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[Archport] Boletim Digital MNA Abril 2021 - Por favor, apagar mail anterior.

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>, histport <histport@ml.ci.uc.pt>, Antonio Carvalho <antoniocarvalho@mnarqueologia.dgpc.pt>, Mafalda de Sousa Ferreira Simões <mafaldasimoes@mnarqueologia.dgpc.pt>
Subject :   [Archport] Boletim Digital MNA Abril 2021 - Por favor, apagar mail anterior.
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Thu, 1 Apr 2021 14:19:40 +0100

MNA Digital: Boletim n.º 79
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Notícias em destaque
 
O Museu Nacional de Arqueologia espera por si!

O Museu Nacional de Arqueologia reabrirá, no próximo dia 5 de abril, ao abrigo do Despacho  20/GDG/2021 de 16 de março de 2021, em consonância com o Plano de Desconfinamento decretado pelo Governo, e tendo presente o Despacho nº 6474/2014, publicado no D.R. de 19 de maio.

 
 


Exposição Internacional "Ídolos. Olhares Milenares". A partir de dia 10 de abril de 2021
 
Em janeiro de 2021, iniciou-se a montagem em Lisboa, no Museu Nacional de Arqueologia da exposição Ídolos. Olhares Milenares, “Ídolos. Olhares Milenares/Ídolos. Miradas Milenarias/Idols. Millennial Gazes”, que será inaugurada  no dia 9 de abril. A exposição é comissariada por Primitiva Bueno Ramírez e Jorge A. Soler Díaz.



 

Fases da montagem da exposição, no Museu Nacional de Arqueologia.
Estela antropomórfica. Crato. Portalegre. (MNA inv. nº 18707). Aqui

A exposição Ídolos. Miradas Milenarias organizada pela Fundação C.V. MARQ em colaboração com o Museu Arqueológico Regional de Madrid, inaugurou originariamente no Museu Arqueológico de Alicante no início de 2020, e abriu ao público, no dia 28 de Julho de 2020, no Museu Arqueológico Regional de Madrid, em Alcalá de Henares, onde esteve patente até 10 de janeiro de 2021.

Segundo o MAR, registou 16.996 visitantes. No Museu Arqueológico Regional de Alicante (MARQ) teve cerca de 30.000 visitantes, apesar de ter sido temporariamente encerrada, a partir de Março e durante dois meses, em consequência da 1ª vaga da pandemia de COVID-19. Por esse facto algumas virtualizações foram produzidas e disponibilizadas, permitindo que o mundo digital substitua o contacto direto, mas também que estimule desejáveis e insubstituíveis visitas presenciais, logo que são possíveis.


 

 
Equipa da montagem da exposição no Museu Nacional de Arqueologia.

 
Os bens arqueológicos exibidos provêm da Península Ibérica e esta imperdível exposição é o resultado do trabalho e colaboração de dezenas de Museus e entidades emprestadoras dos dois países. É a primeira vez que teremos a possibilidade de admirar estes testemunhos materiais reunidos no mesmo espaço expositivo.

Para além da empresa ERA-Arqueologia, que já tinha cedido bens culturais aos organizadores para a exposição, o MNA associou outras instituições portuguesas da Administração Central, Regional e Local, que emprestaram artefactos fundamentais para, em Portugal, ilustrar o tema. Trata-se do Museu Arqueológico do Carmo/Associação dos Arqueológos Portugueses, o Museu Geológico/Laboratório Nacional de Energia e Geologia, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, a Direção-Regional de Cultura-Alentejo/Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, o Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, as Câmaras Municipais de Cascais, Torres Vedras e Portimão e a UNIARQ - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa. A exposição será acompanhada por um Guia e um Catálogo. Para o catálogo foram convidados cerca de uma vintena de autores.
 
Da importância da participação portuguesa em Espanha, fez já eco a Imprensa de Alicante Aqui bem como a Imprensa portuguesa e inglesa.
 
