alguma publicações que falam em DESAPARECIMENTO de artefactos em áreas restritas a arqueólogos. Existem equipas que conseguem reconstruir villas e cidades romanas, não vejo qual o problema de se disponibilizar essas peças para estudo, quem sabe por exemplo para a sua reconstrução virtual pelos especialistas, se o património é de todos, certamente que qualquer um o deve poder estudar contribuíndo nos seus tempos livres ou como contratado com o seu conhecimento quer seja em medicina, física, biologia, engenharia, matemática. Continuo com a ideia que dentro do mar sem fim que é a arqueologia o contributo do arqueólogo para compreender certos fenómenos é nulo.
> Remato concluíndo que existem centenas ou milhares de pessoas que querem ajudar com o seu conhecimento e experiência mas vocês (arqueólogos portugueses) acham-se donos de parte da memória do nosso povo e simplesmente por má formação ou má fé, teimam em não deixar como se tivessem algum poder neste país, não são advogados, nem médicos, nem engenheiros, nem enfermeiros, o país não para por vossa causa, aliás proliferá a economia e desenvolvimento ligado ao cimento que bem tem feito a alguns dadas as belas luvas que se recebem para deixar construir um centro comercial em cima de uma construção romana. Tenho a certeza que era só pedir e apareceriam inúmeras áreas do conhecimento que poderiam ajudar de BORLA, apenas tendo em vista o amor ao património, isto sim é amor, o que vocês tanto falam não passa de uma questão dinheiro e de pseudo-corporativismo.
> Podem reclamar à vontade mas vou esforçar-me para dizer o máximo de verdades que me lembre, afinal o que está em debate é a situação da arqueologia em Portugal, sendo para mim que a culpa desta situação é da falta de verbas disponibilizadas pelo estado para alimentar o tradicional arqueólogo e a arqueologia, a falta de organização das estruturas e ao mesmo tempo o baixo nível das pessoas que se acham donas do nosso património.
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> Com mais esta pequena provocação\contribuição despeço-me de novo com sincera amizade;
> Silva
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> _______________________________________________________________________________________
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