Bom Dia!
As línguas possuam dinâmicas que ultrapassam a produção científica.
Se alguém pretender viajar do Alasca à Patagónia, passando pelo Quebèc, ou seja um continente inteiro, o chamado Novo Mundo, basta saber falar Português, Espanhol, Inglês e Francês. Os anglo-saxónicos que se acantonam no inglês estão mal...
Um português ou brasileiro que saiba Inglês e Francês não tem problemas.
Eu leio muito em inglês e logo o português que escrevo está recheado de inglesismos. Paciência...Para "compensar" (terminologia médica) socorro-me de Clarice Lispector; Rubem Fonseca ou Patrícia Melo.
O que é inaceitável é que qualquer organismo português despromova a sua própria língua, estabelecendo condicionantes.
Não podemos comparar o sueco com o português. São duas escalas absolutamente diferentes.
Além do mais é recomendável que os ingleses aprendam castelhano ou português para que possam ter acesso ao imenso universo da América Latina, onde há uma notável e inovadora dinâmica científica.
Estabelecer regras é disparate. Se um português quer publicar em inglês muito bem. Mas avaliar cvs pelo língua em que estão publicados os textos é um "non sense".
O Francês era a língua científica do século XIX e no entanto perdeu o estatuto.
A produção científica não pode estar condicionada as regras que por definição lhe são exteriores (a língua).
Saudações,
Francisco Sande Lemos