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[Archport] Fwd: MNA DIGITAL Setembro 2020

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Fwd: MNA DIGITAL Setembro 2020
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Mon, 31 Aug 2020 10:51:13 +0100




MNA DIGITAL Setembro 2020
MNA Digital: Boletim n.º  72
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Atividades no MNA

 

Iniciaram-se a 21 de Julho os muito esperados trabalhos de conservação e restauro dos tetos da escadaria monumental que implicaram uma engenhosa operação de montagem de andaimes sobre degraus.

As obras decorrem na denominada “escadaria”, que dá acesso ao piso superior e aos gabinetes de trabalho e à Sala Bustorff, onde se realizam diferentes eventos.

Na foto acima, vista parcial do teto da escadaria monumental, quando do início dos trabalhos confiados a técnicos da Atelier Samthiago – Conservação e Restauro.

Lembramos que no centro do teto encontram-se as armas da Real Casa Pia, uma vez que, em 1833,  a Casa Pia, criada em 1780,  se instala no Mosteiro dos Jerónimos.

A revista Visão fez eco destes trabalhos de conservação. Aqui







 

Jornadas Europeias do Património
5, 26 e 27 de setembro 

O Museu Nacional de Arqueologia, a exemplo dos anos transatos, irá aderir às  JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2020, através de iniciativas a desenvolver nos dias 25, 26 e 27 de setembro, enquadradas no tema Património e Educação

Pretende-se com este tema sensibilizar para o papel do património na educação e para o papel da educação no património, para a riqueza e para a complexidade desta relação – na literatura, nas artes, nos monumentos, na dança, no teatro, na paisagem, nos jogos, nos museus, na fotografia, nos sítios arqueológicos ou na música, entre muitos outros.

Às habituais iniciativas promovidas nestas datas, como visitas guiadas e temáticas; espetáculos artísticos; exposições; palestras ou ateliers, que deverão ser desenvolvidas com a segurança que se impõe, sugerimos a partilha de visitas e exposições virtuais, apresentações, filmes e todo o tipo de iniciativas que possam ser fruídas online.

Este ano, a Direção-Geral do Património Cultural disponibiliza o Programa Nacional das JEP 2020 desde já.

Consulte o programa aqui

Para ver no MNA
Exposições permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
Exposições temporárias
Identidade e Cultura.
Património Arqueológico de Sharjah (EAU) 


A exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" dá a conhecer a ocupação humana numa parte da Península Arábica - o território de Sharjah -, desde a Pré-História à contemporaneidade.
Numa organização da Direcção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia e da Autoridade Arqueológica de Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), a exposição estará aberta ao público, em Lisboa, até ao final de 2020.
O conjunto de bens culturais expostos, num total de cerca de 170, integra os cedidos por Sharjah, e outros, propriedade de relevantes instituições culturais portuguesas, tais como: Direção-Geral do Património Cultural, Arquivo Nacional/Torre do Tombo, Biblioteca do Forte de São Julião da Barra/Ministério da Defesa Nacional; Academia Militar/Exército Português, Sociedade de Geografia de Lisboa, Academia de Ciências de Lisboa, bem como dos colecionadores Mário Roque e Mário Varela Gomes.





 
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
Tributo às Gravuras do Côa

O Museu Nacional de Arqueologia, em colaboração com a Fundação Côa Parque, inaugurou a 30 de Janeiro a exposição “Tributo às Gravuras do Vale do Rio Côa” .
Esta exposição é composta por obras de artistas portugueses, nomeadamente Mário Cesariny, Graça Morais, Rui Chafes, Rui Sanches, José Pedro Croft, Manuel Zimbro, Lourdes Castro, Ângelo de Sousa, Ilda David, Pedro Proença, Pedro Calapez, entre outros, que se associaram ao movimento social que, em meados dos anos 90 do século XX, impediu a construção de uma barragem no Rio Côa que implicaria a destruição deste património.
A exposição é acompanhada por um catálogo organizado por Ana Pessoa Mesquita com textos de Pedro Proença e de Duarte Belo, também autor das fotografias.
A mostra que agora está patente no MNA foi organizada pela primeira vez pela editora Assírio & Alvim, em 1995, tendo sido inaugurada a 5 de Maio, sob o título «Artistas por Foz Côa».
 
