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[Archport] Fwd: MNA DIGITAL Dezembro 2020

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>, histport <histport@ml.ci.uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Fwd: MNA DIGITAL Dezembro 2020
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Wed, 9 Dec 2020 12:44:40 +0000




MNA DIGITAL Dezembro 2020
MNA Digital: Boletim n.º 75
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Apresentação da exposição pelo Comissário Científico Jorge A. Soler Díaz, Director de Exposições da Fundação C.V.MARQ e  Director do Museu de Belas Artes de Alicante (Gravina).


Decorreu entre os dias 26 e 28 de novembro em Lisboa uma jornada de trabalho entre as equipas do Museu Nacional de Arqueologia e a Fundación C.V. MARQ/Museo Arqueológico de Alicante e os Comissários Científicos da Exposição, com o objetivo preparar a próxima exposição temporária Ídolos. Olhares Milenares, a inaugurar no MNA, no primeiro trimestre de 2021, durante a Presidência Portuguesa Rotativa do Conselho da União Europeia.

Maria Teresa Ximénez de Embún Sánchez, Coordenadora Ténica da Exposição e Ángel Luís Rocamora Ruíz, Arquiteto e autor do Projeto de Museografia.


Durante estes dias foram realizadas apresentações do projeto para os representantes de alguns dos mecenas – El Corte Inglés e Fundação Millennium BCP – e para a equipa do MNA e elementos da DGPC.




Assinatura do protocolo entre a Direção-Geral  do Património Cultural, representada pelo Director do MNA, António Carvalho e a Fundación C.V. MARQ/Museo Arqueológico de Alicante, representada por Josep Albert Cortes i Garrido




Da esquerda para a direita: Jorge A. Soler Díaz, Comissário Científico, Luís Raposo, MNA, Josep Albert Cortés i Garrido Fundación C.V. MARQ (Museu Arqueológico de Alicante), Primitiva Bueno Ramírez , Comissária Científica e António Carvalho, Director do MNA.


A exposição Ídolos. Miradas Milenarias inaugurada, pela primeira vez, no Museu Arqueológico de Alicante no início de 2020, abriu ao público, no passado dia 28 de Julho, no Museu Arqueológico Regional de Madrid, em Alcalá de Henares, e estará patente até ao próximo dia 10 de janeiro de 2021.
Para esta mostra o Museu Nacional de Arqueologia cedeu então 37 importantes bens culturais da sua colecção, como diversos ídolos, placas de xisto e vasos cerâmicos, sendo oito classificados como Bens de Interesse Nacional, vulgo “Tesouros Nacionais”, alguns dos quais mereceram particular destaque museográfico, como por exemplo as placas de xisto antropomórficas, designadamente a proveniente de Mértola (MNA N.º de Inventário: 2006.370.1), e o ídolo oculado proveniente de Moncarapacho (MNA N.º de Inventário: 8594).
A exposição a apresentar em Portugal contará com mais de uma centena de bens culturais das coleções nacionais. Assim, das coleções do MNA selecionaram-se 74 bens culturais, mantêm-se os materiais do Povoado dos Perdigões (Era- Arqueologia) e serão associados ainda materiais arqueológicos de cerca de uma dezena de outras instituições, designadamente Museus da Administração Central, Regional e Local e Universidade.



Da importância da participação portuguesa, fez já eco a Imprensa de Alicante Aqui bem como a Imprensa portuguesa e inglesa.

Não deixe de ver os vídeos promocionais da exposição Ídolos. Miradas Milenarias Aqui e Aqui , que em Portugal se designará Ídolos. Olhares Milenares.
 
Visitas orientadas gratuitas.

 
O Museu Nacional de Arqueologia segue o disposto no DR 9/2020 de 21 de novembro que regulamentou a declaração da situação de emergência nacional, no âmbito da pandemia da doença COVID-19. 
 
