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[Archport] Fwd: MNA DIGITAL Março 2020

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>, histport <histport@ml.ci.uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Fwd: MNA DIGITAL Março 2020
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Mon, 2 Mar 2020 13:08:34 +0000





MNA DIGITAL Março 2020
MNA Digital: Boletim n.º 66
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Atividades no MNA
Visita guiada - Primeiro Domingo do Mês
1 de Março, 11h, MNA


 
No primeiro domingo do mês venha participar na visita gratuita à  exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" guiada pela mediadora cultural Isabel Leal.

Inscrições no próprio dia da visita, ao balcão da receção do museu.

Para mais informações contactar pelo endereço eletrónico:
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt

 
 
O Museu aos Olhos das Mulheres
8 de Março, 11h, MNA


Visita temática às exposições «Religiões da Lusitânia» e «Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa»
Visita ao Laboratório de Conservação e Restauro



O Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa irá juntar-se a nós nesta iniciativa.

Para inscrições (mínimo 10, máximo 25) e mais informações contactar pelo endereço eletrónico:
mbarata@mnarqueologia.dgpc.pt
 
Em Família no MNA: Visita - Jogo "Pequenos Exploradores do Deserto de Sharjah"
Exposição Identidade e Cultura: Património Arqueológico de Sharjah EAU

Domingo, 22 de Março, 11h

Embarque nesta aventura que nos leva até Sharjah, na Península Arábica!

Actividade para crianças dos 6 aos 10 anos.

Concepção e Dinamização: Ana Carina Dias

Informações e Inscrições: patriciabatista@marqueologia.dgpc.pt

Preço: 6 euros (adulto e criança) + 2 euros por participante extra
 
Para ver no MNA
Exposições permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
Exposições temporárias
Identidade e Cultura.
Património Arqueológico de Sharjah (EAU) 


A exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" dá a conhecer a ocupação humana numa parte da Península Arábica - o território de Sharjah -, desde a Pré-História à contemporaneidade.
Numa organização da Direcção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia e da Autoridade Arqueológica de Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), a exposição estará aberta ao público, em Lisboa, até ao final de 2020.
O conjunto de bens culturais expostos, num total de cerca de 170, integra os cedidos por Sharjah, e outros, propriedade de relevantes instituições culturais portuguesas, tais como: Direção-Geral do Património Cultural, Arquivo Nacional/Torre do Tombo, Biblioteca do Forte de São Julião da Barra/Ministério da Defesa Nacional; Academia Militar/Exército Português, Sociedade de Geografia de Lisboa, Academia de Ciências de Lisboa, bem como dos colecionadores Mário Roque e Mário Varela Gomes.





 
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
Cornellius Bocchus.
Um Lusitano Universal


No âmbito da programação "Mostra Espanha 2019", o Museu Nacional de Arqueologia organizou com o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal de Lisboa, o Museo Nacional de Arte Romano e o Consórcio Ciudad Monumental de Mérida, esta exposição, visando conhecer melhor o legado romano.
Nela estão em destaque uma inscrição proveniente de Lisboa e a inscrição de Bocchus de Mérida.
Lucius Cornelius Bocchus é um cidadão romano nascido na Lusitânia, pertencente a uma família muito representada na epigrafia de Salacia (Alcácer do Sal), aceitando-se que aquela ali se tenha fixado no final da República / início do Império. Foi homenageado em várias cidades. Algumas inscrições, identificadas em centros urbanos na antiga província da Lusitânia romana e mesmo em outros pontos do Império, apresentam idêntico apelido Bocchus, mas nomeiam diferentes ascendentes paternos, referindo-se, pois, a mais do que um indivíduo.
Tributo às Gravuras do Côa

O Museu Nacional de Arqueologia, em colaboração com a Fundação Côa Parque, inaugurou a 30 de Janeiro a exposição “Tributo às Gravuras do Vale do Rio Côa” .
Esta exposição é composta por obras de artistas portugueses, nomeadamente Mário Cesariny, Graça Morais, Rui Chafes, Rui Sanches, José Pedro Croft, Manuel Zimbro, Lourdes Castro, Ângelo de Sousa, Ilda David, Pedro Proença, Pedro Calapez, entre outros, que se associaram ao movimento social que, em meados dos anos 90 do século XX, impediu a construção de uma barragem no Rio Côa que implicaria a destruição deste património.
A exposição é acompanhada por um catálogo organizado por Ana Pessoa Mesquita com textos de Pedro Proença e de Duarte Belo, também autor das fotografias.
A mostra que agora está patente no MNA foi organizada pela primeira vez pela editora Assírio & Alvim, em 1995, tendo sido inaugurada a 5 de Maio, sob o título «Artistas por Foz Côa».
 