 
Taça de Tróia em exposição no MNA
 
Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Tróia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.

A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018,  no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  Na ocasião  foram apresentados os estudos da investigação arquivística e  química efectuados, na sequência da  reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui.  que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Tróia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic.



Desenhos  (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica  Lusitana”, Imprensa Nacional,  n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
 
Exposições Virtuais
 Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
 
O MNA é um dos 22 museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui 

Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

No final do mês de Março de 2019, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em Dezembro, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».

No final do mês de Março de 2019, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em Dezembro, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».

No passado mês de Abril, foi lançada a exposição «Lisbon Mummy Project».



 
 
 
Exposição Virtual: LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades»
 
No âmbito da exposição «LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades» que teve lugar no Museu Nacional de Arqueologia, o Município de Loulé realizou uma mostra virtual sobre a mesma que vos convidamos a conhecer aqui.
 
 
Biblioteca



A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.

Conta com cerca de 23.000 monografias e 1800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1500 cartas geológicas, topográficas e diversas. 

Possui ainda coleções especiais com cerca de 2000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
 

Arquivo Histórico Digital

A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade desta Instituição. Pese ser ainda reduzida a documentação histórica digitalizada, está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no Site do Museu, que pode ser consultado. Aqui .

O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem  disponibilizados novos núcleos documentais.

O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia, bem como algumas doações.

 

Serviço Educativo e de Extensão Cultural


O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.
 
Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.


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Centro de Conservação e Restauro
O laboratório tem como principal área de atuação a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos, das coleções do museu e, pontualmente, objetos pertencentes a outros Museus e instituições. Um outro campo de ação e indissociável de todas as outras áreas é a conservação preventiva, essencial para garantir a preservação do espólio.



A filosofia do laboratório está assente no respeito pela perenidade e integridade do objeto regendo-se pelos princípios deontológicos da conservação e restauro.

Para melhor conhecer, pode consultar aqui.
Loja


A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade. 

Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente o «Arqueólogo Português» e catálogos das exposições do MNA.



 
O Site do MNA e as Redes Sociais
O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado  em outras redes sociais. Pode visitar-nos aqui:

Página do Site do MNA Aqui




Página do MNA no Facebook Aqui
Extramuros
 

"Ídolos - Miradas Milenarias" - Museo Arqueológico Regional de Madrid, Alcalá de Henares
28 de julio de 2020 a 10 de janeiro de 2021.

Inaugurou no passado dia 28 de Julho, no Museo Arqueológico Regional de Madrid, a exposicão "Ídolos - Miradas Milenarias" que estará patente ao público até ao próximo dia 10 de janeiro de 2021, depois de ter aberto ao público, pela primeira vez, no Museu Arqueológico de Alicante.




Para esta mostra o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 37 importantes bens culturais da sua colecção, como diversos ídolos, placas de xisto e vasos cerâmicos, sendo oito classificados como Bens de Interesse Nacional, vulgo “Tesouros Nacionais”, alguns dos quais mereceram particular destaque museográfico, a exemplo das placas de xisto antropomórficas, designadamente a proveniente de Mértola (MNA N.º de Inventário: 2006.370.1), e o ídolo oculado proveniente de Moncarapacho (MNA N.º de Inventário: 8594).

As colecções arqueológicas do MNA, são as segundas mais bem representadas na exposição, logo atrás das pertencentes ao Museo Arqueológico Nacional de Madrid.

 

Montagem de uma vitrina com bens culturais dos Museus Nacionais de Arqueologia de Lisboa e Madrid, partilhando as histórias dos objetos cedidos para a exposição "Ídolos - Miradas Milenarias".

Na fotografia: Ruth Maicas, conservadora da colecção de Pré-História do Museo Arqueológico Nacional, de Madrid e António Carvalho, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa.




Em primeiro plano: Placa de xisto antropomórfica proveniente da Anta 1 dos Cavaleiros, situada na Herdade dos Cavaleiros, Montargil.
MNA N.º de Inventário: 997.49.9


Destaque do Sítio Arqueológico e dos bens cultutais do Olival da Pega.
 