Não deixe de ver os vídeos promocionais da exposição Ídolos. Miradas Milenarias Aqui, que em Portugal se designará Ídolos. Olhares Milenares, bem como o primeiro esboço preliminar do Arquiteto Angel Rocamora. Aqui, bem como os vídeos produzidos pela ERA, para divulgação do Vaso do Sol, do Complexo Arqueológico dos Perdigões e do ídolo-falange que 
figurarão na exposição. Aquiaqui e aqui.
A exposição apresenta ao visitante um conjunto internacional de 270 bens culturais que explicam as comunidades agro-pastoris do 4º e 3º milénios a.C. no Centro/Sul da Península Ibérica.

Além dos bens 155 bens arqueológicos pertencentes a 16 Museus espanhóis, e um colecionador privado, em Portugal, a exposição contará mais 115 bens – sendo 77 pertencentes às coleções do MNA (21 deles classificados como Bens de Interesse Nacional/”Tesouros Nacionais”), e as restantes de outas 10 instituições da Administração Central, Regional e Local, representando o património arqueológico de 35 municípios portugueses distribuídos por 10 distritos.


Imagem no topo:
Menir da Caramujeira, Lagoa, Algarve.
Neolítico Antigo
Trabalhos de conservação e restauro, no âmbito da exposição internacional "Ídolos. Olhares Milenares".

Os trabalhos de conservação e restauro, prévios à montagem da exposição "Ídolos. Olhares Milenares" foram efetuados, num conjunto de bens culturais cedidos por várias entidades emprestadoras.

O Laboratório de Conservação e Restauro do MNA, que desempenha um papel fundamental na conservação das coleções do Museu, tem ainda como prioridade dar apoio a todas as entidades com as quais estabelece parcerias expositivas. No caso presente, será da maior importância para a conservação dos bens culturais a ser expostos, pois foram cedidos objetos de grande relevância por várias entidades públicas portuguesas.
 
Para ver no MNA
Exposições Permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção existente em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas, entre outras, as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
Exposições Temporárias
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa


Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra científica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
 
Taça de Tróia em exposição no MNA
 
Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Troia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.
 
A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018,  no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  Na ocasião  foram apresentados os estudos da investigação arquivística e  química efectuados, na sequência da  reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui.  que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Tróia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de publicação especializada e de um artigo na National Geographic.


 



Desenhos  (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica  Lusitana”, Imprensa Nacional,  n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
 
Exposições Virtuais
 Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
 
O MNA é um dos museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património".

Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

 
Entre as mais recentes exposições virtuais disponibilizadas conta-se a publicação, no final do mês de março de 2019, de uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em dezembro do mesmo ano, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».
 
 
Em abril de 2020, foi publicada a  exposição «Lisbon Mummy Project», com a colaboração de Carlos Prates/IMI-ARTE. 



No passado dia 24 de fevereiro foi lançada a exposição «Heróis, Gigantes e Monstros: Mitologia Grega nos Museus Portugueses», com a colaboração do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa.

Concepção

Centro de Estudos Clássicos, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
(Projecto Aquiles tardio na escola e na corte, financiamento FCT):
Selecção de textos: Fotini Hadjittofi e Ana Lóio
Traduções: Duarte Anjos (revisão Ana Lóio)
Aqui.


 
 
Serviços do MNA
Serviço de Inventário e Coleções 




 
O Serviço de Inventário e Coleções tem como missão e objetivos:
  • Proceder ao Inventário Sistemático do seu acervo.
  • Documentar os acervos através da investigação das suas fontes primárias.
  • Proceder ao correto acondicionamento das coleções em reserva.
  • Cumprir o Plano de Conservação Preventiva do Museu.
  • Disponibilizar informação digitalizada através do Programa MatrizNet.

Placa de xisto antropomórfica.
Anta da Marquesa. Marvão. Portalegre.
Megalitismo do Alto Alentejo
N.º de Inventário: 8195
MNA. Aqui
    Biblioteca

     

    A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.
     
