Caros archportianos Agradeço especialmente ao Sr. Silva pelo interessante link que sugeriu. Não entendi se o Sr. Silva fez ou faz parte do projecto histórico de Middlewich (U.K.) mas se a resposta for afirmativa, creio, se me permite, que seria interessante partilhar com a comunidade que pertence a esta lista, essa experiência. Aliás, na breve pesquisa que fiz percebi que existe uma comunidade local que apoia e suporta este projecto histórico, todavia, encontrei também uma recensão bibliográfica sobre um livro dedicado a Middlewich romana através da qual percebemos que existem inúmeras fragilidades nas reconstituições e interpretações realizadas, o que não deixa de ser interessante http://www.ingentaconnect.com/content/sprsroma/br/2005/00000036/00000001/art00032;jsessionid=1vl5tl4lfchkj.alexandra Mas se o Sr. Silva fez parte deste projecto e tem experiência para realizar estas interessantes animações 3D, gostava de lhe endereçar um convite para nos visitar na campanha arqueológica entre Junho e Setembro no Prado Galego (Pinhel). Proponho este convite publicamente porque assim estou no topo da lista, pois acredito que os meus colegas após visitarem a animação 3D que nos recomendou vão inunda-lo com convites, já que se bem percebi, é de borla. E só por curiosidade, com quem é que você trabalhou em Portugal? Confesso que tenho imensa dificuldade em compreender com quem teve tão penosa experiência, mas seria também de grande utilidade que informa-se o IGESPAR, ou a lista, ou uma das duas associações de arqueólogos existentes, ou em última análise o ministério público (pode fazer uma denuncia anónima) já que os elementos que revela constituem crime publico; deve informar quem, onde, como e quando se processaram todas essas negligencias patrimoniais. Independentemente de ser ou não conversa de café, tasca ou pasquim local, se é verdade então como qualquer outro crime público (violência doméstica por exemplo) deve ser denunciado quanto antes; e lamento informar mas a maioria dos projectos de investigação arqueológica em Portugal, bem como alguns dos trabalhos de emergência realizados por empresas de arqueologia, trabalham com especialistas noutras áreas do saber. O problema é que não basta ser engenheiro civil para poder colaborar num projecto sobre hidráulica romana, compreende? Por esse motivo existem especialistas (engenheiros e arquitectos por exemplo) com uma especialização em antiguidade e felizmente há cada vez mais exemplos em Portugal. A integração entre as numerosas disciplinas que compõem um projecto arqueológico nem sempre é fácil, o problema, na maior parte dos casos é a linguagem e a formulação das perguntas e, se me permitem, nem todos os engenheiros gostavam de colaborar com os arqueólogos, isto é, gostavam, mas com uma giratória gigantesca. Obrigado Pilar Reis |
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