Além do MNA, a Arqueologia portuguesa está também presente na exposição através de 15 bens culturais do Povoado dos Perdigões (Reguengos de Monsaraz) cedidos pela empresa portuguesa ERA-Arqueologia. Ainda neste concelho, têm destaque o acervo proveniente das escavações de Georg e Vera Leisner na Anta Grande do Olival da Pega e os trabalhos ali realizados pelo Professor Victor S. Gonçalves nos anos 80/90 do século XX.

Da importância da participação portuguesa, fez já eco a Imprensa de Alicante Aqui bem como a Imprensa portuguesa.

Não deixe de ver o vídeo promocional da exposição "Ídolos. Miradas Milenarias" Aqui


A imagem pode conter: texto que diz "ÍdoLos MIRADAS MILENARIAS La Consejera de Cultura Turismo secomplace invitarle Ídolos MIRADAS MILENARIAS próximo dejulio 2020alas 11:30h enel Museo Arqucológico Regional Comunidad Madrid Plaza delas Bernardas Alcal Henares ငါ DIPUTACION MARQ * QUEOLÓGICO REGIONA"

Exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Museu Nacional de Etnologia, 31 janeiro a 4 outubro 2020

 

O Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, inaugurou no dia 30 de janeiro a exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu seis fragmentos de talhas islâmicas provenientes de Mértola e três documentos.  A exposição estará patente ao público  de 31 de janeiro a 4 de outubro de 2020.

A Exposição é realizada no âmbito do Projecto HERILIGION (“The heritagization of religion and the sacralization of heritage in contemporary Europe” - HERA.15.033), financiado pela União Europeia, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia e é o culminar da pesquisa desenvolvida em Portugal, entre 2015 e 2019.
 
Resultando de um consórcio constituído por cinco países (Dinamarca, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido), este Projeto de investigação foi desenvolvido em locais religiosos e patrimoniais desses mesmos países, e teve como objetivo compreender as consequências da patrimonialização de sítios, objetos e práticas religiosas.
 
Em Portugal o projeto incidiu sobre quatro estudos de caso – Fátima, Lisboa (Mouraria), Mértola e Sintra –, tendo a pesquisa antropológica sido assegurada por uma equipa de investigadores e bolseiros de investigação pertencentes ao Centro de Estudos Comparatistas (CEC) da FLUL e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA).

Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia.
 
Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até junho de 2022.
Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de peças das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.


 

 

Cornalina alaranjada com representação de Ceres - Fides Publica
Séculos II d.C. - III d.C. 
MNA Nº Inv. AU 1208
Ammaia, São Salvador da Aramenha


 
Notícias em destaque
 

Campanha Verão Património 2020  
 

A partir do passado dia 27 de julho, iniciou-se um novo programa de descontos no acesso a museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos nacionais que irá vigorar durante os meses de julho, agosto e setembro de 2020.
 
Este programa, resultante de um protocolo assinado entre a Direção Geral do Património Cultural (DGPC) e as Direções Regionais de Cultura (DRC), vai permitir visitar, com condições especiais, todos os monumentos e museus sob a dependência destas entidades, num total de mais de 60 em todo o país. Estão asseguradas as medidas de proteção e segurança dos visitantes.

Com 17 itinerários diferentes, que agrupam circuitos de visita ao património cultural por região ou por tema – este programa prevê descontos de 25% para indivíduos e para agregados familiares (que podem ir até 10 pessoas, com ascendentes e descendentes) de 45% sobre o preço original dos bilhetes.

Os visitantes têm 7 dias para usufruir de cada bilhete e visitar os diversos museus, palácios e monumentos incluídos nos itinerários, bastando dirigir-se a um dos sítios incluídos num determinado itinerário para adquirir o respetivo bilhete-circuito.
 
