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[Archport] Fwd: MNA DIGITAL Dezembro 2019

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>, histport <histport@ml.ci.uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Fwd: MNA DIGITAL Dezembro 2019
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Mon, 2 Dec 2019 17:34:58 +0000






MNA DIGITAL Novembro 2019
MNA Digital: Boletim n.º 63
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 Atividades no MNA

Inauguração da "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)"
 

Inaugurou no passado dia  14 de novembro no MNA a nova exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)", que dá a conhecer a ocupação humana numa parte da Península Arábica - o território de Sharjah -, desde a Pré-História à contemporaneidade.

Na cerimónia de inauguração tomaram da palavra, por esta ordem, António Carvalho, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, Professor Sabah Abboud Jasim, Diretor-Geral da Autoridade Arqueológica de Sharjah, Sheikh Sultão bin Ahmed Al-Qasimi, Presidente do Conselho de Comunicação Social de Sharjah, em representação de Sua Alteza Sheikh Doutor Sultão bin Muhammad Al-Qasimi, Emir de Sharjah e Graça Fonseca, Ministra da Cultura.



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Organizada em colaboração entre a Direcção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia e a Autoridade Arqueológica de Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), a exposição está patente, em Lisboa, até ao final de 2020 e mostra uma cultura material pouco habitual nas propostas expositivas nacionais.




Na narrativa constam naturalmente também os vestígios materiais dos contactos mantidos nesta região com os portugueses nos séculos XVI e XVII: primeiros europeus a chegar à Península Arábica, a temporalmente longa e estreita relação entre os dois países é também realçada pelo discurso expositivo de “Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)”.
A exposição apresenta ainda os resultados científicos das escavações em Kelba Kor Kalba e das prospecções subaquáticas na região, que a Missão Arqueológica Portuguesa em Sharjah, integrada no Instituto de Arqueologia e Paleociências da NOVA-Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, ali tem vindo a realizar.
O conjunto de bens culturais expostos, num total de cerca de 170, integra para além dos que foram cedidos por Sharjah, ainda outros, propriedade de relevantes instituições culturais portuguesas, tais como: Direção-Geral do Património Cultural, Arquivo Nacional/Torre do Tombo, Biblioteca do Forte de São Julião da Barra/Ministério da Defesa Nacional; Academia Militar/Exército Português, Sociedade de Geografia de Lisboa, Academia de Ciências de Lisboa, Colecionadores Mário Roque e Mário Varela Gomes.

Com o Alto Patrocínio de Sua Excelência O Presidente da República Portuguesa, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa e de Sua Alteza Sheik Doutor Sultan bin Muhammad Al-Qasimi, Emir de Sharjah e Membro do Conselho Supremo dos Emirados Árabes Unidos, esta exposição resulta do trabalho de conceção e organização de uma equipa mista de comissários científicos de ambos os países.
O projeto museológico de “Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)”, da autoria dos arquitetos Mário Varela Gomes, Rita Varela Gomes e André Rama Pires, propõe também uma relação espacialmente diferente com a galeria de exposições temporárias do Museu Nacional de Arqueologia, proporcionando ao visitante uma sensação muito distinta da habitual e previsível retilinearidade que encontra no espaço. 



Créditos fotográficos: Arlindo Homem

Concerto Musical "Egypt by the Tagus», promovido pela Embaixada da República Árabe do Egipto 9 de dezembro, 18.00 

A Embaixada da República Árabe do Egito e a Direção-Geral do Património Cultural e o Museu Nacional de Arqueologia organizam o o concerto de árias de ópera “Egypt by the Tagus” com a Mezzo-Soprano Farrah El Dibany.

Considerada como a melhor cantora lírica do mundo árabe, na actualidade, El Dibany nasceu em Alexandria, Egipto em 1989.

Nesse dia, as exposições «Antiguidades Egípcias» e «Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU) estarão abertas ao público para visita depois do espetáculo.
 

