CarissimosA questão colocada não tem nada a ver com a destruição ou não do Património, mas sim com uma premissa fundamental em qualquer administração pública e privada - liderança e cadeia de comando.
Só posso dizer que este assunto é mais um "fait-divers", para não se discutir a reorganização do meio arqueológico.
É uma vergonha que a nossa classe possua tão poucos conhecimentos de organização e gestão, mesmo do património.
Na administração pública um técnico tem o direito e dever de dar um parecer técnico, mas a decisão é do seu superior hierárquico.
Bem ou mal, a favor ou contra, é ele q decide.
O técnico como funcionário público está obrigado à isenção, sigilo, zelo, correcção; obediência, assiduidade; lealdade e pontualidade.
Esta circular interna não é mais do que um lembrar a esses arqueólogos que existe uma hierarquia e q não é tudo à balda. a
Quem fala em censura e aniquilamento técnico devia ir trabalhar para a privada.Calava e não piava. Se estão mal venham daí
Este é um grave problema da classe.Cumprimentos
G.B.2009/2/20 Rui Boaventura <boaventura.rui@gmail.com>
_______________________________________________Circula agora no IGESPAR um esclarecimento em tom de aviso e incentivo à autocensura dos técnicos superiores, à bela maneira cavaquista da Lei da Rolha, agora adaptada ao socialismo neo-cavaquista do Sr. Sócrates e seus subalternos (Ministro da Cultura, Director e Subdirectores do IGESPAR).Acontece, se qualquer técnico superior discordar da decisão hierarquicamente superior, tem que calar e não bufar! Por exemplo, se um achado arqueológico de grande importância surgir, e contrariamente ao parecer técnico, e a bem do Estado (?) isso não interessar aos dirigentes políticos que dirigem o IGESPAR, o técnico tem que defender a decisão superior - contra a defesa do património cultural!Voltámos ao tempo do Santos Pinheiro e das suas alucinações ditatoriais? Maus ventos socialistas atingem esta República Portuguesa dos Bananas!!!A cidadania consciente é de facto o último recurso para combater e denunciar estes devaneios salazarentos.Já agora, prefiro pensar que seja coincidência, mas os avençados do IGESPAR, herdados do ex-IPA apenas têm contrato até Maio deste ano. Será a impotência para fazer melhor, ou competência destruir os resquícios do ex-IPA?Rui
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