São exemplo, dos 17 itinerários disponíveis os dedicados à Arqueologia, onde pode ter oportunidade de percorrer o território nacional de norte a sul, e que inclui o Museu Nacional de Arqueologia, Estação Arqueológica de Miróbriga, Museu Monográfico de Conimbriga, Sítio Arqueológico de São Cucufate, Villa Romana de Milreu (Estói), Estação Arqueológica de Tongobriga (Marco de Canaveses), Citânia de Santa Luzia (Viana do Castelo), Villa Romana de Torre de Palma (Monforte) e Santuário de Panóias (Vila Real).
Está também estabelecido o itinerário Ajuda Belém, em Lisboa, que inclui para além do Museu Nacional de Arqueologia, o Palácio Nacional da Ajuda, o Mosteiro dos Jerónimos, o Museu Nacional dos Coches, a Torre de Belém, o Museu de Arte Popular e o Museu Nacional de Etnologia. Para além destes itinerários, o Museu Nacional de Arqueologia vende também, o itinerário dedicado a Conventos e Mosteiros e outro dedicado ao Património da Unesco, onde está inserido o Mosteiro dos Jerónimos.
A lista completa dos itinerários e sítios de património incluídos em cada um, bem como os respetivos preços promocionais praticados ao abrigo deste programa, estão disponíveis online no site:
https://www.culturaportugal.gov.pt/pt/saber/2020/07/museus-palacios-e-monumentos-nacionais-descontos-de-verao/.

O Museu Nacional de Arqueologia integra dois Itinerários, estando, contudo, presente em muitos outros, através de peças que tem cedidas a outras entidades. que se dividem em váios eixos, quer através do próprio Museu, quer de peças do seu acervo cedidas a outras entidades.

Na fotografia acima: Sanuário de Panóias, Vila Real
Publicação em destaque
 


No próximo dia 13 de Setembro, na Feira do Livro, pelas 16h, será lançada por Lema d'Origem - Editora & Gráfica a edição facsimilada e anotada de «Por Trás-os-Montes. Notícias de uma Excursão», J. Leite de Vasconcelos.
A mesma tem uma introdução de Fernando Brissos sobre "Leite de Vasconcelos e a linguística portuguesa em viagem" e uma nota sobre José Leite de Vasconcelos, assinada por António Carvalho, Director do MNA e Filomena Barata, Técnica Superior do MNA
Sabia que ...
Comemorou-se, no passado dia 19 de Agosto o Dia Mundial da Fotografia, tendo o MNA recordado a efeméride, dedicando-se à importância da mesma para a Arqueologia, quer no que respeita ao registo do Património Móvel, quer de Sítios ou monumentos.

O registo fotográfico marcou, desde a criação do Museu Nacional de Arqueologia, uma forte presença, existindo um importante arquivo fotográfico.

Do seu fundador, José Leite de Vasconcelhos, existe um notável arquivo, podendo destacar-se as numerosas referências a objetos e a coleções incorporados durante o longo período em que assumiu a direção, acompanhadas, em muitos casos, de pormenorizadas descrições, fotografias e desenhos.



 
"Vista geral do Rocio do Carmo, onde J. Leite de Vasconcellos realizou escavações, em 1908, com a ermida de Santo António, em segundo plano. Na área desta ermida, hoje desaparecida, teria existido um segundo templo paleocristão, distinto da vizinha basílica do Rossio do Carmo, onde se encontraram também diversas lápides funerárias da mesma época (são as lápides que Estácio da Veiga indica terem sido recolhidas aquando da "abertura da valeta da estrada de Mértola para Beja "e quasi em frente da ermida de Santo António)". Aqui

Fotografia publicada em:
CARDOSO, João, 2006, Sebastião Phillipes Martins Estácio da Veiga, José Leite de Vasconcellos e a necrópole do Rossio do Carmo em Mértola, 2006

Desde a direção de Manuel Heleno o registo fotográfico das escavações arqueológicas e das peças recolhidas durante os trabalhos teve um grande incremento. Em 1934, usou-se, pela primeira vez, a fotografia aérea da Necrólope da Silveirona, Estremoz.




Mosaico das Termas da Ruínas de Troia. Professor Manuel Heleno.

Orla marítima. Ruínas de Troia. Professor Manuel Heleno.



