Lista archport

Mensagem

[Archport] Fwd: MNA DIGITAL Outubro 2020

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>, histport <histport@ml.ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Fwd: MNA DIGITAL Outubro 2020
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Fri, 2 Oct 2020 11:18:23 +0100



MNA DIGITAL Setembro 2020
MNA Digital: Boletim n.º  73
Problemas a visualizar?
Veja este e-mail no seu browser
Atividades no MNA

DOMINGOS NO MUSEU
A equipa do serviço educativo convida pais e filhos à descoberta do museu!
 
OUTUBRO
Dia 11— 10h30 às 12h00
Visita oficina Famílias
SER ESCRIBA NO ANTIGO EGITO
No Egito dos faraós, a profissão de escriba era muito importante. Os escribas imortalizaram na pedra e no papiro a História da sua civilização. Era em tenra idade que se iniciava o estudo dos hieróglifos. Hoje, vamos ser escribas, vamos ler e escrever como no Antigo Egito.

 
Dia 25 — 10h30 às 12h00
Visita oficina Famílias
AS MÚMIAS DO MUSEU
A mumificação é um dos aspetos mais fascinantes da civilização egípcia. Este processo de preservação dos corpos legou-nos muitas múmias humanas e de animais. Hoje, vamos descobrir os segredos e as técnicas utilizadas pelos sacerdotes mumificadores.

 

NOVEMBRO  
Dia 15 — 10h30 às 12h00
Visita oficina Famílias
A CERÂMICA GREGA: MIL FUNÇÕES, MIL HISTÓRIAS
Os oleiros gregos produziram uma grande variedade de recipientes, cuja decoração pintada retrata o seu estilo de vida e celebra heróis e deuses. No museu, vamos descobrir formas e funções e interpretar as suas decorações.
 
Dia 29 — 10h30 às 12h00
Visita oficina Crianças e Jovens
DEUSES E HERÓIS DO MUNDO
GRECO-ROMANO
Os deuses governavam o mundo antigo e os homens honravam-nos através de ofertas, jogos e festivais. No museu, vivem muitos deuses e heróis da Antiguidade. Vamos descobri-los!
 
DEZEMBRO  
Dia 13 — 10h30 às 12h00
Visita oficina Famílias
ESCREVER COMO OS ROMANOS
Roma dominou o mundo. No Império Romano o latim era a língua oficial e a sua escrita estava presente em todos os espaços sagrados e profanos, públicos e privados. Mesmo aqueles que não sabiam ler conseguiam interpretar as mensagens traçadas na pedra. Hoje, vamos ser lapícidas, vamos ler e escrever como na Roma Antiga.
 

Dia 20 — 10h30 às 12h00
Visita oficina Famílias
QUE HISTÓRIAS NOS CONTA O OURO? 
Sabias que o museu exibe uma das maiores coleções de ourivesaria da Península Ibérica e que o nosso território possuía muitos recursos auríferos e de grande qualidade? Convidamos à descoberta da Sala do Tesouro e a conhecer a história dos objetos produzidos pelos antigos metalurgistas. 
 
Visita oficina Famílias
Público-alvo: famílias com crianças dos 6 aos 12 anos
Duração: 1h30
Número máximo de participantes: 10
Preço: Adulto + criança – 12,5€
Criança extra – 6€
Pack família (2 adultos e 2 crianças) – 20€
 
Visita oficina Crianças e Jovens
Público-alvo: crianças dos 8 aos 12 anos
Duração: 1h30
Número máximo de participantes: 10
Preço por participante: 7,5€
 
INSCRIÇÕES
Serviço Educativo e de Extensão Cultural
Horário de 2.ª a 6.ª feira das 9h00 às 17h30
por:
- Telefone: 21 362 00 00
- E-mail: malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt
- Número de lugares limitado, inscrições por ordem de chegada
- Aceitam-se inscrições até à hora da atividade (condicionadas ao número de vagas e com pagamento obrigatório em numerário)
 - Assegure a sua participação efetuando o pagamento prévio através do IBAN:
PT 50 00350150000590014305 9 (GAMNA) e remeta a digitalização do comprovativo para o email:
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt
- Em caso de desistência não há lugar a devoluções 
 
No Museu Nacional de Arqueologia seguem-se as diretrizes sanitárias da DGS em vigor no momento. O uso de máscara é obrigatório para todas as pessoas de idade igual ou superior a 10 anos. 
 

