Re: [Archport] Ministra coloca hipótese de afastar o director do Museu Nacional de Arqueologia
Eu detesto contribuir para o ruído mas a frase "ser necessário fazer
obras na Cordoaria para garantir que o edifício resiste à intervenção
que vai ser feita e ao uso que lhe vai ser dado." não significa que a
Sr.ª ministra tem consigo dados concretos, seguros e mesuráveis que a
informam de que o edifício em causa não apresenta sequer, na
actualidade, condições estruturais que lhe permitam resistir às obras
de instalação do MNA? Ou seja, não estamos a falar de um grande
terramoto, de um tsunami, do substrato não suportar o peso da reserva,
etc., estamos a falar da estrutura não aguentar a colocação de
divisórias, pinturas, criação do espaço de exposição, gabinetes ou o
transporte dos livros da biblioteca e do acervo.
Cumprimentos,
Telmo Pereira
Telmo Pereira
PhD student.
Departamento História, Arqueologia e Património - FCHS - UNIVERSIDADE
DO ALGARVE
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Tel: 00351+965709323; Fax: 00351+213616559
----- Email de pmonteiro@ntasa.pt ---------
Data: Fri, 26 Mar 2010 22:55:28 -0000
De: Paulo Monteiro <pmonteiro@ntasa.pt>
Assunto: [Archport] Ministra coloca hipótese de afastar o director
do Museu Nacional de Arqueologia
Para: Archport <archport@ci.uc.pt>
Está na altura de alguém (posso ser eu) começar a congregar esforços
para, neste ambiente de PEC e de espera da união da classe, mostrar
ao Ministério e ao público em geral que o director do MNA não está
sozinho.
Ministra da Cultura já sabe quem quer para substituir Christoph
Dammann à frente do São Carlos
Público, 26/03/2010, por Isabel Coutinho
(....) Na mesma entrevista, Gabriela Canavilhas colocou a hipótese
de afastar também o director do Museu Nacional de Arqueologia (MNA),
Luís Raposo, mas acrescentou que "tudo depende do director".
Considerou ser necessário fazer obras na Cordoaria para garantir que
o edifício resiste à intervenção que vai ser feita e ao uso que lhe
vai ser dado. Ao director caberá desenhar e projectar o novo modelo
expositivo e adaptar o seu acervo ao novo espaço.
Luís Raposo continua a dizer aquilo que tem dito nos últimos dias:
que não tem qualquer posição de princípio contra a transferência do
MNA dos Jerónimos para a Cordoaria, mas não concorda com o timing
escolhido e continua à espera que o ministério divulgue os estudos
geotécnicos ou que dê um sinal de que os vai fazer. "Só me compete
defender o acervo", disse ontem ao PÚBLICO, lembrando que é director
do museu há 14 anos e que a sua nomeação não foi política, mas por
concurso público. Raposo diz ainda que a sua primeira obrigação é a
de fazer tudo para que o acervo do museu esteja seguro.
PAULO ALEXANDRE MONTEIRO
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