Fotografia do Mosaico das Musas. Villa romana de Torre de Palma, Monforte.
Foram removidos em 1948, trabalho acompanhado por uma equipa de técnicos de conservação e restauro italiana, tendo sido depositadas no Museu Nacional de Arqueologia.

Gradualmente, a fotografia é vulgarizada, passando a ser obrigatórioa com forma de registo, motivo pelo que o MNA detém um importante arquivo, designadamente das campanhas realizadas pelos seus subsequentes directores, a exemplo de D. Fernanco de Almeida.


Montagem de fotografias de campanhas de D. Fernando de Almeida em Miróbriga (anos 70).

Inicialmente a documentação fotográfica servia de apoio aos serviços do museu, na área do inventário e exposições, mas na atualdade os investigadores recorrem a estes documentos para estudos comparativos dos sítios e respetivos espólios, bem como das paisagens.


Equipa de mergulhadores do Centro Português de Atividades Subaquáticas que realizaram, em 1959 e por iniciativa de M. Heleno, prospeções subaquáticas no litoral estuarino da península de Troia (Setúbal). Foto do Eng. Jorge de Albuquerque, cedida pelo Centro Português de Atividades Subaquáticas. 
Fotografia a partir de Aqui
(PDF) Manuel Heleno, pioneiro do ensino e da investigação arqueológica em Portugal (1923-1964).
Peça em destaque

Em tempo quente, que tal um “livre de beurre”?
(Os núcleos ditos “livre de beurre”, nas colecções do MNA)


 
Desde os inícios da descoberta da Pré-História, no século XIX, que se conhecem as colecções, vastíssimas e exuberantes, do Neolítico Final e Calcolítico, feitas o característico sílex turoniano (Cretácio Superior) da região do Grand-Pressigny, no Indre e Loire, 55 km ao Sul de Tours, em França. Entre os mais típicos, os núcleos longos para lâminas chamados de “livre de beurre” ou, em tradução livre, “libra de manteiga”, porque nessa época, lá como cá, a manteiga era vendida de aldeia em aldeia e cortada em fatias mais ou menos com a forma de lâminas alongadas e com o peso calculado em libras (“livre”) e onças.

Dada a excepcional qualidade do sílex, estes núcleos foram produzidos em imensa quantidade por oficinas de talhadores da pedra. Chegaram a ser confundidos com produtos do Paleolítico, mas a sua concepção volumétrica e tecnológica (núcleos de cristas múltiplas) permite bem distingui-los e atribuir-lhes a cronologia acima indicada, a úncia aliás compatível com o sistema de produção e distribuição a grandes distâncias (na ordem dos 1000 quilómetro).
 
Em Portugal existem duas situações algo equivalentes, embora de muito menor escala: os magníficos conjuntos de lâminas de Alcalar, Portimão, onde se presume terem igualmente existido oficinas de talhadores da pedra, sepultados naqueles hipogeus; e os talhadores do sílex de Rio Maior, que se estendem quase até à atualidade.

O MNA possui nas suas colecções da Pré-História francesa um conjunto muito importante de núcleos “livre de beurre” e de outros tipos, assim como de lascas do Grand-Pressigny, provenientes de sítios clássicos como Abily ou La Claisière. Trata-se de peças em parte pertencentes à colecção do Rio D. Luís, resultantes de ofertas que lhe foram feitas, bem como à restante família real durante as suas viagens pela Europa, numa altura em que a Pré-História constituía a “grande descoberta” e motivo de curiosidade das pessoas cultas.

MNA Nº Inv. 983.1100.4 Abilly.
A colecção de Pré-História Francesa (Coleção do Rei D. Luís) do Museu Nacional de Arqueologia constitui um dos núcleos mais importantes das ditas "colecções comparativas", concebidas por Leite de Vasconcellos. Esta colecção deu entrada no MNA em 25 de Julho de 1949 por transferência dos Serviços Geológicos de Portugal.

Luís Raposo
 

 
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Direção: António Carvalho
Coordenação e Edição: Filomena Barata
Textos: Equipa Ténica do MNA
Imagens: Carlos Diniz, Raquel Raposo e Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture
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Carlos Manuel da Cruz Diniz
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