Mais asneiras...a caminho? ...De ganharem o Ignobel e um lugar
no Guiness. Em vez de se aumentar progressivamente a matéria e a exigência
educativa, continuamos no racionamento cultural. Tempos de guerra e destruição. Um país sem história é um fantasma sem identidade, sem passado e
pior, sem futuro. Até quando deixaremos o caos instalar-se? VMB From: archport-bounces@ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] On Behalf Of Paulo Monteiro Currículos
Professores temem fusão de História com
Geografia
DN,
01/04/2010, por PEDRO SOUSA TAVARES Ministra admitiu hipótese de as duas
disciplinas passarem a semestrais, por opção da escola. Associações avisam que
não aceitam redução horária nem fusão das áreas Os
professores de História e Geografia temem que o Governo esteja a preparar a
fusão entre as duas disciplinas, no 2.º e 3.º ciclos, podendo vir a ser
escolhido o mesmo docente para leccionar as duas áreas. Uma hipótese que,
avisam, não aceitarão. Em causa está
o facto de terça- -feira, no Parlamento, a ministra da Educação, Isabel Alçada,
ter dado estas disciplinas como exemplos de áreas curriculares que poderão
passar a ser semestrais, por opção das escolas, no âmbito da revisão curricular
no 2.º e 3.º ciclos. À partida, as
presidentes das associações de professores de Geografia (APG) e de História
(APH) não rejeitam por completo a hipótese das cadeiras semestrais. "Desde
que isso não implique uma redução da carga horária total, não será necessariamente
negativo", admitiu ao DN Emília Sande Lemos, da APG, ressalvando falar
"a título pessoal, porque a associação vai ainda debater" essa
matéria. "Por
exemplo, numa escola com quatro turmas pode haver algum benefício em dar
Geografia a duas turmas no primeiro semestre e História a outras duas,
invertendo a ordem no segundo semestre", ilustrou. "Permitiria
reduzir a carga de turmas ao professor." No entanto, a
professora de Geografia avisou que "em circunstância alguma" esse
passo poderá conduzir a uma "desvalorização" destas duas disciplinas,
lembrando que, "apesar de a História e Geografia serem muito diferentes,
ciclicamente fala-se na sua fusão". Também Raquel
Pereira Henriques, da APH, revelou desconfiança sobre o alcance das palavras da
ministra. "A verdade é que, sempre que se fala na redução da carga horária
no 3.º ciclo e secundário, surgem a História e a Geografia." A agravar a
preocupação da APH está o facto de nos últimos anos terem surgido alterações à
formação de professores, "que já permitem fazer um 2.º ciclo de Bolonha
[mestrado] e sair habilitado a leccionar as duas disciplinas, apesar de estas
serem completamente distintas, tanto nos conteúdos como na filosofia de
ensino". Quanto ao
possível formato semestral, a professora não o excluiu, mas considerou
"preocupante" que este possa ser definido pela escola pelo carácter
"aleatório" que dará aos currículos. Raquel
Pereira Henriques lamentou que a APH "ainda não tenha sido informada ou
consultada" sobre a reforma curricular, apesar de ter pedido uma audiência
em Janeiro. Outra
possibilidade anunciada por Isabel Alçada - neste caso muito menos controversa
- foi a eliminação da disciplina não curricular de Área Projecto, libertando
tempo para aulas suplementares e de recuperação para os alunos. O Ministério
ressalva que a revisão dos currículos está ainda "em análise e será
debatida". PAULO ALEXANDRE MONTEIRO *** ******* This message contains information which may be
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