Contudo, o MNA, assegurando todas as orientações em vigor em matéria de saúde pública, mantém a realização de visitas orientadas diárias, em português e em inglês, às suas exposições permanentes e temporárias: As Antiguidades EgípciasOs Tesouros da Arqueologia Portuguesa e Religiões da Lusitânia: Loquuntur Saxa, e à exposição temporária Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU).

O objetivo é dar a conhecer um dos mais antigos museus nacionais, sito num dos edifícios emblemáticos de Lisboa e do país, sem qualquer custo adicional ao bilhete, de modo a aproximar o público de dar a conhecer melhor o Museu e as suas coleções.

O MNA, que tem um acervo museológico com centenas de milhares de peças, expõe atualmente apenas uma pequena parte da sua coleção, não obstante a grande relevância.

É aqui que se pode admirar a mais numerosa e ampla, do ponto de vista cronológico, coleção de Arte Egípcia em Portugal, uma singular coleção de ourivesaria arcaica (Pré e Proto-Histórica, romana e visigótica) constituída por objetos classificados, e ainda a coleção que permite conhecer a romanização do atual território português e dos cultos e das religiões, nas épocas pré-romana e romana.


As visitas terão o seguinte horário:


 

Domingos no Museu 

 

A equipa do serviço educativo convida pais e filhos à descoberta do museu!
 
DEZEMBRO

Dia 13 — 10h30 às 12h00

Visita oficina Famílias

ESCREVER COMO OS ROMANOS

Roma dominou o mundo. No Império Romano o latim era a língua oficial e a sua escrita estava presente em todos os espaços sagrados e profanos, públicos e privados. Mesmo aqueles que não sabiam ler conseguiam interpretar as mensagens traçadas na pedra. Hoje, vamos ser lapícidas, vamos ler e escrever como na Roma Antiga.

 

Dia 20 — 10h30 às 12h00

Visita oficina Famílias

QUE HISTÓRIAS NOS CONTA O OURO? 

Sabias que o museu exibe uma das maiores coleções de ourivesaria da Península Ibérica e que o nosso território possuía muitos recursos auríferos e de grande qualidade? Convidamos à descoberta da Sala do Tesouro e a conhecer a história dos objetos produzidos pelos antigos metalurgistas. 
 
Visita oficina Famílias
Público-alvo: famílias com crianças dos 6 aos 12 anos
Duração: 1h30
Número máximo de participantes: 10
Preço: Adulto + criança – 12,5€
Criança extra – 6€
Pack família (2 adultos e 2 crianças) – 20€
 
Visita oficina Crianças e Jovens
Público-alvo: crianças dos 8 aos 12 anos
Duração: 1h30
Número máximo de participantes: 10
Preço por participante: 7,5€
 
INSCRIÇÕES
Serviço Educativo e de Extensão Cultural
Horário de 2.ª a 6.ª feira das 9h00 às 17h30
por:
- Telefone: 21 362 00 00
- E-mail: malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt
- Número de lugares limitado, inscrições por ordem de chegada
- Aceitam-se inscrições até à hora da atividade (condicionadas ao número de vagas e com pagamento obrigatório em numerário)
 - Assegure a sua participação efetuando o pagamento prévio através do IBAN:
PT 50 00350150000590014305 9 (GAMNA) e remeta a digitalização do comprovativo para o email:
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt
- Em caso de desistência não há lugar a devoluções 
 
No Museu Nacional de Arqueologia seguem-se as diretrizes sanitárias da DGS em vigor no momento. O uso de máscara é obrigatório para todas as pessoas de idade igual ou superior a 10 anos. 
Para ver no MNA
Exposições Permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
Exposições temporárias
Identidade e Cultura.
Património Arqueológico de Sharjah (EAU) 

