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Teatro no MNA - A Grande Viagem de Magalhães
Entre Setembro de 2019 e Setembro de 2021 assinalam-se os 500 anos da Viagem de Circum-Navegação do grande Português, Fernão Magalhães.
Segundo vários historiadores, esta foi a maior aventura da História da Humanidade, repleta de encontros e descobertas que contribuíram para um enorme desenvolvimento global – o início da Globalização.
A Grande Viagem de Magalhães é o mais recente espectáculo encenado por Vasco Letria que visa marcar esse V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão Magalhães. A estreia ocorreuo dia 24 de Outubro pelas 14h30, no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia. Este espectáculo tem a chancela Foco Lunar.
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A Geologia na História de Lisboa - Conferência
Irá ocorrer uma palestra promovida pelo GAMNA, proferida por Jorge Sequeira, Engenheiro Geólogo (FCT-UNL) e Técnico Superior do Museu Geológico do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, no dia 5 de Novembro de 2019, pelas 18h00 no Museu Nacional de Arqueologia.
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Tesouros da Arqueologia Portuguesa
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
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Antiguidades Egípcias
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
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Religiões da Lusitânia.
Loquuntur Saxa
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
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Cronellius Bocchus.
Um Lusitano Universal
O Museu Nacional de Arqueologia, no âmbito da sua programação "Mostra Espanha 2019", organizou com o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal de Lisboa, o Museo Nacional de Arte Romano e o Consórcio Ciudad Monumental de Mérida, esta exposição, visando conhecer melhor o legado romano – nossa cultura e património comuns.
Apresentou-se uma inscrição proveniente de Lisboa, que nunca fora mostradapublicamente, e a inscrição de Bocchus de Mérida.
Lucius Cornelius Bocchus é um cidadão romano nascido na Lusitânia, pertencente a uma família muito representada na epigrafia de Salacia (Alcácer do Sal), aceitando-se que aquela ali se tenha fixado no final da República / início do Império. Foi homenageado em várias cidades. Algumas inscrições, identificadas em centros urbanos na antiga província da Lusitânia romana e mesmo em outros pontos do Império, apresentam idêntico apelido Bocchus, mas nomeiam diferentes ascendentes paternos, referindo-se, pois, a mais do que um indivíduo.Todavia, as duas inscrições apresentadas referem-se muito provavelmente ao mesmo indivíduo.
Cipo paralelepipédico em lioz, de veios rosados. Proveniente das Termas dos Cássios (Rua das Pedras Negras/Travessa do Almada, Lisboa). (Dimensões: 99x49x48,5 cm).. Século I d.C.
Propriedade: Câmara Municipal de Lisboa/Centro de Arqueologia de Lisboa.
TRANSCRIÇÃO:
L(ucio) · CORNELIO
L(ucii) · F(ilio) · GAL(eria tribu) · BOCHHO
SALACIENSI
FLAMINI · PROVIN
CIAE · LUSITANIA[E]
PRAEF(ecto) · FABRVM · V (quinquies)
TRIB(uno) · MILIT(um) · LEG(ionis) · VIII (octavae)
AVG(ustae)
D(ecreto) · D(ecurionum)
Transcrição de José d’Encarnação
TRADUÇÃO:
A Lucius Cornelius Bocchus, filho de Lucius, da tribo Galeria, natural de Alcácer do Sal. Foi flâmine da província da Lusitânia, por cinco vezes prefeito dos artífices e tribuno da VIII legião Augusta. Monumento mandado erigir por decreto dos decuriões.
