É bem conhecido por parte dos arqueólogos e dos historiadores da Antiguidade que o rio Sado esteve ligado ao do Tejo; daí que, por exemplo, essa área de ligação em delta, hoje sem água à superfície, não apresente vestígios arqueológicos romanos. O texto em anexo vem, pois, chamar a atenção – em tom de anátema! – para esse dado histórico. Está a ser partilhado na Internet; tomei, no entanto, a liberdade de omitir a identificação do autor, não só por não saber se essa divulgação foi autorizada, mas também porque o que realmente interessa são os dados concretos que apresenta. Argumentar-se-á que também a Baixa Pombalina está assente em estacaria e que os técnicos de agora não são menos válidos que os do tempo do Marquês. Lembrar-se-á, porém, que se levantaram vozes contra a construção do parque de estacionamento da Praça da Figueira, sito justamente no leito de ribeiras, cuja impermeabilização diminuiria a ‘força’ das estacas inseridas em zona húmida. Mau grado o seu tom, ousei fazer esta partilha nas duas listas, porque, na verdade, é o património que está em causa. No voto de mui sereno fim-de-semana! José d’Encarnação |
O NOVO AEROPORTO DE LISBOA.pdf
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