Peça convidada: A Mão do Imperador

Escultura Romana Monumental em Bronze da Antiga Lucentum. Museo Arqueologico Provincial de Alicante


O fragmento foi encontrado em 2005, em escavações arqueológicas em Tossal de Manises (Alicante, Espanha), na área onde se localizava o portão nordeste do forum da antiga cidade romana de Lucentum.
Corresponde à mão esquerda de uma grande escultura em bronze com cerca de 2,20m, representando um personagem com trajes militares, quase certamente um imperador.
A mão segura uma espada, de que se conserva a guarda e o punho com os pomos decorados com uma águia bicéfala (duas cabeças) que olham em direções opostas.
Esta figura era desconhecida na iconografia latina, o que a torna única e sem paralelos no Império Romano.
No dedo anelar é visível um anel onde está gravado um lituus, o bastão dos sacerdotes  aúgures.
Dada a elevada qualidade artística da escultura, supõe-se que foi produzida no século I d.C., exposta num pedestal na praça do forum, ou no interior de algum edifício público civil (como o senado) ou religioso (templo, basílica, etc).
Encontrada num contexto do III d.C., momento de abandono da área, a estátua foi muito provavelmente destruída para se aproveitar o metal.

Fotografia: Arlindo Homem
 
Taça de Tróia em exposição no MNA
 
Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Tróia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.

A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018,  no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  Na ocasião  foram apresentados os estudos da investigação arquivística e  química efectuados, na sequência da  reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui.  que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Tróia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic.



Desenhos  (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica  Lusitana”, Imprensa Nacional,  n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
 
Exposições Virtuais
 Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
 
O MNA é um dos 22 museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui 

Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.


No final do mês de Março de 2019, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em Dezembro, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».

Entre as exposições virtuais em preparação, conta-se a «Lisbon Mummy Project».



Mosaico das Musas
MNA Nº Inv.: 999.149.1
Villa Romana de Torre de Palma
Fotografia José Pessoa DDF/DGPC
Biblioteca



A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.

Conta com cerca de 23.000 monografias e 1800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1500 cartas geológicas, topográficas e diversas. 

Possui ainda coleções especiais com cerca de 2000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
 

Arquivo Histórico Digital

A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade desta Instituição. Pese ser ainda reduzida a documentação histórica digitalizada, está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no Site do Museu, que pode ser consultado. Aqui .

O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem  disponibilizados novos núcleos documentais.

O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia, bem como algumas doações.

 

Serviço Educativo e de Extensão Cultural


O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.
 
Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.


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Loja


A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade. 
Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente o «Arqueólogo Português» e catálogos das exposições do MNA.



 
O Site do MNA e as Redes Sociais
O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado  em outras redes sociais. Pode visitar-nos aqui:

Página do Site do MNA Aqui




Página do MNA no Facebook Aqui
Extramuros

Exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Museu Nacional de Etnologia, 31 janeiro a 4 outubro 2020

 

O Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, inaugurou no dia 30 de janeiro a exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu seis fragmentos de talhas islâmicas provenientes de Mértola e três documentos.  A exposição estará patente ao público  de 31 de janeiro a 4 de outubro de 2020.

A Exposição é realizada no âmbito do Projecto HERILIGION (“The heritagization of religion and the sacralization of heritage in contemporary Europe” - HERA.15.033), financiado pela União Europeia, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia e é o culminar da pesquisa desenvolvida em Portugal, entre 2015 e 2019.
 
Resultando de um consórcio constituído por cinco países (Dinamarca, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido), este Projeto de investigação foi desenvolvido em locais religiosos e patrimoniais desses mesmos países, e teve como objetivo compreender as consequências da patrimonialização de sítios, objetos e práticas religiosas.
 
Em Portugal o projeto incidiu sobre quatro estudos de caso – Fátima, Lisboa (Mouraria), Mértola e Sintra –, tendo a pesquisa antropológica sido assegurada por uma equipa de investigadores e bolseiros de investigação pertencentes ao Centro de Estudos Comparatistas (CEC) da FLUL e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA).
7º Encontro Nacional de Contos Indígenas
29, 30, 31 de Maio, Mora

 
O 7º Encontro Nacional de Contos Indígenas realiza-se nos dias 29 a 31 de Maio, em Mora, e será organizado pelo MNA, em parceria com a C. M. de Mora e o Agrupamento de Escolas de Mora.
Este Encontro Nacional de Contos Indígenas promove a divulgação do Património Cultural Português material e imaterial, através de workshops com contadores de histórias, em que os alunos de escolas têm a possibilidade de serem os protagonistas num festival popular.
A participação nas atividades deste ano, nomeadamente em workshops de realização de réplicas de placas de xisto; instrumentos líticos e vasos cerâmicos, bem como as visitas culturais ao Cromeleque das Fontainhas, Antas de Pavia, e Fluviário são gratuitas.
Para a Rede Nacional de Clubes de Arqueologia e escolas, as refeições e alojamento são também gratuitas (limite de participantes: 50).