 
A exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" dá a conhecer a ocupação humana numa parte da Península Arábica - o território de Sharjah -, desde a Pré-História à contemporaneidade.
Numa organização da Direcção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia e da Autoridade Arqueológica de Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), a exposição estará aberta ao público, em Lisboa, até ao final de 2020.
O conjunto de bens culturais expostos, num total de cerca de 170, integra os cedidos por Sharjah, e outros, propriedade de relevantes instituições culturais portuguesas, tais como: Direção-Geral do Património Cultural, Arquivo Nacional/Torre do Tombo, Biblioteca do Forte de São Julião da Barra/Ministério da Defesa Nacional; Academia Militar/Exército Português, Sociedade de Geografia de Lisboa, Academia de Ciências de Lisboa, bem como dos colecionadores Mário Roque e Mário Varela Gomes.

 
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
 
Taça de Tróia em exposição no MNA
 
Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Tróia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.
 
A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018,  no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  Na ocasião  foram apresentados os estudos da investigação arquivística e  química efectuados, na sequência da  reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui.  que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Tróia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic.



Desenhos  (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica  Lusitana”, Imprensa Nacional,  n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
 
Exposições Virtuais
 Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
 
O MNA é um dos museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui 

Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.


No final do mês de Março de 2019, foi disponibilizada uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em Dezembro, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».




Em Abril de 2020, foi publicada a  exposição «Lisbon Mummy Project».


 

 
 
 
Exposição Virtual: LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades»
 
No âmbito da exposição «LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades» que teve lugar no Museu Nacional de Arqueologia, o Município de Loulé realizou uma mostra virtual sobre a mesma que vos convidamos a conhecer aqui.
 
 


 
 
Serviços do MNA
Serviço de Inventário e Coleções 


O Serviço de Inventário e Coleções tem como missão e objetivos:

 
  • Proceder ao Inventário Sistemático do seu acervo.
  • Documentar os acervos através da investigação das suas fontes primárias.
  • Proceder ao correto acondicionamento das coleções em reserva.
  • Cumprir o Plano de Conservação Preventiva do Museu.
 
Biblioteca

 

A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.
 
Conta com cerca de 23.000 monografias e 1800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1500 cartas geológicas, topográficas e diversas. 
 
Possui ainda coleções especiais com cerca de 2000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
 
Arquivo Histórico Digital


A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade estratégica desta Instituição. Está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos e os “cadernos de campo” de Manuel Heleno, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no sítio do Museu, que pode ser consultado. 
Aqui 
.
O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais.
 
O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia, bem como algumas doações.
Serviço Educativo e de Extensão Cultural
O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.


 
Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.
Laboratório de Conservação e Restauro

O Laboratório tem como principal área de atuação a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos, das coleções do museu e, pontualmente, objetos pertencentes a outros Museus e instituições. Um outro campo de ação e indissociável de todas as outras áreas é a conservação preventiva, essencial para garantir a preservação do espólio.



A filosofia do Laboratório está assente no respeito pela perenidade e integridade do objeto regendo-se pelos princípios deontológicos da conservação e restauro.

Para melhor conhecer, pode consultar aqui.
 
Loja




 
Aproximando-se o Natal, venha conhecer os produtos disponíveis na nossa loja, onde pode encontrar o presente adequado.

A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade: réplicas. jogos didáticos e ptoditos com temas alusivos às nossas coleções.




Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente o «Arqueólogo Português» e catálogos das exposições do MNA.

 
A Comunição no MNA 
O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado nas redes sociais. Pode visitar-nos aqui:

Página do MNA no Instagram


Página do Site do MNA Aqui



Página do MNA no Facebook Aqui

Extramuros
Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia.
 
Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até  julho de 2022.
Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de peças das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.
 


Pedra de anel com representação de Ceres-Fides Publica
Séculos II d.C. - III d.C. 
MNA AU 1208
Ammaia,São Salvador da Aramenha

Fragmento de pulseira ou colar
Séculos I d.C. - II d.C. - Época Romana
MNA Nº Inv. 1213
Ammaia, São Salvador da Aramenha
Exposição “Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal". Museu Nacional de Arte Antiga.