 

Visitas orientadas gratuitas.
Museu Nacional de Arqueologia, a partir de 6 de Outubro


No regresso ao convívio presencial, num cenário pós-confinamento, o MNA pretende oferecer um novo serviço aos seus visitantes – a realização de visitas orientadas diárias, em português e em inglês, às suas exposições permanentes e temporárias.
Desde a reabertura do museu, no passado dia 18 de Maio, que o MNA tem vindo a adaptar-se à nova realidade social. O MNA passará a oferecer visitas orientadas gratuitas às exposições permanentes As Antiguidades Egípcias, Os Tesouros da Arqueologia Portuguesa e Religiões da Lusitânia: Loquuntur Saxa, e à exposição temporária Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU).
O objetivo desta nova iniciativa é dar a conhecer um dos mais antigos museus nacionais, sito num dos edifícios emblemáticos de Lisboa e do país, sem qualquer custo adicional ao bilhete, de modo a aproximar o público de dar a conhecer melhor o Museu e as suas coleções.
O MNA, que tem um acervo museológico com centenas de milhares de peças, expõe atualmente apenas uma pequena parte da sua coleção. Contudo, com uma grande relevância. É aqui que se pode admirar a mais numerosa e ampla, do ponto de vista cronológico, coleção de Arte Egípcia em Portugal, uma singular coleção de ourivesaria pré-histórica da Península Ibérica, que inclui diversos objetos classificados como Bem de Interesse Nacional/”Tesouro Nacional”, e ainda a coleção onde se pode conhecer a história da romanização do atual território português, assim como a história dos cultos e das religiões nas épocas pré-romana e romana.
Diariamente, haverá uma visita de manhã e uma de tarde, nos dias úteis, de acordo com o seguinte horário:

Trabalhos de Conservação e Restauro dos Tetos da Escadaria Monumental

Continuam no Museu Nacional de Arqueologia os trabalhos de conservação e restauro dos tetos da escadaria monumental, que implicaram uma engenhosa operação de montagem de andaimes sobre degraus. Iniciaram-se a 21 de Julho .

As obras decorrem na denominada “escadaria”, que dá acesso ao piso superior e aos gabinetes de trabalho e à Sala Bustorff, onde se realizam diferentes eventos.

Na foto acima, vista parcial do teto da escadaria monumental, quando do início dos trabalhos confiados a técnicos da Atelier Samthiago – Conservação e Restauro.





Lembramos que no centro do teto encontram-se as armas da Real Casa Pia, uma vez que, em 1833,  essa instituição, criada em 1780,  se instala no Mosteiro dos Jerónimos.




A revista Visão fez eco destes trabalhos de conservação. Aqui



Entretanto, decorreram trabalhos de conservção na galeria onde está patente a exposição Religiões da Lusitânia. Loquuntur Saxa,  designadamente o preenchimento de falhas entre as juntas das nervuras de alguns dos arcos.

Para ver no MNA
Exposições permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
Exposições temporárias
Identidade e Cultura.
Património Arqueológico de Sharjah (EAU) 


A exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" dá a conhecer a ocupação humana numa parte da Península Arábica - o território de Sharjah -, desde a Pré-História à contemporaneidade.
Numa organização da Direcção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia e da Autoridade Arqueológica de Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), a exposição estará aberta ao público, em Lisboa, até ao final de 2020.
O conjunto de bens culturais expostos, num total de cerca de 170, integra os cedidos por Sharjah, e outros, propriedade de relevantes instituições culturais portuguesas, tais como: Direção-Geral do Património Cultural, Arquivo Nacional/Torre do Tombo, Biblioteca do Forte de São Julião da Barra/Ministério da Defesa Nacional; Academia Militar/Exército Português, Sociedade de Geografia de Lisboa, Academia de Ciências de Lisboa, bem como dos colecionadores Mário Roque e Mário Varela Gomes.





 
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
Tributo às Gravuras do Côa

O Museu Nacional de Arqueologia, em colaboração com a Fundação Côa Parque, inaugurou a 30 de Janeiro a exposição “Tributo às Gravuras do Vale do Rio Côa” .
Esta exposição é composta por obras de artistas portugueses, nomeadamente Mário Cesariny, Graça Morais, Rui Chafes, Rui Sanches, José Pedro Croft, Manuel Zimbro, Lourdes Castro, Ângelo de Sousa, Ilda David, Pedro Proença, Pedro Calapez, entre outros, que se associaram ao movimento social que, em meados dos anos 90 do século XX, impediu a construção de uma barragem no Rio Côa que implicaria a destruição deste património.
A exposição é acompanhada por um catálogo organizado por Ana Pessoa Mesquita com textos de Pedro Proença e de Duarte Belo, também autor das fotografias.
A mostra que agora está patente no MNA foi organizada pela primeira vez pela editora Assírio & Alvim, em 1995, tendo sido inaugurada a 5 de Maio, sob o título «Artistas por Foz Côa».
 
