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[Archport] Fwd: MNA DIGITAL Janeiro 2022

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Fwd: MNA DIGITAL Janeiro 2022
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Wed, 12 Jan 2022 13:28:51 +0000




MNA DIGITAL Janeiro 2022
MNA Digital: Boletim n.º 88
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Aconteceu no MNA
 

Cerimónia de Apresentação do PRR do Museu Nacional de Arqueologia.



Decorreu no dia 22 de Dezembro, na Galeria Poente do Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, o anúncio do investimento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do MNA.
Usaram da palavra António Carvalho, Director do MNA, João Carlos dos Santos, Director-Geral do Património Cultural, e Graça Fonseca, Ministra da Cultura.
O Museu Nacional de Arqueologia será alvo de uma profunda obra de intervenção, no total previsto de mais de 24 milhões de euros, o que representa o segundo maior investimento a aplicar em equipamentos culturais ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O Plano prevê o restauro e a reabilitação do edificado que permitirá o crescimento exponencial da área expositiva do Museu Nacional de Arqueolgia, que será praticamente duplicada, dando finalmente visibilidade a partes tão relevantes da sua colecção, nunca expostas.



Poderá consultar Aqui (preciso do link do especial de Dezembro e do vídeo do MNA) e Aqui 


 


 
 
Fotografias: Arlindo Homem. DGPC
No MNA
Exposições Permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como Bens de Interesse Nacional/Tesouros Nacionais.  


 
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram ex-postas.
É a mais numerosa colecção exis-tente em Portugal e foi reunida por José Leite de Vasconcellos e pela família real, tendo sido também significativas, entre outras, as doa-ções da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. 

 

Joias de Silves na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa

 
 
Foram depositadas duas joias provenientes das escavações arqueológicas coordenadas por  Rosa Varela Gomes, no Castelo de Silves. Esses trabalhos ajudaram a cara-terizar Silves do período Islâmico, de 1191 a 1248, como um núcleo urbano, fortificado na sua quase totalidade e hierarquicamente organizado entre alcáçova, medina e arrabaldes.
Aqui

Os bens foram integrados na exposição Tesouros da Arqueologia Portuguesa.







Este conjunto encontra-se datado da 2ª metade do século XII ou inícios do século XIII, balizando-se temporalmente entre o final do II Reino Taifa de Silves (1151) e a subsequente oscilação da posse desse território entre as tropas muçulmanas de almóadas e cristãs de portugueses (conquistas de Sancho I e Afonso III).

A conta em filigrana de ouro (Q554/C2-1) provém da área palatina da alcáçova e a arrecada com pendente decorado com a letra M, de prata dourada com duas contas de coral, encimado por coroa, é proveniente da área da al-cáçova, no interior do sistema amuralhado.
Exposições Temporárias


Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa
 

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcellos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu.


Taça de Tróia em exposição no MNA - Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
 
Está exposta ao público no MNA, na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa.
 
A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018, no Museu Nacional de Arqueologia, por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  
A taça integra as coleções da Fundação da Casa de Bragança.
 
 







A investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano possibilitou a reconstituição da história deste objeto, desde a sua descoberta em Tróia à sua integração na coleção de D. Fernando II. Aqui 

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de publicação especializada e de um artigo na National Geogra-phic.
Exposições virtuais - Google Arts and Culture

 
Conheça um pouco melhor as coleções do MNA e visi-te virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

Março de 2019 - foi publicada a exposição dedicada ao Naufrágio do San Pedro de Al-cantara1786 e, em dezem-bro do mesmo ano, a exposição sobre O Mosaico das Musas.
 
Abril de 2020 - foi publicada a  exposição Lisbon Mummy Project, com a colaboração de Carlos Prates/IMI-ARTE. 



24 de fevereiro de 2021 - foi lançada a exposição Heróis, Gigantes e Monstros: Mitologia Grega nos Museus Portugue-ses, com a colaboração do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa.