Placa em mármore. Proveniente do tanque oriental da área do temenos (recinto) do Templo de Diana, Mérida. (Dimensões: 42x27x3 cm). 21-31 d. C. (Período de Tibério). Propriedade: Museo Nacional de Arte Romano, Mérida. Depósito do Consorcio de la Ciudad Monumental de Mérida. (Inventário Nº: D0211/2/9)
TRANSCRIÇÃO:
[L (ucio) CORNELIO L (ucii) F (ilio) BO] CCHO
[PR (aefecto) FABR (um) V (quinquies) L (ucii) FVLCINI TR] IONIS ∙ CO (n) S (ulis)
[PRO PR (aetore) TI (berii) CAES aris)] AVGVSTI
[FLAMINI PROVINC (iae)] LVSITAN (iae)
[ ─ - 0] NVENTVS ∙
Transcrição e reconstituição do texto de José Carlos Saquete
TRADUÇÃO:
A Lucius Cornelius Bocchus, filho de Lucius, cinco vezes Prefeito dos artífices, do cônsul Lucius Fulcinius Trio, legado propretor de Tibério César Augusto, flâmine da província da Lusitânia, […]
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Peça convidada : A Pátera de Titulcia (Madrid) no MNA, no âmbito de intercâmbio com a exposição promovida pelo Museo Arqueológico Regional de la Comunidad de Madrid (MRACM) “Un brindis por el Príncipe".
A exposição promovida pelo Museo Arqueológico Regional de la Comunidad de Madrid (MRACM) “Un brindis por el Príncipe!. El vaso campaniforme en el interior de la Península Ibérica” , dedicada à divulgação dos últimos estudos em torno do Vaso Campaniforme, inaugurada em abril do corrente ano encerrou no final de setembro. A exposição contou com mais de 30.000 visitantes.
Entre os vinte bens arqueológicos solicitados para essa exposição, encontra-se um conjunto de nove peças de ourivesaria arcaica, classificadas como Bens de Interesse Nacional, habitualmente expostos na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa do MNA.
A exposição será agora apresentada no Museo de León - Junta de Castilla y León, estando prevista a inauguração para 15 de novembro.
Fotografia de: Rubén Ojeda
Durante o período de exposição em Madrid, o MRACM cedeu temporariamente ao MNA a Pátera de Titulcia que será a "Peça Convidada" na exposição permanente "Tesouros da Arqueologia Portuguesa", a qual é apresentada no âmbito da programação da "Mostra Espanha 2019". Aqui.
Trata-se de uma Pátera figurativa em prata, datada dos séculos IV-III a.C., encontrada em 2009 em El Cerrón, Titulcia, representando um rosto de animal fantástico (um rosto de felino ou canídeo ornamentado com serpentes). Trata-se de um objeto artístico oriundo da Cultura Carpetana, onde se manifesta uma influência claramente helenística que encontra paralelos na célere pátera de Perotito, pertencente ao acervo do Museo Arqueológico Nacional, Madrid (Nº Inv. 1917-39-1).
Aqui
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Taça de Tróia em exposição no MNA
Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Tróia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.
A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018, no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu. Na ocasião foram apresentados os estudos da investigação arquivística e química efectuados, na sequência da reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui. que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Tróia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.
Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic.
Desenhos (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica Lusitana”, Imprensa Nacional, n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
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Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
O MNA é um dos 22 museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui
Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.
Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.
No final do mês de Março, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara, 1786»
O MNA encontra-se a preparar outras exposições virtuais com base nas suas coleções, pelo que desde já lança o repto a todos os investigadores que têm vindo a estudá-las, para apresentarem propostas que contribuam para o seu conhecimento e divulgação.
Entre as exposições virtuais em preparação, conta-se a «Lisbon Mummy Project» e «A Criança do Lapedo».
Fotografia: Scanning Pabasa. IMI-art / Affidea, Portugal
Múmia de Pabasa - homem 40 a 50 anos (1,62 m ± 40 cm)
Período Tardio 663 - 323 AC.
Nº Inv. MNA E 136
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A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.
Conta com cerca de 23.000 monografias e 1800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1500 cartas geológicas, topográficas e diversas.
Possui ainda coleções especiais com cerca de 2000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
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Arquivo Histórico Digital
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A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade desta Instituição. Pese ser ainda reduzida a documentação histórica digitalizada, está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no Site do Museu, que pode ser consultado. Aqui .
O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais.
O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia, bem como algumas doações.
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Serviço Educativo e de Extensão Cultural
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O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógic | | | | | |