[Archport] Património gratuito, património pago: a democratização da cultura e políticas de gestão, por Tatiana Bina

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Hoje, a Opinião é de Tatiana Bina, do Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, e incide sobre a sempre controversa questão da gratuitidade aplicada à fruição do património e das actividades culturais:

«Os estudos têm mostrado que a gratuitidade efectivamente funciona para atrair mais visitantes, mas não para democratizar a cultura, já que os frequentadores, nessas oportunidades, costumam ser aqueles que já têm essas práticas culturais como hábito. Além disso, a gratuitidade carrega em si outros problemas, como por exemplo o facto de mesmo países ricos dificilmente terem recursos próprios para bem gerir e valorizar permanentemente a totalidade do seu património, ou também o risco de que o não pagamento de entradas gere uma desvalorização psicológica do que é património, uma desvalorização dos seus recursos e dos seus trabalhadores. Logo, como política de gestão do acesso, a questão deve ser pensada cautelosamente e para fins que sejam criteriosamente justificáveis.»

Não deixe de ler o artigo na íntegra, em patrimonio.pt.

 

 

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