[Archport] O Grão Mestre da Maçonaria, o Padrinho, aqui, só, na sua residência no Campo de Santa Clara, 53, 2º, em Lisboa Oriental

[Manuel Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>]

Senhor Manuel Avó, Roma Afonso, etc.

 

 

O nível da sua intervenção vai-se tornando, de dia para dia, cada vez mais alucinado e só o Senhor ainda não compreendeu que a mensagem que tenta fazer passar encontrará sempre a minha resistência, por vários motivos, todos eles já oportunamente expostos.

O retrato que traça na sua última mensagem aplica-se de resto, no essencial, a si próprio, como de resto já lho mostrei em várias ocasiões. É plagiado, com alguma imaginação adicional, dos romances que escrevi e tão avidamente leu.

É provável que haja por aí muito fogo para apagar. Não serei eu que o vou atear, para desviar as atenções daquele que o Senhor pretende apagar. De facto, a audição que lhe têm dado só é explicável porque alguns viram na confusão que gera, difamando e caluniando toda a gente, uma oportunidade para desviar as atenções dos problemas e questões cruciais.

Estava enganado quando pensou que eu haveria de ser uma personagem do teatro de bonecos que criou. Estava convencido que eu suportaria a sua defesa de acordo com os critérios conspirativos, torpes, difamatórios porque entendeu enveredar. Eu tive que lhe dizer que não, que por esse caminho não enveredava. Por esse caminho não enveredo.

Já lhe provei também que, quem quiser ter a paciência de dissecar todos os argumentos que alega, analisando ainda a lógica aparente do seu cruzamento, não fica nada, fica o Vítor Roma a balbuciar, ou a perder as estribeiras, a dizer cada vez mais asneiras. Foi a razão porque teve que criar os derradeiros episódios que conduziram à objectiva extinção do fórum de que transfere estes tópicos.

Se tivesse o cuidado e a paciência de analisar com exaustão a sequência das suas intervenções, acabaria, tenho a certeza, a rebolar-se pelo chão a rir. Seja, existe contra si uma tenebrosa conspiração, em que participam a polícia, o Ministério Público, várias entidades públicas ligadas à cultura e ao património, directores de museus, antigos clientes seus, a comunidade cigana e os seus patriarcas, todos regidos por mim, que sou Grão Mestre desta Maçonaria. E eu cá continuo em minha casa, sossegado, ninguém me visita… Onde se reunirá a quadrilha inteira?

E o Senhor, por onde anda? Porque não me faz uma visita? Toda a gente conhece a minha morada. Porque é que o Senhor pode intervir, sem que ninguém o confronte, da forma como intervem? Porque está fora de alcance.

Pode transferir para este fórum toda a matéria com que manipulou e monopolizou o outro. Eu vou-lhe respondendo… À minha maneira, não à sua.

Não sou seu advogado. Nunca lhe pedi para ser o meu.

Já agora, tem conservado bem o Porsche que lhe emprestei? E a minha moradia no sertão?

E peço desculpa aos archportianos por este assunto se ter esgueirado para aqui. Não sou administrador deste fórum.

 

Passe bem, aproveite, faça uma pausa e vá ao médico.

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Manuel de Castro Nunes