Então,
não era verdadeiramente um concurso, ao qual se candidatam várias pessoas que
reúnem os requisitos pedidos, que prestam provas e dos quais fica aprovada
aquela que ficou em primeiro lugar, ou seja, aquela que, supostamente, será a
melhor de todas, em termos técnicos e pessoais.
Era,
sim, um “falso” concurso, pretexto apenas para que a autarquia
resolvesse a precaridade da sua situação, o que significa que, estando à partida
os resultados viciados, todos os outros candidatos iriam fazer figura de verbo
de encher . Era essa a ilegalidade a que se referia o vereador ou referia-se a
qualquer outra ilegalidade relacionada com a licenciatura exigida? Fiquei na dúvida.
From:
archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] On Behalf Of ana cruz
Sent: sábado, 24 de Outubro de
2009 22:41
To: archport@ci.uc.pt
Subject: [Archport] FW: Res:
Procedimento Concursal resposta
From: ana_brigida_cruz@hotmail.com
To: pmonteiro@ntasa.pt
Subject: RE: [Archport] Res: Procedimento Concursal resposta
Date: Sat, 24 Oct 2009 21:39:06 +0000
Boa Noite!!
Toda esta situação para mim não é, de facto, novidade pois acho que a minha
história ainda consegue ser mais inacreditável que os relatos que aqui li.
Passo a relatar sem grandes e por vezes estranhos (para não dizer
maldosos) pormenores...Após 8 anos ao serviço de uma autarquia como Técnica
Superior de Arqueologia vi, finalmente, o meu concurso para o chamado
(na altura) quadro publicado em DR. Claro está apressei me a concorrer e a
entregar toda a documentação, passam os dias e não há novidades...mais dias e
sem novidades...até que me dirigi pessoalmente ao presidente do júri do
dito concurso ( vereador do pelouro da autarquia em que eu trabalhava,
repito, à 8 anos) e qual é o meu espanto quando ele me diz que se havia
demitido do júri porque não podia pactuar com aquela ilegalidade.
ILEGALIDADE??? pergunto eu espantada....e o Senhor passa a explicar ilegalidade
porque o concurso tinha sido aberto para um licenciado de Arqueologia e a minha
licenciatura era em História - variante de Arqueologia, logo eu não tinha
nas palavras do próprio habilitações para o lugar e a autarquia queria era
resolver a precariedade da minha situação. Até acreditei e pensei que de facto
eram umas "boas almas".
Mas, o que é certo é que passou um ano e nada foi feito nesse procedimento
concursal o que levou a que o mesmo, digamos, "caducasse".
Posto isto, cá continuo eu a contratos e prestes a fazer 10 anos de serviço
naquela edilidade.
FANTÀSTICO Não é??
Despeço me cordialmente