Sob a alçada da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS), esta é a primeira licenciatura em arqueologia no sul do País (onde até agora só existiam especializações na área), pensada de forma abrangente até no que diz respeito às provas de acesso: história da arte e património ou português ou geologia e biologia.
No 1º semestre do 1º ano, os alunos terão de fazer seis cadeiras obrigatórias comuns. Terão depois à escolha um leque de 20 cadeiras opcionais, cuja selecção lhes permitirá obter um percurso mais de acordo com as respectivas motivações.
?As disciplinas opcionais distribuem-se por três áreas fundamentais, que são a área Histórico-Geográfica, Teoria e Métodos de Trabalho de Campo, sendo que cada aluno terá de completar um número mínimo de créditos em cada uma destas vertentes?, refere o arqueólogo Nuno Bicho.
Outra inovação do curso de Arqueologia prende-se com a possibilidade de o aluno poder, em qualquer parte do seu curso, após o 1.º semestre, fazer trabalho de campo com qualquer arqueólogo do País, em qualquer zona, desde que com aprovação prévia por parte da direcção do curso. Segundo o arqueólogo esta é uma boa forma de sensibilizar o estudante para o correcto desempenho da profissão e criar uma rede de contactos que lhe permita evoluir profissionalmente.
Quanto à formação pós-graduada, será dada a possibilidade aos estudantes de avançar tanto para o 2.º ciclo (onde se mantém a oferta que já existia em anos anteriores na UAlg, através do Centro de Estudos do Património da FCHS), como para o 3.º ciclo, na medida em que já está actualmente em preparação um programa de doutoramento em parceria com a Unidade de Arqueologia da Universidade Clássica de Lisboa (UNIARQ).
Para mais informações sobre o novo curso, os interessados deverão consultar o site