18 de Maio de 2021 - foi lançada uma nova exposição, dedicada a essa efeméride, sob o título Novo Olhar sobre o MNA
Plataforma ZOOMGUIDE



A Zoomguide, uma startup Portuguesa fundada em 2020, que desenvolve tecnologia baseada em inteligência artificial e multimédia para complementar e valorizar a experiência de visita a espaços de cariz cultural, histórico e turístico, foi reconhecida pelo World Summit Awards 2021 como a melhor solução digital em Portugal na área da Cultura e Turismo.    
 


Visando uma maior acessiilidade aos seus conteúdos,  surgiu a proposta da start-up ZOOMGUIDE – vencedora da 4.ª edição do Tourism Explorers (2020), uma iniciativa da responsabilidade do Turismo de Portugal e da Fábrica de Start-ups, no seguimento do programa Fostering Innovation in Tourism (FIT).
Permite a qualquer pessoa portadora de telemóvel androide, iphone, ou tablet, fotografar bens e receber no seu aparelho informações que são disponibilizadas via áudio, mas também através de uma imagem de texto e foto/s que podem ser guardados e partilhados nas redes sociais.
De entre os 300 bens expostos na mostra Religiões da Lusitânia – Loquuntur Saxa, inaugurada em 2002, foram selecionados 40.
Serviços do MNA
Serviço de Inventário e Coleções 
                                                                                                                                      









Para melhor conhecer, veja Aqui.
 
O Serviço de Inventário e Coleções do MNA tem como missão e objetivos:
 
  • Proceder ao Inventário Sistemático do seu acervo.
    Documentar os acervos através da investigação das suas fontes primárias.
  • Proceder ao correto acondicionamento das coleções em reserva.
  • Cumprir o Plano de Conservação Preventiva do Museu.
  • Disponibilizar informação digitalizada através do Programa MatrizNet.
Biblioteca
 

Poderá consultar Aqui
Contato:
CristinaCoito@mnarqueologia.dgpc.pt
A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.
Arquivo Histórico Digital


 
O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais, sendo.a digitalização do Arquivo Histórico do Museu  uma prioridade estratégica desta Instituição.
 
 
O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores, que incluem a sua correspondência e manuscritos relacionados com a sua atividade profissional, estando parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcellos e os “cadernos de campo” de Manuel Heleno.
 
Destaca-se ainda o arquivo de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia e algumas doações.


Pode ser consultado. Aqui 
 
Contato: 
CristinaCoito@mnarqueologia.dgpc.pt
 
Arquivo Gráfico e Fotográfico



 

Desenho: Mosaico da Villa romana de Milreu, Estói. Faro
Direção Estácio da Veiga
 
Refira-se que de todos os monumentos descobertos por Sebastião Martins Estácio da Veiga, num trabalho assinalável desenvolvido no Algarve, mandou levantar e levantou ele próprio as plantas e alçados, registou as condições de jazida, executou desenhos de mosaicos, de inscrições. Utilizou largamente a fotografia, particularmente nas ruínas de Milreu, onde documentou fases da sua escavação.

 
 
Organizado em álbuns de cada desenhador, inclui representações de peças e de sítios arqueológicos e até de ambientes histórico-etnográficos, sem esquecer algumas belas caricaturas de imprensa, nomeadamente as que saíram no “Sempre Fixe”. Isto para além do uso mais comum na revista científica do Museu, “O Arqueólogo Português”. 

O Arquivo de Desenhos do Museu Nacional de Arqueologia contempla desenhos das campanhas promovidas por Estácio da Veiga e obras de grandes desenhadores que fizeram do MNA “a sua casa”: Guilherme Gameiro, Francisco Valença, João Saavedra Machado, Dario de Sousa e Helena Figueiredo, existindo também na sua coleção desenhos de peças de outras entidades, bem como de investigadores que aqui trabalharam. 
Serviço Educativo e de Extensão Cultural


 
Contato:
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.

Para melhor conhecer, pode consultar 
Aqui.
O Serviço Educativo e de Extensão Cultural do Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares.