O Museu Nacional de Arqueologia participa através da cedência de alguns bens culturais do seu acervo. A exposição intitulada Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal, é comissariada por Santiago Macias e Joaquim Oliveira Caetano e  inaugurou no Museu Nacional de Arte Antiga no passado dia 19 de Novembro.

Segundo os seus comissários: "Em 2020, passam 800 anos do martírio de um grupo de franciscanos italianos: Berardo e Otão (sacerdotes), Pedro (diácono), Acúrsio e Adjuto (leigos) – conhecidos como os Mártires de Marrocos - que, em 16 de Janeiro de 1220, foram mortos no Norte de África. Tendo como pano de fundo uma época crucial da afirmação e estabelecimento de Portugal como nação, a exposição temporária “Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal” através de um conjunto de peças (ourivesaria, cerâmica de luxo e comum, peças militares, tesouros monetários, pintura, iluminura, escultura, têxteis, marfins e artes do fogo) irá permitir aos visitantes desvendarem as vivências deste importante período".
 


1 - Pia de abluções
Nº de Inventário E 6456
Séculos XII - XIII d. C.
Cacela, Vila Real de Santo António

2 - Álbum com Registos de Santos, Vol. II, da coleção Aníbal Fernandes Thomaz. As estampas expostas são 13 registos dos Santos Mártires de Marrocos que se encontram colados em 2 páginas do álbum.
 
Exposição ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”
6 de Novembro 2020 a 5 de novembro de 2021

 
A exposição “ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”, que se encontra patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência – Universidade de Lisboa desde o passado dia 6 do corrente mês, exibe um bem cultural do MNA, o fragmento rectangular de mosaico polícromo proveniente da Villa romana de Milreu, que apresenta decoração de um peixe.

A exposição Illustrare inclui, para além de um vasto acervo de ilustrações científicas de história natural portuguesa dos últimos seis séculos, também diversos espécimes naturalizados e modelos do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Aquário Vasco da Gama, Museu Nacional de Arqueologia e Fundação da Casa de Bragança.

Para saber mais sobre esta peça consulte aqui:


 
Exposição "Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano.
Museu do Dinheiro, do Banco de Portugal.
12 de novembro 2020 a 16 de maio 2021

 
Inaugurou no dia 12 de novembro a exposição "Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano, que integra um bem cultural cedido pelo Museu Nacional de Arqueologia, a tampa de sepultura fragmentada com decoração: crisma com alpha e omega dentro de um círculo. 
Subsiste princípio da inscrição e algumas linhas de pauta. FLAVIANVS/ [...] [N]IVS D(e)I . VIXIT / [...] REQ(u)I / [...] / [...]
 
 
Placa Funerária de Flavianus
N.º de Inventário E 7272
 
Mértola

Fotografia: José Paulo Ruas
 

 
Lembrando ...
No passado dia 28 de novembro assinalaram-se 40 anos da inauguração ao público da exposição permanente «Tesouros da Arqueologia Portuguesa.

Inaugurou a exposição o Primeiro-Ministro, Francisco Sá Carneiro. Na foto no momento em que é recebido pelo então Diretor do MNA, Francisco Alves.

Entre as muitas individualidades presentes contaram-se ainda Eurico de Melo, Ministro da Administração Interna; Vasco Pulido Valente, Secretário de Estado da Cultura, Nuno Krus Abecasis, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Azeredo Perdigão, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian.

Comissariaram a exposição Rui Parreira e Clara Vaz Pinto. Em novembro de 2017 foi alvo de uma intervenção de requalificação.


 

Pátera com Mito de Perseu 
N.º de Inventário:Au 690
Lameira Larga. Penamacor. 
 
Exposição “Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)
 
No passado mês de novembro passou um ano sobre a data de inauguração da exposição “Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" que poderá ser visitada até ao próximo dia 3 de Janeiro de 2021.