    Conta com cerca de 23.000 monografias e 1.800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1.500 cartas geológicas, topográficas e diversas. 
     
    Possui ainda coleções especiais com cerca de 2.000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2.000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3.900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
     
    Arquivo Histórico Digital



























    A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade estratégica desta Instituição. Está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos e os “cadernos de campo” de Manuel Heleno, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no sítio do Museu, que pode ser consultado. 
    Aqui 
    .
    O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais.
     
    O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos pessoais relacionados com a sua atividade profissional. O de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, bem como algumas doações.
    Arquivo Gráfico e Fotográfico
    A digitalização do Arquivo de Desenhos, bem como do Arquivo Fotográfico, do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade estratégica da Instituição.

    Destacaremos, a partir deste número do Boletim, desenhos e fotografias de sítios arqueológicos representados na exposição «Ídolos. Olhares Milenares».




     


    1 - Placa da Anta 1 do Olival da Pega; Variante 2: Tholos Farisoa 1b (Leisner e Leisner, 1951, XXVIII-19 e XVI-45). Altura das placas: 15,6 e 11,4 cm. Em baixo, Placas de Cabeça Tripartida, “placas CTT” de Monte Redondo e Casa Branca 3 (Leisner e Leisner, 1959, T6-8-2 e T20-2-28). Alturas das placas: 15,6 e 18 cm., publicados por Vitor S. Gonçalves Aqui.
     
    Serviço Educativo e de Extensão Cultural
    O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.





    Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail
    malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt

     
    Laboratório de Conservação e Restauro


    O Laboratório de Conservação e Restauro tem como principal área de atuação a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos.

    A filosofia do Laboratório está assente no respeito pela perenidade e integridade do objeto regendo-se pelos princípios deontológicos da conservação e restauro.

    Para melhor conhecer, pode consultar aqui.
     
    Loja
    A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade: réplicas, jogos didáticos e produtos com temas alusivos às nossas coleções, a exemplo deste puzzle que agora vos apresentamos.

    Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente a revista centenária
     «O Arqueólogo Português» e catálogos de atuais e anteriores exposições do MNA.


    Pendentes báculo
    Pendente placa espadanal
    Pendente ídolo cilindro 
    Porta-chaves báculo 

    Preço: 5 euros.
     
    Publicação em Destaque
     

    Poderá encontrar à venda na Loja do MNA "Uma História da Arqueologia Portuguesa: Das origens à descoberta da Arte do Côa”.
    O autor faz uma resenha de como começou e cresceu a arqueologia no nosso país, a quem devemos os primeiros passos…e quem continuou. E de quem habitou o território onde hoje vivemos…Pois, também a arqueologia tem a sua própria história.
     
    Título da publicação: Uma História da Arqueologia Portuguesa”
    Preço: € 45,00
    Autor: Carlos Fabião
    Contém: 5 selos e 1 marcador da emissão Arqueologia em Portugal
    no valor facial de €6,85.
    Edição: CTT Correios de Portugal. Ano: 2011
     
    A Comunição no MNA 
    O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado nas redes sociais. Pode visitar-nos aqui:
     
    Página do MNA no Instagram


    Página do Site do MNA Aqui


     

    Página do MNA no Facebook Aqui




    O MNA também ainda um conjunto de vídeos disponíveis no canal youtube, estando a preparar vários que podem permitir conhecer o MNA e seu acervo em fase de Pandemia.
    Aqui.

    Extramuros
    Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia.
     
    Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até  julho de 2022.
    Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de bens culturais das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.
     

     

    Pedra de anel com representação Aquiles
    Jaspe
    Séculos II d.C. 
    MNA Au 1205
    Ammaia, São Salvador da Aramenha

    Fragmento de pulseira ou colar
    Séculos I d.C. - II d.C. - Época Romana
    MNA Nº Inv. 1213
    Ammaia, São Salvador da Aramenha

    Exposição “Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal". Museu Nacional de Arte Antiga.