 
Loja
Loja

 

A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade: réplicas, jogos didáticos e produtos com temas alusivos às nossas coleções e exposições, bem como objetos relacionados festividades que atravessamos.
 


Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente a revista centenária O Arqueólogo Português e catálogos e guias de atuais e anteriores ex-posições do MNA.

 
O Laboratório de Conservação e Restauro


Trabalho de limpeza de uma bainha de espada da II Idade do Ferro, proveniente da necrópole do Olival do Senhor dos Mártires, Alcácer do Sal.
Ao remover-se a sujidade e os produtos de alteração do ferro, revelou-se uma decoração damasquinada em prata embutida. 

 
O Laboratório de Conservação e Restauro do MNA desempenha um papel fundamental na conservação das coleções do Museu. Tem ainda como prioridade apoiar todas as entidades com que estabelece parcerias. 

A sua principal área de atuação é a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos.


Para melhor conhecer, pode consultar aqui.

 

Contato: 
msantos@mnarqueologia.dgpc.pt

 
Publicações em Destaque


A Revista Al-Madan n.º 24 foi apresentada no Museu Nacional de Arqueologia, às 18 horas de 9 de Dezembro de 2021.



A Al-Madan é editada pelo Centro de Arqueologia de Almada (CAA), desde 1982, sendo o n.º 24 viabilizado pelos protocolos plurianuais celebrados com a Associação dos Arqueólogos Portugueses e as empresas Arqueohoje e Neoépica, a que se juntam os apoios pontuais da Câmara Municipal de Almada e da Câmara Municipal de Oeiras.



Lembramos que na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Nacional de Arqueologia, onde decorrerá a apresentação, mostrou-se ao público a exposição QUINTA DO ROUXINOL. Uma olaria romana no estuário do Tejo. Corroios / Seixal, entre 19 de março de 2009 a 26 de maio de 2013. Uma organização conjunta do Ecomuseu Municipal do Seixal e Museu Nacional de Arqueologia, que contou com a colaboração do CAA.
A Olaria Romana da Quinta do Rouxinol (Corroios, Seixal) foi identificada em 1986 e está classificada como Monumento Nacional desde 1992. O seu estudo continua a revelar-se fundamental para a compreensão da economia da Época Romana, em território atualmente português.
Saudamos assim a permanência de uma Revista editada pelo Centro de Arqueologia de Almada que, ontem como hoje, mantém o objetivo de dar a conhecer o Património Cultural Nacional.
O dossiê central da edição impressa da Al-Madan 24 é dedicado ao "Congresso da Reabilitação – Aveiro 2021", reunindo uma seleção de comunicações apresentadas ao CONREA 2021, congresso realizado na Universidade de Aveiro, de 29 de Junho a 1 de Julho de 2021 (http://conrea2021.web.ua.pt). 


Poderá visualizar o vídeo da sessão aqui.
O MNA Extramuros
Exposição "ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”
6 de novembro 2020 a 5 de novembro de 2022.

 
A exposição “ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”, que se encontra patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência – Universidade de Lisboa desde o dia 6 de novembro de 2020, exibe um bem cultural do MNA, o fragmento retangular de mosaico polícromo proveniente da Villa romana de Milreu, que apresenta o desenho de um peixe.

Para saber mais sobre esta peça consulte aqui:
Exposição temporária Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia, a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia, no Museu Cidade de Ammaia. Até julho 2022.

Esta exposição conta com um número significativo de bens culturais das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.

Pedra de anel com representação de Marte
Séculos I d.C. - II d.C. 
Cornalina
MNA Nº Au 1207
Ammaia, São Salvador da Aramenha. Aqui
 

Lx 14 mayo 1575
Museu do Dinheiro. 10 de novembro a 15 de maio de 2022.


A exposição dá a conhecer alguns aspetos da vida quotidiana de Lisboa no século XVI, partindo das escavações realizadas na antiga Igreja de S. Julião, onde hoje está instalado o museu, bem como de desenhos da autoria de Simão de Miranda, português ao serviço do Duque de Turim.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu temporariamente as grilhetas de mãos.


