Apesar de ser unanimemente reconhecida a import�ia do manancial informativo compilado no inqu�to de 1758 conv�relembrar que este ambicioso projecto n�chegou a ser conclu�. S�sua transcri� e disponibiliza� integral junto do p�o poder�ncerrar condignamente uma das maiores e mais negligenciadas fontes para o estudo da Geografia, Geologia, Biologia, Lingu�ica e Hist� do nosso pa� Existem v�os tipos de abordagens para levar a cabo esta tarefa. Suponho que uma das mais interessantes, seria atrav�da cria� de um projecto de �escrita colaborativa� baseado num formato digital (�Wiki�). Este m�do de trabalho n��ovo, tendo provado a sua efic�a no passado. Recorde-se que o pr�o inqu�to de 1758 �m exemplo de �escrita colaborativa� pois �esultado do esfor�de centenas de p�cos portugueses. As ferramentas inform�cas que dispomos actualmente facilitam bastante a introdu� e revis�da informa�, acelerando o tempo de execu� e cortando os enormes custos da publica� tradicional em papel. Suponho que �ma mera quest�de tempo at�lgu�decidir criar um projecto neste tipo de formato, visto o inqu�to de 1758 ser uma fonte cujo interesse ultrapassa o campo dos historiadores. Certamente existir�bi�os que gostariam de conhecer os territ�s de distribui� de uma dada esp�e, assim como especialistas em Demografia que gostariam de ter dados quantitativos mais rigorosos para estudar a popula� portuguesa setecentista. Seria de todo o interesse que um projecto deste g�ro tivesse por detr�uma estrutura cient�ca e log�ica bem estruturada, que assegurasse o rigor cient�co dos conte�e a sua divulga�. S� grupo de coordena� cient�ca multidisciplinar permitir�ransformar a informa� das mem�s em dados quantitativos aptos para tratamento estat�ico, cartogr�co, etc. Recorde-se que �escrita colaborativa� n��in�o de �Wikip�a�, tratando-se a �a de um mero projecto que a utiliza. A eventual escolha deste m�do n�implica necessariamente que qualquer pessoa possa alterar os conte�como entender sem qualquer tipo de supervis�nbsp; Espero que alguma institui� tenha a coragem de ir em frente. J� tempo das mem�s deixarem de ser meras curiosidades hist�as publicadas de modo disperso e com crit�os dispares, para se tornarem numa fonte publicada integralmente de forma uniformizada. Sendo uma mera quest�de tempo at�ue um projecto destes avance deixo apenas alguns alertas e sugest�relativamente �ua concretiza�: 1) Definir crit�os de transcri� paleogr�ca rigorosos e inalter�is para todos os textos. As actualiza�s de linguagem, apesar de facilitarem um pouco a compreens�dos textos para maioria das pessoas, podem levar a habituais perdas de informa�, sobejamente conhecidas, sendo por este motivo pouco recomend�is. 2) Compila� bibliogr�ca de todas as transcri�s publicadas sobre cada par�a. Todo o leitor tem direito de conhecer as diferentes transcri�s existentes, de modo a confrontar diferentes vers� e tomar conhecimento do elevado n� de trabalhos de �ito local, cujas refer�ias se encontram presentemente dispersas. Recorde-se a enorme import�ia deste tipo de trabalhos, especialmente os produzidos por investigadores com conhecimento efectivo dos territ�s estudados, que fornecem importante informa� �para a compreens�do texto. 3) Abertura do projecto �omunidade, com supervis�de uma comiss�cient�ca. Uma tenta� muito recorrente neste tipo de projectos � seu a�barcamento por parte do grupo de trabalho que o leva a cabo. Conv�relembrar que a transcri�, divulga� e estudo das Mem�s �m projecto tit�co, dificilmente concretiz�l por um punhado de investigadores durante o seu tempo de vida. �conveniente que um projecto destes possa contar com v�os investigadores e de diferentes �as. Sendo a transcri� dos textos e compila� da bibliografia a parte mais morosa, talvez fosse boa ideia receber o aux�o de colaboradores volunt�os, cabendo aos membros oficiais do projecto a tarefa de avaliar a informa� recebida. Seria igualmente interessante evitar uma pr�ca portuguesa t�habitual em casos semelhantes, ou seja, a omiss�do nome do colaborador. Agrade�ao Filipe M. Soares Pinto por ter alertado para a efem�de, visto ter despoletado uma s�e de coment�os que bem demonstram o interesse que suscita esta importante e singular fonte documental. Ricardo Gaid�/span> |
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