    O Museu Nacional de Arqueologia participa através da cedência de bens culturais do seu acervo.

    A exposição intitulada Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal, é comissariada por Santiago Macias e Joaquim Oliveira Caetano e  inaugurou no Museu Nacional de Arte Antiga no passado dia 19 de novembro.

    Segundo os seus comissários: "Em 2020, passam 800 anos do martírio de um grupo de franciscanos italianos: Berardo e Otão (sacerdotes), Pedro (diácono), Acúrsio e Adjuto (leigos) – conhecidos como os Mártires de Marrocos - que, em 16 de Janeiro de 1220, foram mortos no Norte de África. Tendo como pano de fundo uma época crucial da afirmação e estabelecimento de Portugal como nação, a exposição temporária “Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal” através de um conjunto de peças (ourivesaria, cerâmica de luxo e comum, peças militares, tesouros monetários, pintura, iluminura, escultura, têxteis, marfins e artes do fogo) irá permitir aos visitantes desvendarem as vivências deste importante período".
     


    1 - Candil islâmico
    MNA Nº Inv.
    17027
    Séculos XI d.C. - XII d.C
    Quinta da Fidalga
    Fotografia: José Pessoa DDF-DGPC
    Aqui
     
    Exposição "ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”
    6 de novembro 2020 a 5 de novembro de 2021.

     
    A exposição “ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”, que se encontra patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência – Universidade de Lisboa desde o passado dia 6 de novembro, exibe um bem cultural do MNA, o fragmento rectangular de mosaico polícromo proveniente da Villa romana de Milreu, que apresenta o desenho de um peixe.

    A exposição Illustrare inclui, para além de um vasto acervo de ilustrações científicas de história natural portuguesa dos últimos seis séculos, também diversos espécimes naturalizados e modelos do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Aquário Vasco da Gama, Museu Nacional de Arqueologia e Fundação da Casa de Bragança.

    Para saber mais sobre esta peça consulte aqui:


     
    Exposição "Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano.
    Museu do Dinheiro, do Banco de Portugal".
    12 de novembro 2020 a 16 de maio 2021

     
    Inaugurou no dia 12 de novembro a exposição "Moeda, Fé e Política. Moedas e Medalhas do Vaticano", que integra um bem cultural cedido pelo Museu Nacional de Arqueologia, a tampa de sepultura fragmentada com decoração: crisma com alpha e omega dentro de um círculo. 
    Subsiste princípio da inscrição e algumas linhas de pauta. FLAVIANVS/ [...] [N]IVS D(e)I . VIXIT / [...] REQ(u)I / [...] / [...]
     
     
    Placa Funerária de Flavianus
    N.º de Inventário E 7272
     
    Mértola

    Fotografia: José Paulo Ruas
     

     
    Novas Integrações
    Foi depositado no MNA, no Museu Nacional de Arqueologia, por despacho do Senhor Diretor Geral da DGPC de 12/10/2020, um conjunto de jóias islâmicas provenientes das escavações arqueológicas realizadas pela Professora Doutora Rosa Varela Gomes, no Castelo de Silves.

    Os bens foram integrados na Exposição “Tesouros da Arqueologia Portuguesa”, na mais importante coleção de Ourivesaria Arcaica do território português ( e uma das mais importantes da Europa), que não tinha, até à presente data, qualquer exemplar de joalharia islâmica.

    O Castelo de Silves e a cidade têm sido alvo de trabalhos arqueológicos sob a direção científica da Profª Doutora Rosa Varela Gomes, juntamente com o Profº Doutor Mário Varela Gomes. Esses mesmos trabalhos ajudaram a traçar Silves do período Islâmico, de 1191 a 1248, como um núcleo urbano, fortificado na sua quase totalidade e hierarquicamente organizado entre alcáçova, medina e arrabaldes.
    Aqui
       
    Este conjunto encontra-se datado da 2ª metade do século XII ou inícios do século XIII, balizando-se assim temporalmente no final do II reino taifa de Silves (1151) e da subsequente oscilação da posse desse território entre as tropas muçulmanas de almóadas e cristãs de portugueses (conquistas de Sancho I e Afonso III).
     
