Porque o PC “estoirou” ontem à noite, obrigando-me a usar uma via alternativa, a última mensagem que enviei para esta lista ficou praticamente ilegível, por terem sido alterados todos os caracteres acentuados ou cedilhados. Pedindo antecipadamente desculpa pela repetição, reproduzo-a de novo em baixo.
Seria um lamentável sinal de má educação não agradecer publicamente as palavras amáveis do amigo José Arnaud, em meu nome pessoal e no da associação a que fundamentalmente se dirigem, o Centro de Arqueologia de Almada. Nunca orientámos a nossa actividade para a conquista do elogio fácil, mas é sempre bom saber que se lhe reconhece algum mérito, principalmente quando a opinião é expressa de forma tão sentida e por alguém que tanto prezamos. Pela nossa parte, continuaremos apenas a tentar cumprir responsavelmente a função social que está ao nosso alcance, enquanto agente colectivo que procura congregar muitas vontades e saberes individuais. E, sem nos pretendermos substituir a ninguém, esperamos que o movimento desencadeado com o ciclo de debates “A Arqueologia em Revista” possa contribuir para melhorar o contexto social e profissional da Arqueologia portuguesa. É também por isso que o CAA existe há mais de 35 anos, e é para isso que se manteve o esforço de produção da Al-Madan no último quarto de século.
Jorge Raposo
Revista Al-Madan -- Direcção Centro de Arqueologia de Almada Apartado EC 603 Pragal 2801-601 Almada Tel. / Fax: 212 766 975 Telm.: 96 735 48 18 E-mail: director.almadan@clix.pt
Al-Madan Online em http://www.almadan.publ.pt
Informação estática sobre os volumes editados e Adenda Electrónica
Informação dinâmica de actualização frequente [Agenda de Eventos]
Blogue de debate dos conteúdos da revista e de temáticas similares
-----Mensagem
original-----
Caros Amigos e Colegas: A recente realização no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa do 1º encontro promovido pelo Centro de Arqueologia de Almada para assinalar os seus 25 anos de existência e o lançamento do 15º volume da sua utilíssima revista Almadan – Arqueologia em Revista , no qual estiveram presentes, ao longo de todo o dia, mais de uma centena de arqueólogos e estudantes de arqueologia, defendendo de um modo civilizado e democrático as mais diversas correntes e perspectivas, permite-me encarar com um pouco mais de optimismo o futuro da actividade arqueológica em Portugal, apesar de o país atravessar uma das suas mais graves crises sociais e institucionais desde a restauração do regime democrático. A própria organização desse encontro por uma entidade particular, fundada por um grupo de estudantes, que conseguiu sobreviver e desenvolver uma actividade notável, no âmbito da divulgação e da promoção da actividade arqueológica e da valorização do património, ao longo de um quarto de século, conseguindo uma lenta mas sólida e gradual afirmação no restrito meio arqueológico português, é um exemplo para todos nós. É também um notável exemplo do que é possível realizar, mesmo neste país, com a competência, a dedicação e o sacrifício pessoal de um pequeno grupo de pessoas, desde que surja alguém com a capacidade e a vontade de as motivar em prol do bem comum, sem autoritarismo nem culto da personalidade. O Jorge Raposo e a sua equipa são pessoas que não precisam, nem gostam, de elogios. O seu trabalho está bem à vista de todos, pelo que a melhor homenagem que se lhes pode prestar é corresponder “de alma e coração” às suas iniciativas, neste ano de grande júbilo para o Centro de Arqueologia de Almada e para a Almadan, participando nos encontros que se vão seguir, no Porto, em Faro, em Beja e finalmente em Conímbriga, inscrevendo-nos como membros do Centro, e colaborando nos próximos números da Almadan. O Centro e a Almadan são o exemplo vivo da importância da chamada “sociedade civil”, num país em que o Estado democrático o é cada vez menos, e os políticos do Centrão, em nome da “social democracia” e do “socialismo”, se procuram descartar gradualmente das suas responsabilidades para com os seus cidadãos eleitores e os contribuintes, desbaratando os recursos comunitários, investindo no betão, em detrimento das pessoas, e esbulhando os impostos sacados com cada vez com maior eficácia aos assalariados e pequenos empresários, enquanto o país real se vai afundando e a banca vai “enriquecendo” de uma forma ilegítima, numa escandalosa e tentacular promiscuidade com o poder! Longa vida para o Centro de Arqueologia de Almada e para os seus obreiros ! José Morais Arnaud 3/3/2008
No virus found in this incoming message.
No virus found in this outgoing message. |
Mensagem anterior por data: [Archport] Procuro trabalho em Arqueologia | Próxima mensagem por data: [Archport] Novidades na página da APA |
Mensagem anterior por assunto: [Archport] Arqueologia em Revista | Próxima mensagem por assunto: Re: [Archport] Arqueologia em Revista |