 
Taça de Tróia em exposição no MNA
 
Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Tróia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.

A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018,  no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  Na ocasião  foram apresentados os estudos da investigação arquivística e  química efectuados, na sequência da  reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui.  que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Tróia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic.



Desenhos  (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica  Lusitana”, Imprensa Nacional,  n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
 
Exposições Virtuais
 Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
 
O MNA é um dos 22 museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui 

Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

No final do mês de Março de 2019, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em Dezembro, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».

No final do mês de Março de 2019, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em Dezembro, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».

No passado mês de Abril, foi lançada a exposição «Lisbon Mummy Project».



 
 
 
Exposição Virtual: LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades»
 
No âmbito da exposição «LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades» que teve lugar no Museu Nacional de Arqueologia, o Município de Loulé realizou uma mostra virtual sobre a mesma que vos convidamos a conhecer aqui.
 
 
Biblioteca



A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.

Conta com cerca de 23.000 monografias e 1800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1500 cartas geológicas, topográficas e diversas. 

Possui ainda coleções especiais com cerca de 2000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
 

Arquivo Histórico Digital

A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade desta Instituição. Pese ser ainda reduzida a documentação histórica digitalizada, está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no Site do Museu, que pode ser consultado. Aqui .

O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem  disponibilizados novos núcleos documentais.

O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia, bem como algumas doações.

 

Serviço Educativo e de Extensão Cultural
 
O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.
 

Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt
 

.
Centro de Conservação e Restauro
O Laboratório tem como principal área de atuação a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos, das coleções do museu e, pontualmente, objetos pertencentes a outros Museus e instituições. Um outro campo de ação e indissociável de todas as outras áreas é a conservação preventiva, essencial para garantir a preservação do espólio.



A filosofia do Laboratório está assente no respeito pela perenidade e integridade do objeto regendo-se pelos princípios deontológicos da conservação e restauro.

Para melhor conhecer, pode consultar aqui.
Loja


“Inventário do Museu Nacional de Arqueologia – Coleção de Escultura Romana”

Esta publicação, datada de 1995, consagrada à escultura em pedra da época romana do acervo do Museu Nacional de Arqueologia, contribuiu em grande forma para o estudo da cultura clássica em Portugal, .

Dois núcleos se destacam deste acervo, o grande conjunto de estátuas que vieram de S. Miguela da Mota, Alandroal, e que se relaciona com o culto de deus Endovélico (núcleo mais volumoso da coleção). Destaca-se o togado jovem, peça do Boletim deste mês de outubro, bem como o conjunto de belas estátuas provenientes do Sul de Portugal, nomeadamente de Torre de Ares e de Milreu.

Foi intenção desta publicação inventariar e estudar todas as peças de escultura pétrea atribuíveis não apenas ao Época Romana, mas a todo o período definido com a designação de “helenístico”, a maior parte das quais executadas ou trazidas para território atualmente português durante a ocupação latina, e outras vindas em fase posterior.

Preço : € 20.00

Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de outras edições, designadamente o «Arqueólogo Português» e catálogos das exposições do MNA, bem como os Inventários publicados, a exemplo da «Colecção de Escultura Romana».

A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade. 

 


 
O Site do MNA e as Redes Sociais
O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado  em outras redes sociais. Pode visitar-nos aqui:

Página do Site do MNA Aqui




Página do MNA no Facebook Aqui

Extramuros
 

"Ídolos - Miradas Milenarias" - Museo Arqueológico Regional de Madrid, Alcalá de Henares. 
28 de julio de 2020 a 10 de janeiro de 2021.

Inaugurou no passado dia 28 de Julho, no Museo Arqueológico Regional de Madrid, a exposicão "Ídolos - Miradas Milenarias" que estará patente ao público até ao próximo dia 10 de janeiro de 2021, depois de ter aberto ao público, pela primeira vez, no Museu Arqueológico de Alicante.