Organizada numa colaboração entre a Direcção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia e a Autoridade Arqueológica de Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), a exposição  mostra uma cultura material pouco habitual nas propostas expositivas nacionais.

Na narrativa constam naturalmente também os vestígios materiais dos contactos mantidos nesta região com os portugueses nos séculos XVI e XVII: primeiros europeus a chegar à Península Arábica. A temporalmente longa e estreita relação entre os dois países é também realçada pelo discurso expositivo de “Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)”.



A exposição apresenta ainda os resultados científicos das escavações em Kelba/Kor Kalba e das prospecções subaquáticas na região, que a Missão Arqueológica Portuguesa em Sharjah, integrada no Instituto de Arqueologia e Paleociências da NOVA-Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, ali tem vindo a realizar.

O conjunto de bens culturais expostos, num total de cerca de 170 materiais arqueológicos, documentos e réplicas, integra para além dos que foram cedidos por Sharjah, ainda outros, propriedade de relevantes instituições culturais portuguesas, tais como: Direção-Geral do Património Cultural, Arquivo Nacional/Torre do Tombo, Biblioteca do Forte de São Julião da Barra/Ministério da Defesa Nacional; Academia Militar/Exército Português, Sociedade de Geografia de Lisboa, Academia de Ciências de Lisboa, Colecionadores Mário Roque e Mário Varela Gomes.

Com o Alto Patrocínio de Sua Excelência O Presidente da República Portuguesa, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa e de Sua Alteza Sheik Doutor Sultan bin Muhammad Al-Qasimi, Emir de Sharjah e Membro do Conselho Supremo dos Emirados Árabes Unidos, esta exposição resulta do trabalho de conceção e organização de uma equipa mista de comissários científicos de ambos os países.

O projeto museológico de “Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)”, da autoria dos arquitetos Mário Varela Gomes, Rita Varela Gomes e André Rama Pires, propõe também uma relação espacialmente diferente com a galeria de exposições temporárias do Museu Nacional de Arqueologia, proporcionando ao visitante uma sensação muito distinta da habitual e previsível retilinearidade que encontra no espaço. 

Caso não a possa visitar até final do ano, não perca a oportunidade de o fazer virtualmente. Aqui
 
O Museu Nacional de Arqueologia dará início a uma nova rúbrica dedicada aos diversos estudos sobre o seu acervo: artigos, teses de mestrado e de doutoramento e outros, aproveitando, desde já, para dar a conhecer um dos trabalhos recentemente publicados por Rui Carita, Mário Varela Gomes, Rosa Varela Gomes e Kamyar Kamyab, "A antiga fortificação de Quelba / Khor Kalba (E.U.A). Resultados de quatro campanhas de escavações, problemáticas e perspectivas futuras". In: Arqueologia em Portugal / 2020 - Estado da Questão, pp. 2103-2121, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa.

Aqui




 
 
Estudos e Publicações ....

No passado dia 4 de Dezembro foi apresentada e discutida, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a dissertação de mestrado intitulada "Revisitar a Lapa da Galinha (Alcanena, Santarém): as práticas funerárias no Maciço Calcário Estremenho (4º e 3º milénios a.n.e.)" da autoria de Daniel van Calker, sob orientação da Profª Doutora Ana Catarina Sousa e do Prof. Doutor Victor S. Gonçalves (ambos da UNIARQ/FL-UL).

O abundante e diversificado espólio arqueológico da Lapa da Galinha, que integra o acervo do MNA há mais de 110 anos, constituiu uma parte fundamental do trabalho de investigação que assim, e como indica o título da dissertação, foi revisitado, com o olhar da Arqueologia do início do século XXI. O júri que apreciou e discutiu a tese foi composto pelos Profs Doutores António Faustino Carvalho (Universidade do Algarve), Victor S. Gonçalves e João Pedro Cunha Ribeiro (ambos da UNIARQ/FL-UL), que aprovou o trabalho com a nota máxima de 20 valores.


