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[Archport] Fwd: MNA DIGITAL Fevereiro 2020

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>, histport <histport@ml.ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Fwd: MNA DIGITAL Fevereiro 2020
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Mon, 3 Feb 2020 11:10:17 +0000



MNA DIGITAL Fevereiro 2020
MNA Digital: Boletim n.º 65
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Atividades no MNA
Conferência de Miguel Olcina Dolmenech, Director do Museo Arqueológico Provincial de Alicante
MNA,19 de Fevereiro, 17h

 
O Museo Arqueologico Provincial de Alicante inaugurou a 29 de Janeiro uma exposição, comissariada por Jorge A. Soler Díaz e Primitiva Bueno Ramírez, em parceria com o Museu Arqueológico Regional da Comunidade de Madrid, sobre "Idolos Oculados. Miradas Milenarias".
Para essa mostra o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 37 importantes bens culturais da sua colecção, como diversos ídolos, placas de xisto e vasos cerâmicos, sendo oito classificados como Bens de Interesse Nacional, ou “Tesouros Nacionais”.
Ao abrigo desta colaboração entre as duas instituições, será também cedido temporariamente ao Museu Nacional de Arqueologia um fragmento de uma estátua monumental em bronze da cidade romana de Lucentum, representando a mão de um imperador que segura uma espada com o punho rematado por uma águia bicéfala.
Trata-se de um vestígio escultórico único.
O bem cultural será apresentado publicamente no MNA, na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa, no dia 19 de Fevereiro, pelas 17h, com uma conferência do Director do Museo Arqueológico Provincial de Alicante, Miguel Olcina Dolmenech.
 
Conferência do Professor Odd Lipschits «Between Bible and Archaeology: Jerusalem as a symbol and in reality»
MNA 11 de Feveiro, 17h
Visita guiada - Primeiro Domingo do Mês

 
No primeiro domingo do mês venha participar na visita gratuita à  exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" guiada pela mediadora cultural Isabel Leal.

Inscrições no próprio dia da visita, ao balcão da receção do museu.

Para mais informações contactar pelo endereço eletrónico:
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt
Para ver no MNA
Exposições permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
Exposições temporárias
Identidade e Cultura.
Património Arqueológico de Sharjah (EAU) 


A exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" dá a conhecer a ocupação humana numa parte da Península Arábica - o território de Sharjah -, desde a Pré-História à contemporaneidade.
Numa organização da Direcção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia e da Autoridade Arqueológica de Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), a exposição estará aberta ao público, em Lisboa, até ao final de 2020.
O conjunto de bens culturais expostos, num total de cerca de 170, integra os cedidos por Sharjah, e outros, propriedade de relevantes instituições culturais portuguesas, tais como: Direção-Geral do Património Cultural, Arquivo Nacional/Torre do Tombo, Biblioteca do Forte de São Julião da Barra/Ministério da Defesa Nacional; Academia Militar/Exército Português, Sociedade de Geografia de Lisboa, Academia de Ciências de Lisboa, bem como dos colecionadores Mário Roque e Mário Varela Gomes.





 
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
Cornellius Bocchus.
Um Lusitano Universal


No âmbito da programação "Mostra Espanha 2019", o Museu Nacional de Arqueologia organizou com o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal de Lisboa, o Museo Nacional de Arte Romano e o Consórcio Ciudad Monumental de Mérida, esta exposição, visando conhecer melhor o legado romano.
Nela estão em destaque uma inscrição proveniente de Lisboa e a inscrição de Bocchus de Mérida.
Lucius Cornelius Bocchus é um cidadão romano nascido na Lusitânia, pertencente a uma família muito representada na epigrafia de Salacia (Alcácer do Sal), aceitando-se que aquela ali se tenha fixado no final da República / início do Império. Foi homenageado em várias cidades. Algumas inscrições, identificadas em centros urbanos na antiga província da Lusitânia romana e mesmo em outros pontos do Império, apresentam idêntico apelido Bocchus, mas nomeiam diferentes ascendentes paternos, referindo-se, pois, a mais do que um indivíduo.
 