Para esta mostra o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 37 importantes bens culturais da sua colecção, como diversos ídolos, placas de xisto e vasos cerâmicos, sendo oito classificados como Bens de Interesse Nacional, vulgo “Tesouros Nacionais”, alguns dos quais mereceram particular destaque museográfico, a exemplo das placas de xisto antropomórficas, designadamente a proveniente de Mértola (MNA N.º de Inventário: 2006.370.1), e o ídolo oculado proveniente de Moncarapacho (MNA N.º de Inventário: 8594).

As colecções arqueológicas do MNA são as segundas mais bem representadas na exposição, logo atrás das pertencentes ao Museo Arqueológico Nacional de Madrid.


Destaque do Sítio Arqueológico e dos bens culturais do Olival da Pega.
 

Além do MNA, a Arqueologia portuguesa está também presente na exposição através de 15 bens culturais do Povoado dos Perdigões (Reguengos de Monsaraz) cedidos pela empresa portuguesa ERA-Arqueologia. Ainda neste concelho, têm destaque o acervo proveniente das escavações de Georg e Vera Leisner na Anta Grande do Olival da Pega e os trabalhos ali realizados pelo Professor Victor S. Gonçalves nos anos 80/90 do século XX.

Da importância da participação portuguesa, fez já eco a Imprensa de Alicante Aqui bem como a Imprensa portuguesa.

Não deixe de ver o vídeo promocional da exposição "Ídolos. Miradas Milenarias" Aqui

Em primeiro plano: Placa de xisto antropomórfica proveniente da Anta 1 dos Cavaleiros, situada na Herdade dos Cavaleiros, Montargil.
MNA N.º de Inventário: 997.49.9
Aqui

 


Exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Museu Nacional de Etnologia, 31 janeiro 2020 a 30 de maio 2021

 

O Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, inaugurou no dia 30 de janeiro a exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu seis fragmentos de talhas islâmicas provenientes de Mértola e três documentos. 

A Exposição é realizada no âmbito do Projecto HERILIGION (“The heritagization of religion and the sacralization of heritage in contemporary Europe” - HERA.15.033), financiado pela União Europeia, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia e é o culminar da pesquisa desenvolvida em Portugal, entre 2015 e 2019.
 
Resultando de um consórcio constituído por cinco países (Dinamarca, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido), este Projeto de investigação foi desenvolvido em locais religiosos e patrimoniais desses mesmos países, e teve como objetivo compreender as consequências da patrimonialização de sítios, objetos e práticas religiosas.
 
Em Portugal o projeto incidiu sobre quatro estudos de caso – Fátima, Lisboa (Mouraria), Mértola e Sintra –, tendo a pesquisa antropológica sido assegurada por uma equipa de investigadores e bolseiros de investigação pertencentes ao Centro de Estudos Comparatistas (CEC) da FLUL e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA).

Pode visitar o website da exposição aqui

 

Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia.
 
Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até junho de 2022.
Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de peças das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.


 

 

Cornalina alaranjada com representação de Ceres - Fides Publica
Séculos II d.C. - III d.C. 
MNA Nº Inv. AU 1208
Ammaia, São Salvador da Aramenha


 
Notícias em destaque

500 Anos dos CTT

Numa iniciativa dos 500 Anos dos CTT, foram editados 4 selos  sob o tema «Roteiro Pré-Histórico».
A edição tem uma nota explicativa da Professora Mariana Diniz, UNIARQ, Faculdade de Letras de Lisboa, onde se faz a trajetória da ocupação do nosso território desde o Paleolítico, há cerca de meio milhão de anos.
À coleção pertence um vaso neolítico cerâmico, proveniente da Gruta da Senhora da Luz (Rio Maior), do acervo do MNA (Nº Inv. 989.8.1).
O Megalitismo está representado através de um báculo de xisto, proveniente da Anta da Herdade das Antas, também do acervo do MNA (N.º de Inv. 989.29.1)
Por volta do 3º milénico vemos surgir comunidades caraterizada por uma maior intensificação económica e complexificação social e que utilizam as novas técnicas vindas do Oriente, como o arado e o carro. Para representar o Calcolítico foi escolhida para edição uma alabarda de sílex proveniente do tholos de Alcalar (Portimão).

