Com exceção da banca, as grandes empresas privadas resistem, no momento, ao despedimento de centenas de trabalhadores e à concentração, que parece incontornável, a ver pelas palavras dos responsáveis de algumas delas, ainda que à banca isso não lhes convenha mesmo nada :-)
Neste quadro parece-me pouco provável e mesmo viável um incremento do investimento privado na área do mecenato, especialmente numa lei como a nossa. Um olhar sobre o mecenato sueco, traria alguma luz, quem sabe, sobre o diferencial de investimento.
Parece-me sempre que estas visões sobre o dinheiro dos outros e o destino a dar-lhe, são sempre um bocadinho simplistas......
Ora viva,
Há alguns casos de patrocínios em Portugal, mas são poucos. Os que mostrou são conhecidos de todos nós. Acrescenta-se um ou outro, como por exemplo a Cimpor com a recuperação da charola do Convento de Cristo em Tomar, a Lusitânia do Grupo Montepio parceira do Museu da Presidência da República, a Mota Engil no apoio ao estudo e conservação de Ammaia...etc... Mas poderiam haver mais e melhores.
O que eu quero dizer é que as grandes empresas portuguesas patrocinam pouco a cultura. Falta dinheiro! Reparamos que cada vez mais as empresas portuguesas fecham os cordões à bolsa no que diz respeito ao patrocínio de actividades culturais. Por outro lado, vemos que as grandes empresas preferem patrocinar mais e melhor o futebol, ou outras coisas pouco didácticas que a nossa própria cultura.
Há muitas grandes empr\Citando Alexandre Monteiro <no.arame@gmail.com>:Mas isso já acontece aqui em Portugal. Alegar o contrário ou é má fé ou desconhecimento
A EDP, por exemplo, tem mecenatos com Serralves, com a Companhia Nacional de Bailado, patrocina edições, promove prémios culturais, tem um excelente museu de arqueologia industrial que é o Museu da Electricidade...A EPAL, idem, com o Museu da Calçada dos Barbadinhos, a Caixa Geral de Depósitos tem a Culturgest, a Galp colabora no restauro do Palácio da Ajuda e apoia a Fundação Serralves..E, nas entidades privadas, há por exemplo a Herdade do Esporão, que tem apoiado o projecto arqueológico dos Perdigões, a Pascoa, que recuperou o lugre bacalhoeiro Santa Maria Manuela...
Em 23 de outubro de 2011 21:15, António Correia <avantecomuna@iol.pt> escreveu:
Ora viva,A Exma. Senhora Lena Adelsohn Liljeroth, Ministra da Cultura e do Desporto da Suécia, diz-nos que "as empresas não são mundos isolados, mas uma parte da sociedade" . Ela acrescenta que " é muito importante que as empresas patrocinem a cultura, tal como o desporto". Por exemplo, a construtora sueca de camiões, autocarros, ... Scannia tem uma série de acordos de patrocínio com a actual cultura do país. Por exemplo, o Museu de Arte de Estocolmo (http://www.modernamuseet.se/en/Stockholm/), por exemplo, foi patrocinado pela Scannia durante vários anos...
Em Portugal, seria interessante que as grandes empresas patrocinassem a cultura... ou será que os que mais merecem patrocínios são o Desporto, as novelas, os reality shows, concursos e outros programas televisivos pouco didácticos?
http://www.scanianewsroom.com/2011/10/21/swedish-minister-shared-industrial-heritage-at-scania/Saúde e fraternidade,
António Correia
facebook:
http://pt-pt.facebook.com/people/Antonio-Correia/100001002237842
_______________________________________________
Archport mailing list
Archport@ci.uc.pt
http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
Mensagem anterior por data: [Archport] La toge et les armes (Rome entre Méditerranée et Océan) | Próxima mensagem por data: Re: [Archport] Balsa - Mosaico em risco |
Mensagem anterior por assunto: Re: [Archport] Patrociníos para a cultura.. | Próxima mensagem por assunto: [Archport] Página de Abrantes e Virtual Museum na plataforma internacional TimeMaps |