Como
respondi seguindo a ordem inversa de recepção,
deixei esse trecho no final da mensagem por não me haver apercebido da sua
autoria, que depois facilmente identifiquei. A intervenção
da Dra. Lídia Fernandes vem precisamente na sequência do comentário de Pedro Manuel-Cardoso
na lista Museum, que a seguir se transcreve.
Bem haja pela atenção. Doravante,
porém, quando quiser contactar comigo, faça-o, por favor, directamente para o
meu endereço, escusam os 2080 membros da lista de receberem um pedido de
explicação que não lhes diz
respeito. Em todo o caso, nesta circunstância, foi oportuno também os membros
da lista archport
terem conhecimento do que, sobre o tema, se escreveu na lista museum.
J. d’E.
…………
To : <museum@ci.uc.pt>
Subject : [Museum] Um projeto para a
política museológica e patrimonial portuguesa com o Dr. Luís Raposo.
From : Pedro Manuel Cardoso <mty@mail.tmn.pt>
Date : Thu, 12 Jan 2012 15:33:37
+0000
Em
Democracia a legitimidade é conferida pelo voto livre dos cidadãos. Os
eleitos têm a legitimidade de decidirem, porque estão mandatados pelos
cidadãos para o fazerem, no tempo que dura a respetiva legislatura.
O Dr. Luís Raposo não necessita que o defendam. Nem que
peticionem o seu contributo. Seria, paradoxalmente, um mau contributo que se
prestaria ao valor do seu trabalho.
Enquanto espaço de liberdade para exprimir a minha
opinião pessoal, faço votos para que permaneça
com a coragem de sempre; para que possamos, com ele, construir o próximo
projeto para a política museológica e patrimonial portuguesa.
Pedro
Manuel-Cardoso
|
De:
archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de Maria Moreira Baptista de
Magalhães Ramalho
Enviada em: sexta-feira, 13 de
Janeiro de 2012 08:26
Para: ARCHPORT
Assunto: [Archport] FW: Opinião
sobre a não-recondução de Luís
Raposo
Dr. José d'
Encarnação, agradecia que
me esclarecesse esta mensagem 2 em 1. De quem são as afirmações
que sublinhei pois não estão assinadas ?
Obrigada
From: jde@fl.uc.pt
To: archport@ci.uc.pt; museum@ci.uc.pt
Date: Thu, 12 Jan 2012 23:40:00 +0000
Subject: [Archport] Opinião sobre a não-recondução
de Luís Raposo
Permita-se, ao menos, questionar as decisões tomadas não por
falta de legitimidade por parte de quem as toma, mas porque são imponderadas e
desprovidas de sentido. Trata-se simples e obviamente (tão óbvia e
impudentemente) de uma questão política, calando quem fala e premiando a
inoperabilidade. A expressão de opinião, a defesa de ideias,
o agir e actuar, o estar presente na defesa do que dirige e o faz, não para
perturbar, mas porque é sua missão e função.
A acção de Luís Raposo tem sido, ao
longo de todos estes anos, exactamente esta. Nunca o Museu Nacional de
Arqueologia foi tão activo, nunca promoveu tanto o discurso, o debate de ideias, a aprendizagem e a abertura para o exterior,
para o público e para o mundo académico, como nos últimos anos. A ausência de uma exposição permanente
foi largamente compensada por outras actividades e Luís Raposo conseguiu
transformar o Museu numa Casa da Arqueologia. Apresenta-se-nos agora a questão
de quem irá para a direcção deste
lugar. Se houver Manuel Helenos disponíveis levantem desde já a mão pois terão
grandes hipóteses …
Lídia Fernandes
Arqueóloga
Em Democracia a legitimidade é conferida pelo voto
livre dos cidadãos. Os eleitos têm a legitimidade de decidirem, porque estão
mandatados pelos cidadãos para o fazerem, no tempo que dura a respetiva
legislatura.
O Dr. Luís Raposo não necessita que o defendam. Nem
que peticionem o seu contributo. Seria, paradoxalmente, um mau contributo que
se prestaria ao valor do seu trabalho.
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