O MNA, instituição que acolheu o investigador durante os últimos anos para estudar os materiais da Lapa da Galinha, congratula-se com a conclusão - realizada com o maior êxito - de um trabalho dedicado a um acervo arqueológico que integra uma colecção nacional de referência que guarda, conserva e disponibiliza aos investigadores.
 
 
 

 

"Uma admirável imagem do processo arqueológico em princípios do século XX. Na escuridão da Lapa, vislumbram-se dois traba- lhadores, um à esquerda, outro no meio. Duas mulheres, uma das quais muito jovem, iluminam, com um sistema que inclui um espelho,* a parte da Lapa onde decorrem os trabalhos. Alguém (Almeida Carvalhaes ?) desenha (uma sepultura ?), e há um elemento feminino por trás, enquanto outra pessoa dá medidas. O enquadramento fotográfico é exemplar como construção de imagem. Fotografia provavelmente de Félix Alves Pereira.
* O Prof. João Luís Cardoso admite simplesmente que se trata de um sistema de transporte de terras". 
Comentário Professor Doutor Victor Gonçalves, a partir de:
As placas votivas (e o báculo) da Lapa da Galinha, na primeira metade do 3.º milénio a.n.e.
 
Sabia que ....
As coleções etnográficas do Museu Nacional de Arqueologia, refletem na sua origem, constituição e organização, a própria história do Museu que no seu conceito fundacional se designou, ainda que por breves anos, por Museu Etnográfico Português, muito embora a componente arqueológica tivesse sido dominante desde o início.

E se, no programa inicial de 1893-1894, se haviam consagrado apenas duas secções – a Arqueológica e a Moderna – uma terceira é muito precocemente acrescentada – a de Antropologia Física.

A riqueza e diversidade das Coleções Etnográficas oriundas maioritariamente do território português - continental e insular, mas também das antigas ex-colónias, é bem patente nos sucessivos programas museológicos do Museu de José Leite de Vasconcelos, onde foram ganhando protagonismo crescente e permitiram cumprir o mais elevado e ansiado propósito do Fundador, o da criação de um “Museu do Homem Português”.

José Leite de Vasconcelhos, o fundador do Museu, cujos primeiros passos nos Estudos Etnográficos haviam sido dados ainda enquanto estudante com a publicação, em 1881, de “Tradições Populares Portuguesas” nunca abandonará os seus estudos nessa área e, em 1929, já liberto das suas funções de Director do Museu, ainda empreendeu o seu último grande projeto: a publicação da “Etnografia Portuguesa”, cuja edição em dez volumes abarca a ocupação humana do território actualmente português.
 
 

  
Prato de Cerâmica decorado com motivos natalícios.
ETNO 6683
Séculos XIX-XX
Redondo
Fotografia: Sónia Rodrigues 
DDF-DGPC

Aqui
Peça em destaque
O Museu Nacional de Arqueologia finaliza o ano 2020 desejando a todos que nos acompanham umas Festas Felizes.

Foi, sem dúvida, um ano em que todos fomos colocados à prova, consequência da Pandemia de Covid19 que exigiu novas reflexões e ações sobre  função social do Museu e as suas relações de proximidade.

Novos tempos nos esperam e continuaremos presentes, apresentando novos projetos que vos acompanharão em 2021.

 

 
Maquineta Adoração dos Pastores
ETNO 7286
Presépio conservado numa maquineta executada em madeira e cartão, representando um castelo. 
No seu interior figura-se o presépio, constituído por 110 figuras modeladas em terracota.
Num primeiro plano, inserido num nicho, observa-se a representação da Natividade e a adoração dos pastores; seguido pelo cortejo dos reis magos e, por fim, num terceiro plano, a cidade de Jerusalém.

 
Aqui
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Direção: António Carvalho
Coordenação e Edição: Filomena Barata
Serviço de Comunicação; Ana Teresa Rodrigues e Carlos Diniz
Imagens: Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture
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