Par de grilhetas de mãos, de ferro.
MNA Nº Inv. ETNO 5070

 

Azul e Ouro. Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna". Museu Machado de Castro. 
19 de novembro de 2021 a 27 de fevereiro de 2022.

Esta exposição, dedicada ao trabalho artístico em esmalte, apresenta um conjunto de peças produzidas entre os séculos XII e XIX, reunindo e confrontando as várias técnicas utilizadas em objetos litúrgicos, devocionais e de aparato.
Neste elenco técnico, as 26 placas originárias do Mosteiro de Santa Cruz assumem relevante protagonismo que exprime verdadeira cumplicidade entre os materiais, as técnicas e uma plasticidade vinda da força criativa do século XVI.
Para esta exposição o MNA cedeu a Capa de Evangeliário (E 4625)
Oficina de Limoges

Para mais detalhes sobre a exposição, veja-se aqui

 


"Le Mystère Mithra. Plongée au cœur d’un culte romain". 
Musée Royal de Mariemont, Bélgica

 

Abriu no Musée Royal de Mariemont, na Belgica, no dia 21 de Novembro, a exposição "Le Mystère Mithra. Plongée au cœur d’un culte romain".
Entre 14 de Maio de 2022 e 30 de Outubro de 2022, a mostra realizar-se-á em Toulouse, e, na mesma, estará exposto o original do baixo-relevo mitraico proveniente de Troia.
Esta cedência temporária ao Museu de Toulouse resulta da excelente colaboração dos proprietários com a mediação da investigadora Filomena Limão.
A peça será objeto de uma ação de conservação, por parte do Laboratório de Conservação e Restauro do Museu Nacional de Arqueologia.
Para melhor informação, poderá consultar aqui







 

Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros - Exposição de Longa Duração. 

Reabriu ao público, no dia 23 de Novembro, o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, tendo sido editado o seu catálogo com estudos relativos às diferentes cronologias representadas.
Com uma nova museografia, no Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros podem ser visitados vestígios fenícios, romanos, islâmicos, medievais, pré e pós-pombalinos da cidade de Lisboa.
A exposição, com o projeto museológico do conhecido atelier Br
ückner, apresenta também uma coleção de 159 bens  arqueológicos cedidos pelo MNA.

O NARC, localizado no subsolo do edifício do Millennium bcp, entre a rua Augusta e a rua dos Correeiros, em Lisboa, é gerido pela Fundação Millenium bcp, tendo firmado um protocolo com a DGPC, que assegura o apoio técnico e científico.

Poderá consultar Aqui.
Aconteceu no MNA

No dia 17 de dezembro, após reunião técnica sobre exposição “Arte sem Limite” a apresentar em Lisboa em 2022, teve lugar uma visita ao MNA.
A exposição será fruto de uma parceria entre a Junta de Castilla y León, a Fundação Côa-Parque e a Direcção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia.
 

Na imagem:
Jose Javier Fernandez Moreno, Junta de Castilla y León/Siega Verde
Enrique Gilarranz Leonor', Junta de Castilla y León/Siega Verde
Aida Carvalho, Presidente da Fundação do Côa
Pedro Pereira, byar
 

 
Aconteceu fora de portas

No dia 7 de dezembro, realizou-se apresentação, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa do Catálogo "Ídolos. Olhares Milenares".
A sessão contou com a participação, como oradores, de João Pedro Cunha-Ribeiro (Subdirector da FLUL), Carlos Fabião (Director da UNIARQ), Mariana Diniz (Subdirectora da UNIARQ) e Paula Mendes (Unidade de Edição e Cultura do da INCM).
António Carvalho (Director do Museu Nacional de Arqueologia) fez um balanço desta exposição que ocorreu em três Museus de Arqueologia: Alicante, Lisboa e Regional de Madrid.
A apresentação esteve a cargo de Lara Bacelar (CEAACP, Universidade de Coimbra).



