Uma pequena intervenção arqueológica de apenas 10 dias permitiu confirmar a continuação das estruturas da parte central do teatro romano de Lisboa para o lado poente, subjacentes ao edifício da Rua de São Mamede º 6. Trata-se da continuação da estruturas visíveis no sítio arqueológico aberto ao público:
proscaenium (estrutura de separação do palco da parte reservada aos espectadores) e
hyposcaenium (área inferior ao palco). De sublinhar ainda o bom estado dos vestígios. Dados decisivos para informar a futura decisão camarária sobre o destino a dar aos dois edifícios que se sobrepõem ao monumento romano. Ambos adquiridos por esta mesma entidade na década de 1960, no governo de Augusto França Borges e sob
a coordenação dos trabalhos de arqueologia por Irisalva Moita, continuamos hoje, volvidos 60 anos, à espera de uma solução que dignifique este monumento do séc. I, único em Portugal. Para quando uma nova cobertura? Para quando uma intervenção arquitetónica adequada? Para quando uma reabilitação de imóveis que há muito deveria ter sido feita. Lídia Fernandes Coordenadora MUSEU DE LISBOA - Teatro Romano
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