[Archport] Prospecção de água mineral põe em risco arte rupestre (Diário iol)
Prospecção de água mineral põe em risco arte rupestre
A associação ambientalista «Corema» apelou esta terça-feira à não
autorização de prospecções de água mineral numa área entre Caminha e
Vila Nova de Cerveira, considerando que a actividade poria em risco
gravuras rupestres «de alto valor» arqueológico, informa a Lusa.
«Se o próprio traçado da ligação da A-28 à E-13 teve que ser
parcialmente alterado para preservar parte do santuário arqueológico
existente no Monte de Góis, não se perceberia agora que se pusesse em
risco o mesmo património para uma empresa privada fazer prospecções de
água mineral», disse, à Lusa, o presidente da «Corema».
José Gualdino garantiu que já alertou a Direcção Regional de Cultura
do Norte para o assunto e que se prepara para expor a situação também
ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico
(IGESPAR).
Paralelamente, os ambientalistas vão também manifestar a sua
contestação junto da Direcção-Geral de Energia e Geologia, entidade a
quem, após a fase de consulta pública, que decorre até 14 de Janeiro,
caberá licenciar ou proibir as prospecções.
«Em causa está um conjunto com um potencial arqueológico enorme, de
que fazem parte algumas gravuras com mais de 5000 anos e outras da
época medieval», assegurou José Gualdino.
O ambientalista acrescentou que as prospecções de água podem ainda
«pôr em causa» várias nascentes particulares de água.
A empresa, com sede em Caminha, pretende efectuar prospecções na
envolvente do Monte de Góis, entre as freguesias de Vilar de Mouros,
concelho de Caminha, e Gondarém, em Vila Nova de Cerveira.
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http://www.jcp-pt.org/
http://www.youtube.com/watch?v=4StmVYSVms8
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