 

 
Museu Interactivo do Megalitismo em Mora


Passados já 5 anos sobre a data de inauguração do Museu Interactivo do Megalitismo em Mora, para o qual o MNA cedeu temporariamente uma importante colecção de bens arqueológicos, realizou-se uma visita técnica que decorreu na passada 6ª feira, dia 7.

Na ocasião os representantes do MNA foram recebidos pela Presidente da Câmara, Paula Chuço e pelo Vereador do Desenvolvimento Cultural, António Ferreira com quem visitaram o Museu, tendo reunido para perspectivar a colaboração.



Para melhor conhecer o Museu Interactivo do Megalitismo de Mora, veja aqui.
Fotografia do Museu de Mora a partir de Aqui
 
Memórias do MNA

Passaram, no dia 20 de dezembro, 28 anos sobre a inaugurarão da exposição permanente "Antiguidades Egípcias". Recordamos as palavras da Sua Excelência, o Presidente da República, Dr. Mário Soares, que deixou registadas no Livro de Honra do Museu Nacional de Arqueologia, na visita que aí efetuou a 18 de Janeiro de 1994.

“𝓖𝓸𝓼𝓽𝓮𝓲 𝓲𝓶𝓮𝓷𝓼𝓸 𝓭𝓮 𝓿𝓲𝓼𝓲𝓽𝓪𝓻 𝓪 𝓫𝓮𝓵𝓪 𝓮𝔁𝓹𝓸𝓼𝓲çã𝓸 𝓭𝓮 𝓪𝓷𝓽𝓲𝓰𝓾𝓲𝓭𝓪𝓭𝓮𝓼 𝓮𝓰í𝓹𝓬𝓲𝓪𝓼. 𝓘𝓷𝓬𝓲𝓽𝓸 𝓸𝓼 𝓸𝓻𝓰𝓪𝓷𝓲𝔃𝓪𝓭𝓸𝓻𝓮𝓼 𝓪 𝓬𝓻𝓲𝓪𝓻𝓮𝓶 𝓾𝓶 𝓜𝓾𝓼𝓮𝓾 𝓭𝓮 𝓐𝓻𝓽𝓮 𝓔𝓰í𝓹𝓬𝓲𝓪, 𝓻𝓮𝓾𝓷𝓲𝓷𝓭𝓸 𝓽𝓸𝓭𝓪𝓼 𝓪𝓼 𝓹𝓮ç𝓪𝓼 𝓮𝔁𝓲𝓼𝓽𝓮𝓷𝓽𝓮𝓼 𝓮𝓶 𝓟𝓸𝓻𝓽𝓾𝓰𝓪𝓵. 𝓔 𝓯𝓸𝓻𝓶𝓾𝓵𝓸 𝓸𝓼 𝓶𝓮𝓵𝓱𝓸𝓻𝓮𝓼 𝓿𝓸𝓽𝓸𝓼 𝓭𝓮 𝓫𝓸𝓶 𝓽𝓻𝓪𝓫𝓪𝓵𝓱𝓸 𝓪𝓸 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓲ç𝓸 𝓭𝓪 𝓒𝓾𝓵𝓽𝓾𝓻𝓪 𝓟𝓸𝓻𝓽𝓾𝓰𝓾𝓮𝓼𝓪.”

 

Nas imagens:
Imagem 1: Dr. Mário Soares, Presidente da República Portuguesa e Professor Luís Manuel Araújo. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e comissário da exposição.
Imagem 2: Livro de Honra do MNA 
Notícia em destaque


Bustos provenientes da villa romana de Milreu são classificados como "Conjunto de Interesse Nacional". 
Decreto 1/2022, de 5 de Janeiro. Aqui













 
 

Adriano e Agripina Minor. Fotografias de Portugal Romano


 















 



1 e 2 - Adriano e Agripina Minor. Fotografias de Portugal Romano
3 - Cabeça em mármore branco do imperador Galieno. Fotografia gentilmente cedida pelo Museu Regional de Lagos.



