[Archport] A propósito da escrita do Sudoeste...

[Teresa Vieira <teresa.vieira@gmail.com>]

 

Este como outros temas envoltos ainda em considerável desconhecimento cientifico, constitui uma atracção maravilhosa para pseudo-intelectuais e cientistas auto-didactas que se dedicam a causas obscuras, procurando e desvendando mistérios, com métodos, também eles igualmente misteriosos, cabalistas, “elêusicos”, afins...Devemos perguntar-nos mais porquê. E porquê também esses mesmos senhores conseguem ser bastante mais eficientes no que se trata à divulgação das suas conclusões e iluminações. Pelo menos à vista do mero mortal, que afastado das bancadas académicas se questiona também sobre o seu Passado e procura aqui e ali um qualquer rasgo de saber. Diga-se que aqui e ali, nos dias que correm, são as grandes livrarias tipo Fnac, e sobretudo a rede global, acessível e não palpável da internet. Tão inapalpável quanto o saber cientifico que fica normalmente guardado a sete chaves, ou a ganhar pó, como se ele próprio de mais um artefacto arqueológico se tratasse.

Agora, que veio à luz mais uma magnífica estela gravada com a escrita do SO, aproveitemos a oportunidade para falar abusivamente no assunto. Se não conseguirmos ‘publicar’ nos circuitos que consideramos desejáveis, passemos a palavra, e aos que nos estão perto, contemos um pouco da nossa história. Façamos advertências e desmistifiquemos q.b. o Indiana Jones.

Eu também estou no miserável e deprimente estado de desemprego e a última empresa para que trabalhei deve-me uns consideráveis ‘trocos’ já faz uns quatro meses...enfim. Tenho pouca fé não só na Arqueologia nacional, mas em todo o sistema. No entanto, aprendi e acredito que tenho liberdade de pensamento e expressão, e que a profissão para a qual com agrado me instrui me delegou algo que considero ainda muito profícuo : consciência social.

 

Teresa Vieira

teresa.vieira@gmail.com