“MODA E MODA”
DE INVERNO EM DISTRIBUIÇÃO Está em
distribuição em formato papel – depois da experiência de uma edição on line (ainda consultável em www.modaemoda.com.pt – o nº 103
de Moda e Moda (Inverno de 2010), revista dirigida pela Dra. Marionela
Gusmão. Associando, como já nos
habituou, a moda à Cultura, à História e à Museologia, este número
apresenta-nos, nas suas 162 páginas, magnificamente ilustradas, textos que merecem
atenção: - a nota, de
Theresa Bêco do Lobo, sobre a exposição, patente no Metropolitan Museum of Art,
de Nova Iorque, até Abril, sobre os ricos painéis de mosaico romano achados em
1996, em Israel, com representação de animais selvagens, de peixes e de
embarcações; - a
retrospectiva sobre Claude Monet (1840-1926), em exibição até 24 de Janeiro,
nas Galeries Nationales do Grand Palais (Paris); - a evocação
dos 150 anos (1860-2010) da fábrica Perrin/Valisère, de Grenoble; - a exposição
«Do Ouro e do Fogo», sobre a arte na Eslováquia nos finais da Idade Média,
visitável, até 10 de Janeiro, no Museu de Cluny (Paris); - a mostra
«França 1500 – Entre a Idade Média e o Renascimento» que poderá ver-se
também nas Galeries Nationales do Grand Palais (Paris) até 10 de Janeiro,
singular panorâmica das artes francesas daquele período, de que nas páginas da
revista há 11 reproduções (sempre nas cores originais); - no Vitra
Design Museum (Weil am Rhein, Alemanha) poderá visitar-se, até 10 de Março, uma
retrospectiva da obra de Frank Gehry, o arquitecto «escultor de edifícios» que
também foi responsável pela sua criação. Enfim, mais
um número em que a atrás referida interdisciplinaridade mui agradavelmente se
entrecruzam. E merecem, por isso, uma palavras mais os mosaicos identificados
na cidade israelita de Lod, antiga Lida,
cidade cujas origens remontam aos tempos bíblicos e que, em 200 d. C., passou a
ser a Colonia Lucia Septimia Severa
Diospolis, por iniciativa do imperador romano Septímio Severo. O motivo central, pelo
que se pode observar na ilustração que ocupa toda a p. 21 da revista,
apresenta, além de leões e de um possível monstro marinho, um elefante, um
rinoceronte, um búfalo e uma girafa com armações em jeito de veado. Esse
octógono central está rodeado de quadrados e triângulos, cada um com um animal
(um tem dois): quadrúpedes, peixes, aves diversas, que se enquadram num
polígono regular de doze lados. E se, de um lado do quadro central, há
hexágonos com animais predominantemente terrestres, o rectângulo do lado oposto
é todo um ambiente marinho bem povoado, onde navegam dois barcos. Para além dessa
exuberante riqueza iconográfica, saliente-se que «durante a escavação dos
mosaicos, em Setembro de 2009, encontraram-se esboços preliminares gravados na argamassa
do assentamento» e que também aí se identificaram pegadas quer de sandálias
quer de pés descalços, elementos de inegável interesse histórico. José d’Encarnação |
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