                                                          


Oficina de Férias de Natal. 18, 19 e 20 dezembro
 
O Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa preparou, para as Férias de Natal, uma Oficina especial, que convida crianças, (dos 5 aos 12 anos), pequenos futuros arqueólogos, a construírem um "Diário de Viagem", inspirado na exposição temporária "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)": Durante estes dias os participantes vão experimentar várias técnicas de ilustração e modelação em barro. Estão prontos para viajar connosco?
Vai ser uma aventura inesquecível do deserto até ao mar.

As crianças devem trazer dois lanches (um para a manhã e outro para a tarde) e o almoço de casa. No último dia da Oficina faremos uma pequena apresentação dos trabalhos realizados, das 17:00 às 17:30 no espaço expositivo ou museológico.   

Para mais informações e inscrições: patriciabatista@mnarqueologia.dgpc.pt                            
Workshop “First Aid to Cultural Heritage in times of emergencies”     
 
Realizar-se-á, nos próximos dias 11 e 12 de Dezembro, no Museu Nacional de Arqueologia e no Museu Nacional de Etnologia o workshop “First Aid to Cultural Heritage in times of emergencies”, dirigido por Samuel Franco Arce, membro do ICOM Guatemala, AVICOM e ICCROM.

A ação de formação “First Aid to Cultural Heritage in times of emergencies”, visa alertar para a necessidade da gestão de riscos no Património Cultural, em situações de emergência, segundo o modelo adotado pelo ICCROM.

A introdução geral à situação portuguesa estará a cargo de Isabel Raposo Magalhães.

Para mais informações ou para as inscrições, contactar a organização através do e-mail: geral@mnarqueologia.dgpc.pt

    
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Exposições permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).

Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
Exposições temporárias
Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU) 

A exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" dá a conhecer a ocupação humana numa parte da Península Arábica - o território de Sharjah -, desde a Pré-História à contemporaneidade.

 
 
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
Cornellius Bocchus.
Um Lusitano Universal


No âmbito da programação "Mostra Espanha 2019", o Museu Nacional de Arqueologia organizou com o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal de Lisboa, o Museo Nacional de Arte Romano e o Consórcio Ciudad Monumental de Mérida, esta exposição, visando conhecer melhor o legado romano.
Nela estão em destaque uma inscrição proveniente de Lisboa e a inscrição de Bocchus de Mérida.
Lucius Cornelius Bocchus é um cidadão romano nascido na Lusitânia, pertencente a uma família muito representada na epigrafia de Salacia (Alcácer do Sal), aceitando-se que aquela ali se tenha fixado no final da República / início do Império. Foi homenageado em várias cidades. Algumas inscrições, identificadas em centros urbanos na antiga província da Lusitânia romana e mesmo em outros pontos do Império, apresentam idêntico apelido Bocchus, mas nomeiam diferentes ascendentes paternos, referindo-se, pois, a mais do que um indivíduo.
 
Taça de Tróia em exposição no MNA
 
Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Tróia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.

A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018,  no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  Na ocasião  foram apresentados os estudos da investigação arquivística e  química efectuados, na sequência da  reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui.  que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Tróia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic.



Desenhos  (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica  Lusitana”, Imprensa Nacional,  n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
 
Peça convidada : A Pátera de Titulcia (Madrid) no MNA, no âmbito de intercâmbio com a exposição promovida pelo Museo Arqueológico Regional de la Comunidad de Madrid  (MRACM) “Un brindis por el Príncipe".
 
A exposição promovida pelo Museo Arqueológico Regional de la Comunidad de Madrid  (MRACM) “Un brindis por el Príncipe!. El vaso campaniforme en el interior de la Península Ibérica” , dedicada à divulgação dos últimos estudos em torno do Vaso Campaniforme, inaugurada em abril do corrente ano, encerrou no final de setembro. A exposição contou com mais de 30.000 visitantes.

Entre os vinte bens arqueológicos solicitados para essa exposição, encontra-se um conjunto de nove peças de ourivesaria arcaica, classificadas como Bens de Interesse Nacional, habitualmente expostos na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa do MNA.