Taça de Tróia em exposição no MNA
 
Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Tróia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.

A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018,  no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  Na ocasião  foram apresentados os estudos da investigação arquivística e  química efectuados, na sequência da  reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui.  que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Tróia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic.



Desenhos  (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica  Lusitana”, Imprensa Nacional,  n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
 
Exposições Virtuais
 Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
 
O MNA é um dos 22 museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui 

Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.


No final do mês de Março de 2019, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em Dezembro, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».

Entre as exposições virtuais em preparação, conta-se a «Lisbon Mummy Project».



Mosaico das Musas
MNA Nº Inv.: 999.149.1
Villa Romana de Torre de Palma
Fotografia José Pessoa DDF/DGPC
Biblioteca



A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.

Conta com cerca de 23.000 monografias e 1800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1500 cartas geológicas, topográficas e diversas. 

Possui ainda coleções especiais com cerca de 2000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
 

Arquivo Histórico Digital

A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade desta Instituição. Pese ser ainda reduzida a documentação histórica digitalizada, está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no Site do Museu, que pode ser consultado. Aqui .

O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem  disponibilizados novos núcleos documentais.

O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia, bem como algumas doações.

 

Serviço Educativo e de Extensão Cultural


O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.
 
Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.


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Loja


A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade. 
Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente o «Arqueólogo Português» e catálogos das exposições do MNA.


 
O Site do MNA e as Redes Sociais
O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado  em outras redes sociais. Pode visitar-nos aqui:

Página do Site do MNA Aqui




Página do MNA no Facebook Aqui
Extramuros

Exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Museu Nacional de Etnologia, 31 janeiro a 4 outubro 2020

 

O Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, inaugurou no dia 30 de janeiro a exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu seis fragmentos de talhas islâmicas provenientes de Mértola e três documentos.  A exposição estará patente ao público  de 31 de janeiro a 4 de outubro de 2020.

A Exposição é realizada no âmbito do Projecto HERILIGION (“The heritagization of religion and the sacralization of heritage in contemporary Europe” - HERA.15.033), financiado pela União Europeia, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia e é o culminar da pesquisa desenvolvida em Portugal, entre 2015 e 2019.
 
Resultando de um consórcio constituído por cinco países (Dinamarca, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido), este Projeto de investigação foi desenvolvido em locais religiosos e patrimoniais desses mesmos países, e teve como objetivo compreender as consequências da patrimonialização de sítios, objetos e práticas religiosas.
 
Em Portugal o projeto incidiu sobre quatro estudos de caso – Fátima, Lisboa (Mouraria), Mértola e Sintra –, tendo a pesquisa antropológica sido assegurada por uma equipa de investigadores e bolseiros de investigação pertencentes ao Centro de Estudos Comparatistas (CEC) da FLUL e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA).

Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia.
 
Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até 29 de junho de 2020.
Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de peças das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.

 


Fragmento de pulseira ou colar
Séculos I d.C. - II d.C. - Época Romana
MNA Nº Inv. 1213
Ammaia, São Salvador da Aramenha

 
Inauguração da Exposição Itinerante "Baçal Segundo o seu Abade»


O Museu do Abade de Baçal, em colaboração com o Museu da Terra de Miranda, inaugurou em 9 de novembro a exposição  itinerante “Baçal segundo o seu Abade”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 6 bens culturais, 3 documentos e 3 fotografias do Arquivo Pessoal Leite de Vasconcelos.
Esta exposição documental, comissariada por João Carlos Garcia, retrata a passagem de Orlando Ribeiro por Bragança, os seus contactos científicos com Francisco Manuel Alves, abade de Baçal, e as suas relações com José Leite de Vasconcelos. 
A exposição “Baçal segundo o seu Abade” estará patente ao público no Museu do Abade de Baçal, em Bragança, entre 9 de novembro de 2019 e 26 de janeiro de 2020, seguindo depois para Miranda do Douro para o Museu da Terra de Miranda, entre 7 de fevereiro e 30 de abril de 2020.
Exposição “Francisco de Holanda em Évora. Nascimento de um artista humanista. 1534-1537/ 1544-1545”
Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, 28 de Dezembro
 
