[Archport] Afinal isto é que foi a apologia de Hitler...
Tentei indagar e achei isto.
Afinal isto é que foi a apologia de Hitler... Esclarecedor...
http://www.pinhaldigital.com/200912022028/Cultura/luiz-oosterbeek-director-do-museu-de-maco.html
Luiz Oosterbeek, Director do Museu de Maçao
Cultura
Escrito por P.M.
Falando sobre Museus, Arqueologia e Desenvolvimento, nas Jornadas de
História Local em Abrantes, Luiz Oosterbeek, Director do Museu de Maçao,
defendeu que faz falta à regiao um grande Museu, de dimensao nacional, que
se articule com a rede de equipamentos culturais do Alto Ribatejo, e em
especial com os de Maçao e Vila Nova da Barquinha.
"Um Museu que polarize parte da economia", que se apoie em colecçoes de
relevo, em laboratórios, numa biblioteca especializada, em serviços educativos
dinâmicos e orientados para o conhecimento crítico. Oosterbeek defendeu que
o maior problema da sociedade actual é a alienaçao, com um empobrecimento
dos instrumentos de juízo crítico informado, por parte das pessoas em geral.
Essa realidade, defendeu, é uma porta aberta nao apenas r decadencia
económica mas também aos populismos fascizantes, por vezes protagonizados
por supostos defensores da cultura e do património. A esse respeito mostrou
imagens de pinturas a óleo de Hitler, para sublinhar que ser investigador ou
artista nao é nenhum argumento credibilizador por si só, para ninguém.
A respeito do anunciado Museu de Abrantes, considerou que toda a polémica
pública é útil, e que as dúvidas se devem exprimir na base da seriedade e da
exigencia de qualidade, pois elas devem ajudar a melhorar os projectos
em curso.
E considerou que estimular o debate é exactamente a forma de nao o deixar
supostamente nas maos de interesses negativistas fascizantes, que por toda a
Europa despontam com imagem de "boas intençoes críticas, geralmente anónimas"
e contra os quais se deve manter uma atençao redobrada. "Os fascistas, apesar
do seu discurso bairrista, nacionalista e xenófobo, anunciaram há uns
dias que se
vao unir para formar uma espécie de Internacional da Extrema Direita, para
poderem receber fundos europeus", disse, reforçando a ideia de que os Museus
que estimulam a consciencia crítica sao um poderoso instrumento contra estas
tendencias.
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A propósito do dito, esta notícia tem algum interesse:
Líder nazi terá sido enterrado duas vezes, antes de ser queimado perto
de Magdeburg
Restos de Hitler queimados e lançados a rio alemão em 1970
PÚBLICO
11.12.2009 - 18:00 Por João Manuel Rocha
Os restos mortais de Adolf Hitler foram queimados em 1970 pelo
KGB e lançados a um rio na Alemanha, por ordem do então chefe dos
serviços secretos, Iuri Andropov, que mais tarde, no início dos anos
1980, sucedeu a Leonid Brejnev na liderança da União Soviética. A
afirmação foi feita esta semana pelo responsável dos arquivos dos
serviços secretos russos, FSB, sucessor do KGB, numa entrevista à
agência Interfax, citada pela CNN.
O general Vasily Khristoforov disse que documentos secretos mostram
que Andropov, com o consentimento da liderança soviética, ordenou uma
operação secreta para destruir os restos de Hitler, da sua mulher, Eva
Braun, do chefe da propaganda nazi, Joseph Goebbels, e da família deste.
A decisão foi, segundo Khristoforov, motivada pelos receios do KGB e
da liderança comunista de que o lugar de enterro de Hitler pudesse
tornar-se destino de romagem para fascistas. A operação, disse, foi
executada a 4 de Abril de 1970 por agentes especiais em Magdeburgo, na
Alemanha de Leste, onde os cadáveres haviam sido secretamente
enterrados a 21 de Fevereiro de 1946. "Foram queimados nos arredores
de Shoenebeck, a 11 quilómetros de Magdeburgo, até ficarem em cinzas,
depois lançadas ao rio Biedritz", referem os documentos, segundo
Khristoforov.
Os cadáveres haviam sido encontrados pelo Exército soviético no início
de Maio de 1945, em Berlim. Segundo os relatos históricos, a morte de
Hitler resultou da combinação de suicício a tiro com envenenamento por
cianeto a 30 de Abril, quando tropas de Moscovo entraram na cidade.
No início de Junho desse ano, terão sido enterrados numa floresta
perto da cidade alemã de Rathenau e, oito meses mais tarde,
secretamente sepultados de novo na guarnição soviética de Magdeburgo.
A decisão de queimar e lançar as cinzas ao rio é de Março de 1970,
antes da transferência das instalações para as autoridades leste-alemãs.
Khristoforov afirma que dos restos de Hitler só restaram os recolhidos
em 1945, que se encontram na Rússia: o maxilar, nos arquivos do FSB,
fragmentos do crânio, no Arquivo do Estado. A declaração choca com a
tese de investigadores da Universidade de Connecticut, EUA, que, no
início deste ano, depois de testes de ADN, afirmaram que o crânio não
só não era do líder nazi como pertencia a uma mulher que não Eva Braun.