O MNA é a única entidade portuguesa a ceder temporariamente peças do seu acervo para esta exposição.

A exposição está agora aberta ao público no Museo de León - Junta de Castilla y León, tendo sido inaugurada no passado dia 15 de novembro.




Fotografia de: Rubén Ojeda

Durante o período de exposição em Madrid, o MRACM cedeu temporariamente ao MNA a Pátera de Titulcia que será a "Peça Convidada" na exposição permanente "Tesouros da Arqueologia Portuguesa", a qual é apresentada no âmbito da programação da "Mostra Espanha 2019". Aqui.

Trata-se de uma Pátera figurativa em prata, datada dos séculos IV-III a.C., encontrada em 2009 em El Cerrón, Titulcia, representando um rosto  de animal fantástico (um rosto de felino  ou canídeo ornamentado com serpentes). Trata-se de um objeto artístico oriundo da Cultura Carpetana, onde se manifesta uma influência claramente helenística que encontra paralelos na célere pátera de Perotito, pertencente ao acervo do Museo Arqueológico Nacional, Madrid (Nº Inv. 1917-39-1).


Aqui
Exposições Virtuais
 Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
 
O MNA é um dos 22 museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui 

Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

No final do mês de Março, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786»

O MNA encontra-se a preparar outras exposições virtuais com base nas suas coleções, pelo que desde já lança o repto a todos os investigadores que têm vindo a estudá-las, para apresentarem propostas que contribuam para o seu conhecimento e divulgação.

Entre as exposições virtuais em preparação, conta-se a «Lisbon Mummy Project» e «O Mosaico das Musas» que será lançada no próximo dia 6 de dezembro.



Mosaico das Musas
MNA Nº Inv.: 999.149.1
Villa Romana de Torre de Palma
Fotografia José Pessoa DDF/DGPC
Biblioteca



A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.

Conta com cerca de 23.000 monografias e 1800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1500 cartas geológicas, topográficas e diversas. 

Possui ainda coleções especiais com cerca de 2000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
 

Arquivo Histórico Digital

A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade desta Instituição. Pese ser ainda reduzida a documentação histórica digitalizada, está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no Site do Museu, que pode ser consultado. Aqui .

O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem  disponibilizados novos núcleos documentais.

O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia, bem como algumas doações.

 

Serviço Educativo e de Extensão Cultural
O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.


 
Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.


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O Site do MNA e as Redes Sociais
O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado  em outras redes sociais. Pode visitar-nos aqui:

Página do Site do MNA
Aqui




Página do MNA no Facebook
Aqui 

Extramuros

Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia.
 
Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até 29 de junho de 2020.
Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de peças das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.

 


Fragmento de pulseira ou colar
Séculos I d.C. - II d.C. - Época Romana
MNA Nº Inv. 1213
Ammaia, São Salvador da Aramenha
 
Aconteceu no MNA
Teatro no MNA - A Grande Viagem de Magalhães 

Entre Setembro de 2019 e Setembro de 2021 assinalam-se os 500 anos da Viagem de Circum-Navegação do grande Português, Fernão Magalhães.

Segundo vários historiadores, esta foi a maior aventura da História da Humanidade, repleta de encontros e descobertas que contribuíram para um enorme desenvolvimento global – o início da Globalização.

A Grande Viagem de Magalhães é o mais recente espectáculo encenado por Vasco Letria que visa marcar esse V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão Magalhães. A estreia ocorreuo dia 24 de Outubro pelas 14h30, no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia.  Este espectáculo tem a chancela Foco Lunar.





 
Notícia em destaque
Lisboa não é só Subterrânea - 25 anos depois de uma exposição. Encerramento.
7 de dezembro, Sala dos Paços do Concelho

No âmbito do encerramento do Ciclo de Conferências "Lisboa não é só subterrânea", no dia 7 de Dezembro de 2019, vai ter lugar, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho, o lançamento do roteiro arqueológico “Lisboa não é só subterrânea - 25 anos depois de uma exposição”. A Professora Doutora Ana Margarida Arruda fará a sua apresentação.

