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[Archport] Fwd: Revisão do Regulamento dos Trabalhos Arqueológicos

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Fwd: Revisão do Regulamento dos Trabalhos Arqueológicos
Date :   Wed, 10 Feb 2010 16:29:12 +0000





----- Mensagem encaminhada de ruipinheiro14@sapo.pt -----
    Data: Wed, 10 Feb 2010 16:27:42 +0000
      De: ruipinheiro14@sapo.pt
 Assunto: Revisão do Regulamento dos Trabalhos Arqueológicos
    Para: archport <archport@lserv.ci.uc.pt>

Boa tarde, de facto este Portugal é mesmo pequeno.Realmente não reconheço ás empresas que organizaram o Congresso de Arqueologia Empresarial como interlocutores para rever o Regulamento dos Trabalhos Arqueológicos embora reconheça que algumas dessa empresas trabalhem bem, peço desculpa algumas equipas que prestam serviço a essas mesmas empresas trabalhem bem.Não se esqueçem de uma coisa muito simples os pedidos de autorização para trabalhos arqueológicos vão no nome individual dos arqueológos e não no nome de uma empresa.Esta situação é uma questão de príncipio quantas empresas têm um quadro técnico permanente; não a recibos verdes mas a contrato ou a efectivos; quantos trabalhos sãoi feitos à custa da precaridade; recibos verdes? Mais uma coisa quem decide quem é bom arqueólogo ou mau, um bom trabalho ou um mau trabalho, uma boa empresa ou má empresa quando sabemos que a tutela não têm um peso e uma medida. Mais, a Arqueologia pelo menos a "boa" é completemente imcompatível, ou pelo menos parcialmente com o mundo empresarial. A arqueologia exige tempo, maturação, estudo dos materiais, pesquisa bibliográfica e meios. Quantas empresas estão dispostas a pagar ou subir os seus orçamentos para pagar isto? Quando deixámos de ser desbloqueadores de obras e passámos a produzir alguma coisa séria? Quando os contratos e o investimento em equipas sérias e capazes e não em sucateiros? Quando os salários condignos e não as misérias que se pagam; a culpa não é só do mercado também é nossa.
Quando? quando? quando?
Já trabalho há uns anos valentes e este sempre foi o fado da arqueologia. Trabalhamos por miséria, quase sempree a rastejar atrás dos promotores das obras para receber uma côdea, e quando essa côdea cai ficamos todos contentes como se fosse uma coisa do outro mundo.Onde está o nosso orgulho, afinal se quisermos até podemos bloquear algumas obras.Tenham orgulho, subam os preços, façam um trabalho minimamente competente e se um é o "senhor" engenheiro o outro é o "senhor" arqueólogo.
Boa tarde.
Rui Pinheiro


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