O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, inaugurou em 28 de Dezembro a exposição “Francisco de Holanda em Évora. Nascimento de um artista humanista. 1534-1537/ 1544-1545”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 33 fragmentos iluminados, em pergaminho, com letras capitulares, de Francisco de Holanda.
A exposição estará patente ao público no Museu de Évora de 28 de Dezembro de 2019 a 31 de Março de 2020.
Exposição “AZEMMOUR: Sete Séculos entre o Rio e o Mar”
 
A exposição «Azemmour: sept siècles entre le fleuve et la mer», resultado dos trabalhos arqueológicos desenvolvidos nesta cidade de Marrocos entre 2008 e 2013 pelo CHAM, sob a direcção de Azzeddine Karra e André Teixeira. inaugurou em Marrakech, em Dezembro de 2019,.
A exposição está aberta ao público até Março do corrente ano, podendo vir a itinerar para outras cidades.
 
Ocorre no palácio al-Badi, construído no final do século XVI pelo sultão Ahmed al-Mansur, para comemorar a vitória sobre os portugueses na batalha de Alcácer Quibir.
Trata-se de um local com grande significado para as relações luso-marroquinas, onde agora se recorda a história da cidade de Azamor na sua longa duração, incluindo o período de ocupação portuguesa no século XVI.

Os projectos de investigação foram financiados, num quadro interdisciplinar, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e o Centre National pour la Recherche Scientifique et Technique. A exposição teve o apoio da Embaixada de Portugal em Marrocos, bem como do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e do Museu Nacional de Arqueologia. Foi acolhida pela Direction Régionale de Culture de Marrakech-Safi.

O Museu Nacional de Arqueologia deslocou uma técnica de conservação e restauro, Margarida Santos,  à cidade de Fez, Marrocos, tendo em vista orientar o trabalho de uma estagiária, estudante de mestrado da FCT/UNL.
O trabalho consistiu no tratamento de um conjunto de materiais cerâmicos provenientes de uma escavação arqueológica, agora em exposição.
 
Aconteceu no MNA
 
Inauguração da Exposição «Tributo às Gravuras do Vale do Rio Côa», 30 de janeiro, 18h 00.
 
O Museu Nacional de Arqueologia, em colaboração com a Fundação Côa Parque, inaugurou a 30 de Janeiro a exposição “Tributo às Gravuras do Vale do Rio Côa” .
Esta exposição é composta por obras de artistas portugueses, nomeadamente Mário Cesariny, Graça Morais, Rui Chafes, Rui Sanches, José Pedro Croft, Manuel Zimbro, Lourdes Castro, Ângelo de Sousa, Ilda David, Pedro Proença, Pedro Calapez, entre outros, que se associaram ao movimento social que, em meados dos anos 90 do século XX, impediu a construção de uma barragem no Rio Côa que implicaria a destruição deste património.
A exposição é acompanhada por um catálogo organizado por Ana Pessoa Mesquita com textos de Pedro Proença e de Duarte Belo, também autor das fotografias.
Recorde-se que então, o MNA desenvolveu uma intensa actividade na sensibilização para a importância da salvaguarda deste valioso património, em termos de agregação dos arqueólogos, estudantes, artistas e sociedade civil.
A mostra que agora está patente no MNA, foi organizada pela primeira vez pela editora Assírio & Alvim, em 1995, tendo sido inaugurada a 5 de Maio, sob o título «Artistas por Foz Côa».
O Parque Arqueológico do Vale do Côa foi criado em Agosto de 1996 tendo como objectivos gerir, proteger, musealizar e permitir a visita pública da arte rupestre do Vale do Côa.
A arte do Côa foi classificada como Monumento Nacional em 1997 e Património da Humanidade, em 1998, pela UNESCO. Em Agosto de 2010, a extensão do Vale do Côa em Espanha, Siega Verde, foi inscrita na lista de Património Mundial do Comité do Património Mundial da UNESCO.




