Não estou calado. Cheguei de férias. Mas duvido que essa empresa tenha tido o
monopólio das estradas … pelo menos eu fiz alguma coisa para lá nessa época
… ou será que não fiz ? João Paulo Pereira PS.: O conteúdo desta mensagem não implica
qualquer responsabilidade da instituição. |
--- Begin Message ---To : <archport@ci.uc.pt>Subject : [Archport] "Geoarque - Todos sabiam e todos se calaram"From : "G M" <grunhosearqueologos@gmail.com>Date : Tue, 9 Sep 2008 10:19:21 +0100Bom diaGostaria de partilhar com todos um pequeno pormenor.Será que é impressão minha ou perante um caso de extrema gravidade, com contornos de acção judicial e de investigação criminal, este espaço de discussão calou-se repentinamente? Incómodo silêncio ou simples coincidências?Mas como "não há coincidências", no mínimo dos mínimos, esperava que a comunidade empresarial e cientifica já tivesse vindo a público repudiar veemente deste caso, que nada dignifica a Arqueologia Portuguesa.Ou será que estamos perante um dos muitos casos do " Não digo nada porque amanhã posso ser eu??"Para além disso acho muito estranho que a Geoarque, empresa que usa este espaço frequentemente com o intuito de contratação de mão de obra, não tenha sequer emitido um comunicado a explicar ou repudiar esta situação.Será que estamos perante um dos mais belos ditados populares portugueses? Quem cala consente?Depois do Côa este é o mais grave escândalo que já surgiu no nosso país envolvendo contornos pouco claros que deveriam levar a uma investigação do Ministério Público de forma a avaliar se existiram casos de conluio, tráfico de influências, peculato e abuso de poder.E neste caso o que pode fazer o IGESPAR? e a APA? abrir uma investigação? e se se provar que de facto estes casos aconteceram, quais as penalizações para a empresa?Por tudo isto é necessário repensarmos o meio empresarial e até a própria tutela.Pela transparência da arqueologia portuguesa e dos seus profissionais, independentemente do seu vinculo (tutela, associações profissionais, empresários, colaboradores, investigadores e professores universitários) é necessário uma reacção rápida no sentido de repor a credibilidade deste meio, reorganizando a legislação em vigor, pensando-a de uma forma empresarial e criando molduras legais que sustentem as acções e reponham a verdade.Ser arqueólogo nos dias de hoje não é andar atrás do prejuízo, ou das máquinas, nem fazer manifs contra a destruição do património, ou arranjar uma catrafada de palavrões técnicos e falar de cátedra para meia dúzia de eleitos iluminados.Ser arqueólogo é criar respeito por uma profissão e ciência. É darmo-nos a conhecer a nossa actividade, credibilizando-a, chegando e comunicando-a ao grande público. Fazendo pedagogia diariamente e mostrar o nosso valor profissional e cientifico.É crescermos todos os dias, seriamente e honestamente, como pessoas e empresas.Por tudo isto... este silêncio cúmplice, ou não, vai durar até quando?AtenciosamenteGonçalo Bettencourt_______________________________________________ Archport mailing list Archport@ci.uc.pt http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
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