Para inscrições e informações: marioantas@mnarqueologia.dgpc.pt
 

Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia.
 
Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até 29 de junho de 2020.
Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de peças das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.


 

 

Cornalina alaranjada com representação de Ceres - Fides Publica
Séculos II d.C. - III d.C. 
MNA Nº Inv. AU 1208
Ammaia, São Salvador da Aramenha


 
Inauguração da Exposição Itinerante "Baçal Segundo o seu Abade»



O Museu do Abade de Baçal, em colaboração com o Museu da Terra de Miranda, inaugurou em 9 de novembro a exposição  itinerante “Baçal segundo o seu Abade”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 6 bens culturais, 3 documentos e 3 fotografias do Arquivo Pessoal Leite de Vasconcelos.
Esta exposição documental, comissariada por João Carlos Garcia, retrata a passagem de Orlando Ribeiro por Bragança, os seus contactos científicos com Francisco Manuel Alves, abade de Baçal, e as suas relações com José Leite de Vasconcelos. 
A exposição “Baçal segundo o seu Abade” estará patente ao público no Museu do Abade de Baçal, em Bragança, entre 9 de novembro de 2019 e 26 de janeiro de 2020, seguindo depois para Miranda do Douro para o Museu da Terra de Miranda, entre 7 de fevereiro e 30 de abril de 2020.
Exposição “Francisco de Holanda em Évora. Nascimento de um artista humanista. 1534-1537/ 1544-1545”
Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, 28 de Dezembro
 
O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, inaugurou em 28 de Dezembro a exposição “Francisco de Holanda em Évora. Nascimento de um artista humanista. 1534-1537/ 1544-1545”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 33 fragmentos iluminados, em pergaminho, com letras capitulares, de Francisco de Holanda.
A exposição estará patente ao público no Museu de Évora de 28 de Dezembro de 2019 a 31 de Março de 2020.
Aconteceu no MNA
Fotografia: Arlindo Homem

Conferência do Professor Odd Lipschits «Between Bible and Archaeology: Jerusalem as a symbol and in reality»
MNA 11 de Feveiro, 17h


Está disponível para audição no canal youtube. 


 
Conferência de Miguel Olcina Dolmenech, Director do Museo Arqueológico Provincial de Alicante
MNA,19 de Fevereiro, 17h

 

Fotografia: Arlindo Homem
 
O Museo Arqueologico Provincial de Alicante inaugurou a 29 de Janeiro uma exposição, comissariada por Jorge A. Soler Díaz e Primitiva Bueno Ramírez, em parceria com o Museu Arqueológico Regional da Comunidade de Madrid, sobre "Idolos Oculados. Miradas Milenarias".
Para essa mostra o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 37 importantes bens culturais da sua colecção, como diversos ídolos, placas de xisto e vasos cerâmicos, sendo oito classificados como Bens de Interesse Nacional, ou “Tesouros Nacionais”, alguns dos quais mereceram particular destaque, a exemplo das placas de xisto antropomótficas, designadamente a proveniente de Mértola (MNA N.º de Inventário: 2006.370.1), e o ídolo oculado proveniente de Moncarapacho (MNA N.º de Inventário: 8594)








Ao abrigo desta colaboração entre as duas instituições, será também cedido temporariamente ao Museu Nacional de Arqueologia um fragmento de uma estátua monumental em bronze da cidade romana de Lucentum, representando a mão de um imperador que segura uma espada com o punho rematado por uma águia bicéfala.

Trata-se de um vestígio escultórico único. O bem cultural foi apresentado publicamente no MNA, na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa, no dia 19 de Fevereiro, pelas 17h, com uma conferência do Director do Museo Arqueológico Provincial de Alicante, Miguel Olcina Dolmenech.

 

Teatro no MNA - A Grande Viagem de Magalhães
 
Entre Setembro de 2019 e Setembro de 2021 assinalam-se os 500 anos da Viagem de Circum-Navegação do grande Português, Fernão Magalhães.