Recordamos que, em 1994, no âmbito da Capital Europeia da Cultura, teve lugar no Museu Nacional de Arqueologia a exposição “Lisboa Subterrânea”, comissariada cientificamente pela Professora Doutora Ana Margarida Arruda. Aquela mostra tornou-se um marco incontornável no desenvolvimento da Arqueologia da cidade e da sua aproximação ao público.

Vinte cinco anos depois, o Museu Nacional de Arqueologia, a Associação dos Arqueólogos Portugueses, através da sua Comissão de Estudos Olisiponenses e o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal de Lisboa juntaram-se para assinalar aquele evento procurando fazer um balanço do progresso e evolução do estado da Arqueologia na capital, reunindo universidades, museus, municípios e empresas de arqueologia.
Aconteceu fora de portas
Inauguração da Exposição Itinerante "Baçal Segundo o seu Abade»



O Museu do Abade de Baçal, em colaboração com o Museu da Terra de Miranda, inaugurou em 9 de novembro a exposição  itinerante “Baçal segundo o seu Abade”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 6 bens culturais, 3 documentos e 3 fotografias do Arquivo Pessoal Leite de Vasconcelos.
Esta exposição documental, comissariada por João Carlos Garcia, retrata a passagem de Orlando Ribeiro por Bragança, os seus contactos científicos com Francisco Manuel Alves, abade de Baçal, e as suas relações com José Leite de Vasconcelos. 
A exposição “Baçal segundo o seu Abade” estará patente ao público no Museu do Abade de Baçal, em Bragança, entre 9 de novembro de 2019 e 26 de janeiro de 2020, seguindo depois para Miranda do Douro para o Museu da Terra de Miranda, entre 7 de fevereiro e 30 de abril de 2020.
III Jornadas da Rede de Museus do Algarve
 
Decorreram no Museu Municipal de Albufeira, no dia 18 de novembro, as III Jornadas da Rede de Museus do Algarve, dedicadas  ao tema: Entre Passado e Futuro onde ficam os Museus?".
Nestas jornadas participam o Diretor do MNA, António Carvalho e o Presidente do ICOM Europa e antigo Diretor do MNA (1996-2012), Luís Raposo.


 
 
O MNA em Fez, Marrocos
 
O Museu Nacional de Arqueologia, a pedido da CHAM - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, deslocou uma técnica de conservação e restauro  à cidade de Fez, Marrocos, tendo em vista orientar o trabalho de uma estagiária, estudante de mestrado da FCT/UNL.
O trabalho consistiu no tratamento de um conjunto de materiais cerâmicos provenientes de uma escavação arqueológica, coordenada por André Teixeira e por Azzeddine Karra, na cidade de Azamor. 

 
Publicações em destaque

Publicações no âmbito do projeto EU-LAC Museums
10 - Biface

 
 
No âmbito do projeto EU-LAC Museums, que visa fomentar as relações entre a Europa e a América Latina e Caribe, através do estudo de ligações estreitas entre estes na área da museologia comunitária, o Consórcio do projeto editou duas publicações e 10 flyers. Os últimos dão a conhecer peças do acervo do MNA, tanto da coleção arqueológica (biface, placa gravada em xisto, urna, estátua de Guerreiro Calaico, estatueta de Fortuna), como da etnográfica (lancheira em cortiça, estatueta de rapariga vulgo "Primavera", "Zé Povinho", "Galo de Barcelos", guitarra portuguesa).

As publicações dão a conhecer a realidade portuguesa referente a museus comunitários, bem como o projeto, os membros do consórcio e as comunidades em estudo. As duas publicações, MUSEUS COMUNITÁRIOS. A realidade PortuguesaEU-LAC MUSEUMS Mission, Members and Communities, encontram-se disponíveis on-line.

O Biface é o mais antigo e mais universal utensílio estandardizado da história humana, um ícone dos primitivos caçadores-recolectores, para uso directo na mão. Trata-se de um instrumento polivalente (José Leite de Vasconcelos chamou-lhe “o faz-tudo”), com padrões de simetria bilateral (dois gumes convergindo para uma ponta) e bifacial (duas faces secantes idênticas). Sendo anterior à invenção dos cabos, era uma ferramenta para usar na mão.