Publicações em destaque
 


Foi lançada, no dia 13 de Setembro, na Feira do Livro, por Lema d'Origem - Editora & Gráfica a edição facsimilada e anotada de «Por Trás-os-Montes. Notícias de uma Excursão», J. Leite de Vasconcelos.
A mesma tem uma introdução de Fernando Brissos sobre "Leite de Vasconcelos e a linguística portuguesa em viagem" e uma nota sobre José Leite de Vasconcelos, assinada por António Carvalho, Director do MNA e Filomena Barata, Técnica Superior do MNA


 

No passado dia 23 de setembro, pelas 17h 30m, no Museu Nacional de Arqueologia, foi apresentada a obra: Lisboa vista de cima de Paulo Almeida Fernandes (texto) e Libório Mauel Silva (fotografias).

A obra foi apresentada por Joana Sousa Monteiro, diretora do Museu de Lisboa, e Anísio Franco, Vice-diretor do Museu Nacional de Arte Antiga.





 

Aconteceu no MNA

Jornadas Europeias do Património
5, 26 e 27 de setembro 

O Museu Nacional de Arqueologia, a exemplo dos anos transatos, aderiu às Jornadas Europeias do Património 2020, através de iniciativas que se desenvolveram nos dias 25, 26 e 27 de setembro, enquadradas no tema Património e Educação

Pretendia-se com este tema sensibilizar para o papel do património na educação e para o papel da educação no património, para a riqueza e para a complexidade desta relação – na literatura, nas artes, nos monumentos, na dança, no teatro, na paisagem, nos jogos, nos museus, na fotografia, nos sítios arqueológicos ou na música, entre muitos outros.

Às habituais iniciativas promovidas nestas datas, como visitas guiadas e temáticas; espetáculos artísticos; exposições; palestras ou ateliers, que deverão ser desenvolvidas com a segurança que se impõe, foram partilhadas exposições virtuais e apresentação de filmes.

Aqui

O Programa Nacional das JEP 2020 foi disponibilizado  aqui

Sabia que ...

O sítio  de S. Miguel da Mota, onde se localizará o Santuário do Endovélico, é um dos mais emblemáticos da arqueologia portuguesa, estando referenciado, pelo menos, desde o século XVI, salientando-se André de Resende, o humanista português que divulgou o santuário em De antiquitatibus Lusitaniae.

José Leite de Vasconcelos, fundador e primeiro diretor do Museu Nacional de Arqueologia, dedicou grande atenção ao estudo do deus Endovélico, tendo procedido a escavações, no local onde se presume que se localizaria o seu santuário, em duas campanhas sucessivas, no Entrudo e na Páscoa, de 1890.

Esta primeira intervenção sistemática e as que se lhe seguiram, em 1904 e 1907 permitiu recolher um espólio  impressionante de monumentos inscritos com dedicatórias à divindade, um conjunto escultórico interpretado essencialmente como ex-votos e também algum espólio cerâmico e moedas da Antiguidade Tardia,  que foram fulcrais para a colecção do Museu Ethnologico Português (hoje Museu Nacional de Arqueologia).

Em 2002, reiniciaram-se trabalhos arqueológicos no local com a participação de Amílcar Guerra, Carlos Fabião e Thomas Schattner que visavam contextualizar o culto.

As prospecções efetuadas permitiram identificar vários elementos arquitectónicos indicadores de antigas construções de Época Romana de entre os séculos I a III d. C., não havendo vestígios de ocupação pré-romana no local, nem de qualquer  templo romano sob a ermida de S. Miguel da Mota.

No decurso das sondagens efectuadas recolheu-se um notável e variado conjunto escultórico, que se encontrava sob as estruturas da ermida, bem como três novas aras consagradas a Endovélico, publicadas pelos investigadores . Aqui 




MNA N.º de Inventário: 988.3.159
S. Miguel da Mota.


Fragmento de base de estátua correspondente à parte inferior, compreendendo dois pés calçados de sandálias e a ponta de um manto que servia de apoio à escultura. Pode tratar-se da estátua de um personagem trajando vestes curtas, talvez um militar de alto posto, usando os calceus ou sapatos e o paludamentum ou manto de púrpura que pendia do ombro esquerdo, vestes simbólicas de oficiais superiores.

Aqui
 
Peça em destaque
 
 
Atravessando já o tempo das vindimas, lembramos o grande poeta Virgílio (70 a. C. - 19 a. C.) que assim escreveu:

"Musgosas fontes, vós, e tu, ó relva mais repousante que o melhor dos sonos, e tu, ó verde arbusto que proteges, que a vós protege com a breve sombra, defendei o meu gado do calor pois chega o Verão, tórrido tempo, e já nas vinhas, nas tão tenras vinhas incham rebentos”.