Na fotografia: Acrílico sobre papel, Mário Cesariny «As Gravuras não sabem nadar» (pormenor), 1995
Teatro no MNA - A Grande Viagem de Magalhães
 
Entre Setembro de 2019 e Setembro de 2021 assinalam-se os 500 anos da Viagem de Circum-Navegação do grande Português, Fernão Magalhães.

Segundo vários historiadores, esta foi a maior aventura da História da Humanidade, repleta de encontros e descobertas que contribuíram para um enorme desenvolvimento global – o início da Globalização.

A Grande Viagem de Magalhães é o mais recente espectáculo encenado por Vasco Letria que visa marcar esse V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão Magalhães. A estreia ocorreuo dia 24 de Outubro pelas 14h30, no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia.  Este espectáculo tem a chancela Foco Lunar.



 
Notícias em destaque
Assinatura de protocolos entre a Direção Geral do Património Cultural, representada por António Carvalho, Director do Museu Nacional de Arqueologia, a Câmara Municipal de Loulé e a Direção Regional de Cultura do Algarve

Assinatura de protocolos entre a Direção Geral do Património Cultural, representada por António Carvalho, Director do Museu Nacional de Arqueologia, a Câmara Municipal de Loulé e a Direção Regional de Cultura do Algarve, para a realização da exposição “Com os pés na terra e as mãos no mar, 6 mil anos de História de Quarteira”, a inaugurar em 13 de maio de 2021.

A exposição terá como comissário geral Rui Parreira, tratando-se de um projeto na continuidade da exposição «LOULÉ – Territórios, Memórias e Identidades» que, entre 2017 e 2019, esteve no Museu Nacional de Arqueologia e que contou com mais de 400 mil visitantes.
Visita do Director do Museu Nacional de Arqueologiaa Sharjah, EAU.
 
A convite da Autoridade Arqueológica de Sharjah, deslocou-se-á a este Emirado o Director do Museu Nacional de Arqueologia.

A deslocação tinha como objectivo a visita a Sítios Arqueológicos de onde são provenientes alguns dos bens culturais da exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" que se encontra patente no Museu Nacional de Arqueologia, um deles intervencionado pela Missão Arqueológica Portuguesa da NOVA-FCSH.

Realizaram-se reuniões com responsáveis de Museus de Sharjah, para se avaliar a possibilidade de ali concretizar uma importante mostra sobre o Património Arqueológico Português.

Foi ainda avaliada nesta deslocação a possibilidade de itinerância da exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" para outro museu português.





1 - Visita do Embaixador de Portugal nos Emirados, Dr Joaquim Moreira de Lemos, à Missão Arqueológica Portuguesa em Sharjah, que incluiu deslocação às escavações em Quelba/Khor Kalba e encontro com os Directores Científicos, Comissários da Exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)", e respetiva projectista: Rui Carita; Rosa Varela Gomes; Mário Varela Gomes e Rita Varela Gomes.
Na ocasião, o Diretor do MNA, António Carvalho, convidou o diplomata a visitar o Museu Nacional de Arqueologia e a exposição, encontro que ocorrerá o Verão de 2020.
2- Vista Geral de um dos núcleos da Exposição  "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" 

"Arqueologia de Famalicão: Património arqueológico e questões de identidade. 
25 de janeiro.



Decorreu na Casa do Território de Famalicão, no dia 25 de janeiro, o Ciclo de Conferências "Arqueologia de Famalicão: Património arqueológico e questões de identidade.

O diretor do MNA, António Carvalho, apresentou uma comunicação denominada "Museus de Arqueologia e questões de identidade: a relação do Museu Nacional com os museus locais”.

Neste ciclo de conferências pretende-se refletir alguns aspetos fundamentais da singularidade do território concelhio de Vila Nova de Famalicão.