Biface. Paleolítico Inferior
MNA Nº Inº 2001.58.1
Proveniência Milharós
Aqui
Catálogo da Exposisão "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)"


À venda no Museu Nacional de Arqueologia
40 Euros

 
O Museu Nacional de Arqueologia e o Território 
O Museu Nacional de Arqueologia, caracterizado por um acervo onde estão representados cerca de 3.200 sítios arqueológicos de todo o país, vem já, desde longa data, praticando uma política de parcerias com outros museus portugueses.

Gradualmente foi elaborando um levantamento não só dos Museus de Arqueologia ou com coleções de Arqueologia, bem como de Centros Interpretativos de Sítios arqueológicos, que atualmente têm em exposição peças do seu acervo.

Depois de um processo de recolha sistemática de bens arqueológicos e etnográficos reunidos pelo seu fundador, no processo de constituição do Museu, em Democracia o MNA tem sabido realizar uma política de descentralização credível das suas colecções, respondendo às solitações de instituições museológicas que promovem exposições temporárias e às exigências de um conhecimento mais partilhado.
 
Nesta rubrica que agora abrimos daremos, gradualmente, conta do trabalho efetuado em parceria com os museus nacionais.

O MNA tem hoje 44 conjuntos de Bens Culturais cedidos a outras entidades:

Tutela Nacional    5
Tutela Regional    7
Tutela Municipal  22
Outras Tutelas     9
Museus Estrangeiros  1 (Museo de Léon).

 

Museus de Arqueologia ou com Coleções de Arqueologia e Centros de Acolhimento de Sítios Arqueológicos (Mapa de 2018).
Peças em destaque
Nesta época festiva, em que se comemora o Natal e se anuncia um novo ano, o  Museu Nacional de Arqueologia, vem desejar a todos Boas Festas, lembrando um dos exemplares do seu acervo, o «Presépio de Trono ou de Altar».

As coleções de Etnografia refletem na sua origem, constituição e organização, a própria história do Museu que no seu conceito fundacional se designou, ainda que por breves anos, por Museu Etnográfico Português, muito embora a componente arqueológica tivesse sido dominante desde o início. E se, no programa inicial de 1893-1894, se haviam consagrado apenas duas secções – a Arqueológica e a Moderna – uma terceira é muito precocemente acrescentada – a de Antropologia Física.
A riqueza e diversidade das Coleções Etnográficas oriundas maioritariamente do território português é bem patente nos sucessivos programas museológicos do Museu de José Leite de Vasconcelos, onde foram ganhando protagonismo crescente e permitiram cumprir o mais elevado e ansiado propósito do Fundador, o da criação de um “Museu do Homem Português”.

Neste Presépio em figurado de barro policromado, certamente oriundo das olarias de Estremoz, apresenta-se ao centro São José ajoelhado, segurando o seu caraterístico bastão florido; o Menino deitado num berço onde pousam pombas; Nossa Senhora ajoelhada e de mãos postas com a cabeça coberta por um manto. No patamar superior os três Reis Magos: Melchior oferecendo Ouro, como reconhecimento da Realeza do Menino Jesus; Baltazar trazendo Mirra, como reconhecimento da Humanidade do Menino Deus e Gaspar levando Incenso, como reconhecimento da Divindade do Menino Jesus. No patamar inferior três pastores, apresentando-se o do meio ajoelhado e de mãos postas e os restantes oferecendo um cesto de aves e o outro um cordeiro.


Presépio de Trono ou Altar
Figurado de Barro Polícromo.
Estremoz
ETNO 7968
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Direção: António Carvalho
Coordenação: Filomena Barata
Edição: Ana Teresa Rodrigues; Carlos Diniz; Mário Antas Textos: Equipa técnica do MNA
Imagens: Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture, Isabel Zarazúa
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