Caro Dr. Virgílio Hipólito Correia
Grato pela sua mensagem no Archport, certamente porque os esclarecimentos feitos ajudarão a esclarecedor e finalmente teremos todos o prazer de conhecer esta melhor peça que até hoje se confinava a grupo restrito de portugueses.
No seguimento da sua nota no Archport, e, em nome do projecto «Portugal Romano», gostaria de lhe responder e justificar a sua publicação no site do projecto:
1) Em primeiro lugar, não posso deixar de agradecer a simpatia do
Dr. António José de Menezes Teixeira, Arqueólogo e Comissário do MCCB
da Câmara Municipal da Batalha, pela cedência das fotos e artigo
descritivo, para que esta excepcional peça se tivesse tornado do
conhecimento de um público mais alargado e não somente de um público
mais restrito.
2) Não compete ao projecto Portugal Romano analisar de forma
científica um artigo enviado pelo Dr. António José de Menezes
Teixeira, na sua qualidade de arqueólogo, uma vez que a nossa vocação
é, como já inúmeras vezes foi enunciado, a promoção e a divulgação,
embora criteriosa, do Património Arqueológico, através do contributo
de arqueólogos e investigadores, como é o caso mencionado.
3) A publicação desta peça segue-se a sua apresentação pública no
passado dia 6 de Janeiro no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
pelo que considerámos pertinente a sua apresentação no projecto..
4) A análise e comentários que faz ao artigo publicado são por
nós bem acolhidos, pelo aditamento da informação neles contidos,
ficando gratos pelas dúvidas levantadas, cientes que, certamente, no
futuro, existirá mais interesse em analisar esta peça e a interpretar
mais correctamente.
5) Não obstante, não podemos deixar de levantar a questão
relativamente de tanto sigilo em relação aos acervos que se guardam
nos depósitos dos museus e à sua não divulgação pública. Pelo que
consigo retirar das suas palavras esta peça, tal como outras, já é
conhecida a algum tempo, mas estranhamente nunca havia sido divulgada.
6) Termino ainda com uma questão
Como dar a conhecer ao público as peças que integram os depósitos dos Museus?
Teremos que esperar anos para as ver publicadas? Pelo caminho umas se
perdem, outras se roubam… outras jazem em “museus” arqueológicos de
universidades sem possibilidade de serem apreciadas, outras em caixas
onde forma colocadas após as escavações de emergência, enfim, teríamos
tema para muitas horas.
7) Quanto ao cuidado na publicação, creia que tentamos ter o maior
rigor na publicação de artigos ou materiais, mas a sua qualidade
depende também da qualificação e implicação dos arqueólogos na
informação que veiculam a informação e que não cabe ao Portugal Romano
responder por ela, mas aos próprios mecanismos de capacitação da
própria disciplina.
8) Finalizo com o convite e a disponibilização do nossos canais para a
divulgação do Museu Monográfico de Conímbriga e todas as suas
valências cientificas, para que de futuro o importante trabalho que ai
se vem realizando seja do conhecimento público.
Agradeço o seu comentário relativamente à nossa publicação, mas, pelo
acima exposto, não posso nem devo anuir no seu conteúdo, dado que o
artigo me foi remetido pelo Dr. Doutor António José de Menezes
Teixeira, Arqueólogo e Comissário do MCCB da Câmara Municipal da
Batalha, pelo que quem não considero ser a nossa vocação duvidar ou
“ter mais cuidado com o que publica”.
Estou certo que, nos próximos dias, todos poderemos ser mais bem
informados sobre a importância desta peça arqueológica nacional,
melhor do que até aqui.
Um abraço, Grato pela atenção dispensada
Pelo Projecto «Portugal Romano»
Raul Losada
Email: portugal.romano@gmail.com
Site: www.portugalromano.com
Revista: www.portugalromano.com/revista
Facebook: www.facebook.com/portugal.romano
Vídeos: www.vimeo.com/portugalromanotv
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