Segundo vários historiadores, esta foi a maior aventura da História da Humanidade, repleta de encontros e descobertas que contribuíram para um enorme desenvolvimento global – o início da Globalização.

A Grande Viagem de Magalhães é o mais recente espectáculo encenado por Vasco Letria que visa marcar esse V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão Magalhães. A estreia ocorreuo dia 24 de Outubro pelas 14h30, no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia.  Este espectáculo tem a chancela Foco Lunar.



 
Notícias em destaque
Lançamento da Revista do Museu de Lisboa - Teatro Romano SCAENA
7 de Fevereiro 2020
 
Scaena é a revista do Museu de Lisboa - Teatro Romano/ EGEAC. De periodicidade anual, esta nova revista apresenta estudos e ensaios sobre o Teatro Romano de Lisboa, entendido como ponto de partida para a cidade e seu património.

A apresentação da Revista  teve a participação do Director do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho.


 

Fotografia: Museu de Lisboa - Teatro Romano / EGEAC

Base de dados de museus comunitários – projeto EU-LAC

O MNA, enquanto parceiro português do projecto EU-LAC- Museums - Museus e Comunidade: Conceitos, Experiências e Sustentabilidade na Europa, América Latina e Caraíbas, tem vindo a desenvolver uma base de dados de museus comunitários acessível a todos.

Atualmente conta com 101 registos de museus espalhados pelo mundo com principal destaque para os da região Europeia , das Caraíbas e da América do Sul.
Este instrumento de trabalho está disponível para consulta . Aqui

Publicação em destaque
“HISTORIUM”, Curadoria de Richard Wilkinson e Jo Nelson
 
Bem-vindo ao Historium uma obra que através de uma coleção impressionante de mais de 130 artefactos de civilizações antigas nos permite conhecer povos do mundo antigo e descobrir os objetos incríveis que nos deixaram. Entrar neste livro, acessível a todas as idades, permite-nos explorar o Passado em todo o seu esplendor…
 
Editora: EDICARE
Preço: 21.00€


 
Peça em destaque
Com o mês de Março lembramos Marte.

Em Roma conhece-se a existência de calendários desde a fundação da cidade de Roma, em 753 a.C., atribuindo-se a Rómulo, o seu fundador mítico a introdução do primeiro calendário que dividia o ano em 304 dias, distribuídos por dez meses. Os quatro primeiros tinham os nomes de divindades, ou seja Martivs; Aprilis; Maivs; Ivnivs e os outros eram designados por números decimais.

O culto a Marte terá gozado apreciável difusão nas províncias do Império, encontrando-se bem representado na Lusitânia, onde se conhecem  26 epígrafes dedicadas à divindade, salientando-se a notável ara proveniente de Sines com dedicatória a “Signum Marti Augusto", podendo alguns numismas do Museu Nacional de Arqueologia atestá-lo também.

Este fundo de pátera escolhido em sua homenagem, ostenta ao centro, em relevo, a figura de MARS - ou de uma divindade guerreira indígena sincretizada com este deus latino -, representado como um legionário.
Apresenta uma legenda junto à orla do disco. A fórmula final, V(otum) . S(olvit) . L(ibens) . M(erito), evidencia objectivos votivos.

A interpretação da sua inscrição não tem sido, contudo, unânime, defendendo José Cardim Ribeiro, em 2002 o seguinte:

Transcrição: S(egomoni vel Sagato) . ARQVI(us) . CIM(ini filius) L(ucio) . SAVR(io) . V(otum) . S(olvit) . L(ibens) . M(erito)
Tradução: A Segomo ou Sagatus, Arquius filho de Cimin(i)us, por Lucius Saurius o voto cumpriu de bom grado e com razão. (RIBEIRO, José Cardim 2002)"

Já José d'Encarnação, em publicação de  2012/13, inclina-se para: 

Transcrição: S(exti ) · ARQVI(i) · CIM(bri) · L(iberti ) · SAVR(i) · V(otum) · S(olvit) · L(ibens) · M(erito)

Tradução: De Sexto Árquio Sauro, liberto de Cimbro. Cumpriu de boamente o voto ao mérito.

Aqui.


Fundo de pátera a Marte
Séculos I d.C. - II d.C. 
Carriça, Alvarelhos, Trofa (?)
Nº Invº Au 112
Fotografia de: José Pessoa Localização: DDF/DGPC
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Direção: António Carvalho
Coordenação: Filomena Barata
Edição: Ana Teresa Rodrigues; Carlos Diniz; Mário Antas Textos: Equipa técnica do MNA
Imagens: Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture, Isabel Zarazúa
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