    A conta em filigrana de ouro (Q554/C2-1) provém da área palatina da alcáçova.
     
    A arrecada com pendente decorado com a letra M, de prata dourada com duas contas de coral, encimado por coroa, é proveniente da área da alcáçova, no interior do sistema amuralhado.
    Aconteceu no MNA
     
    No Passado dia 15 de março, o Museu Nacional de Arqueologia teve a visita da Senhora Secretária de Estado Adjunta e do Património, Ângela Ferreira, e da Direção da DGPC, ao MNA, para acompanhar a montagem da exposição "Ídolos. Olhares Milenares".
     

    Na fotografia Senhora Secretária de Estado Adjunta e do Património, Direção da DGPC, com a equipa do Museu Nacional de Arqueologia e do Museo Arqueológico de Alicante (MARQ).

     
    Peça em destaque

    O Museu Nacional de Arqueologia iniciou o ano de 2021 preparando uma nova exposição Ídolos. Olhares Milenares, onde uma das peças escolhidas se trata do Menir da Caramujeira.

    Ao longo dos próximos meses vos daremos a conhecer muitos dos bens que integrarão a exposição, quer os encontrados em território nacional, quer os de origem espanhola que integrarão essa mostra.

    A deslocação do Menir da Caramujeira, concelho de Lagoa, datado do VI-V milénio a. C. , que assume a função de figura convite da exposição, foi um dos momentos marcantes do início desta montagem, em Lisboa, tendo sido dado testemunho público do mesmo 
    Aqui Aqui 

    O menir decorado da Caramujeira foi encontrado, nos finais de 1974 ou inícios de 1975, durante os trabalhos de extração de areia na propriedade do Srº Duarte Grade, na região da Caramujeira, conjuntamente com um outro monólito.

    Foram depois erguidos de cada lado da entrada da propriedade, servindo-lhe de portal. A Câmara Municipal de Lagoa tomou conhecimento do achado, tendo comunicado a ocorrência ao Gabinete do Planeamento da Região do Algarve que, por sua vez, notificou em Novembro de 1975 a Associação dos Arqueólogos Portugueses, solicitando-lhe a identificação e o estudo das peças.

    Ocupou-se do assunto Eduardo da Cunha Serrão que, para o efeito, pediu a colaboração de Mário Varela Gomes e J. Pinho Monteiro. Estes últimos visitaram o local, examinaram detalhadamente os dois monólitos e realizaram um reconhecimento nos arredores, que levou à descoberta de mais nove exemplares e de diversos fragmentos. À superfície dos terrenos ou nos cortes abertos pelas saibreiras, recolheu-se abundante espólio lítico e cerâmico que indicava a existência de uma estação pré-histórica.

    Informação a partir de Aqui

     
    Menir decorado.
    Neolítico Antigo
    Caramujeira, Lagoa.
    Os menires, pedras afeiçoadas e erguidas, integram o rico complexo megalítico existente no território português. Erigidos por populações agro-pastoris, podem ser interpretados como marcadores territoriais ligados à atividade socio-religiosa. Este exemplar, raro por ser talhado em duas peças de calcário, oferece evidente forma fálica e decoração em relevo, representado serpentes e outros símbolos.
    (Seg. Mário Varela Gomes)
    Fotografia: José Paulo Ruas DDF/DGPC


     
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    Direção: António Carvalho
    Coordenação e Edição: Filomena Barata
    Serviço de Comunicação; Ana Teresa Rodrigues, Carlos Diniz e Mário Antas
    Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture
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