O Museu Nacional de Arqueologia já havia cedido para a exposição  "6 Mil – das origens a Famalicão", patente no Parque da Devesa/Casa do Território, desde 2019 até 1 de março próximo, uma lucerna proveniente de S. Cosme do Vale.




Lucerna de bronze em forma de cabeça de bacante, ou Baco jovem
MNA Nº Inv. 17.868
S. Cosme do Vale. Vila Nova de Famalicão

Aqui

Base de dados de museus comunitários – projeto EU-LAC

O MNA, enquanto parceiro português do projecto EU-LAC- Museums - Museus e Comunidade: Conceitos, Experiências e Sustentabilidade na Europa, América Latina e Caraíbas, tem vindo a desenvolver uma base de dados de museus comunitários acessível a todos.

Atualmente conta com 101 registos de museus espalhados pelo mundo com principal destaque para os da região Europeia , das Caraíbas e da América do Sul.
Este instrumento de trabalho está disponível para consulta . Aqui

Publicação em destaque
Catálogo da exposição "Tributo às gravuras do vale do rio Côa".
Preço: 20 €
À venda na loja do museu.

 
Peça em destaque
Aproximamo-nos do Entrudo, que, na Cristandade, antecede a Quaresma, isto é, os 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e o domingo pascal, durante os quais o jejum é recomendado.
Por altura do Carnaval glorifica-se a folia, a bricadeira, os excessos, as teatralizações e as cenografias.
À semelhança de outras festividades, o Carnaval parece filiar-se em festivais da Antiguidade, mais concretamente nas Saturnais, realizadas em Roma em honra de Saturno, o homólogo latino do Cronos grego.
Estas celebrações decorriam entre o dia 17 e o dia 23 de Dezembro, marcando o final do ano dos Romanos e o princípio de um novo ano agrícola, teriam o propósito de lembrar o tempo em que Saturno dominava, antes de ter sido expulso do Olimpo pelo seu filho Júpiter.
Nesta ocasião de festa e euforia eram oferecidos presentes e permitidas brincadeiras que fazem lembrar a atmosfera de carnaval, pois era admitida a inversão da ordem social e eram permitidos excessos a que não estava ausente a euforia do vinho, lembrando a Idade de Ouro, assim descrita por Hesíodo, por volta do século VII a. C.

"De ouro era a primeira geração de homens mortais
criada pelos imortais que habitam as moradas Olímpicas.
Eram do tempo de Cronos, quando ele reinava no céu;
como deuses viviam, com o coração liberto de cuidados,
longe e apartados de penas e misérias. Serm a presença da triste
velhice, sempre igualmente fortes de pés e de braços,
alegravam-se em festins, a recato de toos os males.
Morriam como se vencidos pelo sono. Todos os bens
tinham à disposição; para eles, a terra fértil produzia frutos
espontaneamente, muitos e copiosos; e eles contentes e tranquilos, partilhavam os trabalhos com alegrias infinitas".

Hesíodo, "Trabalhos e Dias", (trad. Ana Elias Pinheiro e José Ribeiro Ferreira) Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2014

Na Actualidade, a classificação dos Caretos de Podence, os tradicionais mascarados do Nordeste Transmontano, como Património Imaterial da Humanidade faz-nos lembrar como é tão presente essa herança.

A peça escolhida - uma caneca de vinho -  filia-se nessa ideia da embriaguez como fenómeno libertador,  lembrando também a fertilidade da Terra, e os dançarinos são a personificação da alegria e da festa .


Caneca em cerâmica vidrada com decoração aplicada de um par de dançarinos no colo, sobre um fundo decorado com folhas de videira.
Bordalo Pinheiro
Caldas da Rainha
XIX d.C. - XX d.C.
Nº Inv. Etno 7995

 
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Direção: António Carvalho
Coordenação: Filomena Barata
Edição: Ana Teresa Rodrigues; Carlos Diniz; Mário Antas Textos: Equipa técnica do MNA
Imagens: Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture, Isabel Zarazúa
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