Virgílio, Bucólicas, edição  Temas e Debates, 2012  

Inúmeras e constantes são as referências literárias à vinha e ao vinho, ao longo de toda a obra de Virgílio, bem como de muitos outros escritores da Antiguidade, que o antecederam ou lhe sucederam.

Já citado nas Sagradas Escrituras, conhecido entre Egípcios, onde o vinho era já considerado uma dádiva de Osíris, deus da vida, da morte, e de Mesopotâmicos, presente nos principais rituais, sagrados ou profanos, e em quase todas as celebrações, desde os primórdios da civilização, o vinho parece ter chegado ao sul da Itália através dos gregos, cerca de 800 a.C.

Ao que se sabe, o início do plantio de videiras deu-se na Ásia Menor, na região do Mar Negro, e de lá se difundiu por todo o mundo, inicialmente entre Fenícios e Egípcios, depois pelos Gregos e, mais tarde, pelos Romanos.

Embora inúmeras divindades sejam associadas ao vinho, é, sem dúvida, o deus Dioniso/Baco quem mais o irá glorificar.

Contudo, é comum encontrar-se as uvas em festas profanas ou em rituais,como ofertas a várias divindades, a exemplo desta esculturado Santuário de Endovélico que pode representar um devoto ou um sacerdote com oferendas à divindade. A uva é, afinal, símbolo de prosperidade e fertilidade, de longevidade e plenitude. motivo pelo que está associada a festividades e à alegria.

Honremos pois a videira e as uvas, símbolo de Vida que renasce depois da Morte, que o Tempo Longo fez chegar a grande parte dos nossos rituais religiosos e que serviu de oferenda ao deus Endovélico, também ele, muito provavelmente associado à vida e à saúde.


Escultura masculina
MNA N.º de Inventário: 2008.127.2
S. Miguel da Mota

Estátua masculina a que falta a cabeça, sobre um pequeno pedestal. Apresenta-se de túnica até aos pés com decote redondo e um manto largo envolve todo o corpo. Braços flectidos sobre o peito, a mão direita segurando uma pomba e a esquerda um cacho de uvas. Pode indicar um devoto ou um sacerdote do Santuário de Endovélico apresentando oferendas à divindade.
Peça descoberta no decorrer dos trabalhos arqueológicos levados a cabo por uma equipa constituída por Carlos Fabião, Amílcar Guerra e Thomas Schattner, nos alicerces da capela de São Miguel da Mota, em 2002. Fazia parte de um conjunto de seis esculturas romanas, provavelmente sujeitas a  damnatio memoria, e reutilizadas para preencher uma cavidade natural do substrato rochoso.
O Santuário do Deus Endovélico situa-se no Monte de S. Miguel da Mota, Alandroal. Nesse local havia as ruínas de um templo cristão, cujos alicerces e paredes eram em parte constituídos por pedras pertencentes ao culto de Endovélico, tais como aras, estatuetas e bases de estátuas.

Pode consultar aqui
 
Facebook
Facebook
Twitter
Twitter
YouTube
YouTube
Website
Website
Email
Email
Direção: António Carvalho
Coordenação e Edição: Filomena Barata
Imagens: Carlos Diniz, Raquel Raposo e Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture
Copyright © 2020 Museu Nacional de Arqueologia, Todos os direitos reservados.
Está a receber esta newsletter porque o seu endereço de e-mail se encontra nas nossas bases de dados

O nosso endereço:
Museu Nacional de Arqueologia
Praça do Império
Lisboa 1400-206
Portugal

Add us to your address book

 
Está a receber este boletim porque o seu endereço se encontra na nossa base de dados.
Não está interessado? Pode cancelar a subscrição.

Email Marketing Powered by Mailchimp


--
Carlos Manuel da Cruz Diniz
Técnico Superior
S. Projectos e Comunicação

Praça do Império - Mosteiro dos Jerónimos
1400-206 Lisboa
tel: 213 620 000
Portugal

Mensagem anterior por data: [Archport] Índice da revista Mátria XXI nº 9 (2020) Próxima mensagem por data: [Archport] Museu de Prehistòria de València
Mensagem anterior por assunto: [Archport] Fwd: MNA DIGITAL Outubro 2019 Próxima mensagem por assunto: [Archport] Fwd: MNA DIGITAL Setembro 2020