Provenientes da imponente Villa romana de Milreu, Estói, Faro, são os bustos de Agripina Minor, irmã de Calígula, mãe de Nero e mulher de Cláudio, Adriano,  e Galieno, agora classificados como conjunto de interesse nacional, através do Decreto 1/2022 de 5 de janeiro.




 
Reconstituição do templo-de-galeria de Milreu, por T. Hauschild. 

Localizada próximo de Estói, junto à estrada de Faro a S, Brás de Alportel, a villa de Milreu ocupa uma posição de destaque entre o grande número de villae romanas do Algarve.  

Milreu teve ocupação romana (iniciada no século I a. C., mas remodelada por volta de século IV d. C., altura em que a casa e as termas foram totalmente reconstruídas), medieval e moderna.

No século IV é edificado um templo, muito possivelmente dedicado a divindades aquáticas.

A decoração da villa testemunha um luxo tão grande que se conclui que os proprietários da casa desejavam dar expressão à sua elevada posição social, tendência essa também evidenciada nos seus retratos. Todos esses elementos contribuiram para que os investigadores concluisssem da proximidade com que as elites provinciais da Lusitânia se relacionavam, nos séculos I e II d. C., com as elites imperiais, adotando tendências e seguindo modas, buscando dessa forma o prestígio.


Capitéis de pilastra coríntios
N.º de Inventário: 994.18.2 e 994.6.7
Século II d. C.
José Pessoa/ADF Aqui e Aqui


As ruínas de Milreu são conhecidas desde o século XVI através de André de Resende. Quando em 1877, S. P. M. Estácio da Veiga efetuou aí as primeiras escavações arqueológicas, no âmbito do levantamento da carta arqueológica do Algarve, pensou estar na presença das ruínas de Ossonoba, mencionada por Plínio, até se ter concluído que Ossonoba seria a atual Faro.

Os bustos de Agrippina Minor e de Adriano, integram as coleções do Museu Infante D. Henrique, de Faro, foram descobertos, em 1966, num compartimento junto ao peristilo da villa romana, sob os mosaicos. O busto de Galieno,  que integra as coleções do Museu Regional de Lagos, era já conhecido nas últimas décadas do século XIX.

O primeiro busto, um trabalho escultórico datável do século I, representa Júlia Agripina Menor e corresponde à primeira imagem oficial de Agrippina como imperatriz. Em toda a Hispânia existem apenas nove retratos de Agrippina, sendo este o único encontrado em contexto rural. 

O busto identificado como um retrato de Adriano já imperador, no ano em que visita a Hispânia (121 d. C.), de influência helenística, é uma raridade em termos das representações deste imperador descobertas em ambiente privado.

O busto de Galieno, datado da segunda metade do século III, constitui uma obra de notável execução, destacando-se a nível internacional, no conjunto de retratos imperiais, como um dos mais representativos deste imperador, e é o único descoberto, até ao momento, na Península Ibérica.

Os três bustos, em excelente estado de conservação, tratam-se de exemplares extraordinários da produção artística do período romano, que motivaram a sua classificação.

Contudo, no Museu Nacional de Arqueologia, existem ainda vários exemplares escultóricos e elementos arquitetónicos e decorativos que atestam a importância desta grande villa da época romana, de que destacamos um busto de uma "Dama" romana e uma outra representando Dioniso, embora existam vários outros que podem testemunhar a riqueza da casa.


Cabeça Feminina.
Nº Inv. 994.6.3
Século I d. C.
Fotografia: José Pessoa ADF/DGPC. Aqui
 
A peça registada no inventário do MNA com o número de inventário 994.6.3 é conhecida como a «cabeça de Milreu» ou simplesmente «retrato de mulher». Trata-se de uma peça de escultura romana, uma cabeça feminina em mármore branco, datada do final do século I, inícios do século II d. C.. A escultura foi encontrada por Estácio de Veiga nas termas de Milreu, e depois de ter integrado o acervo do "Museu do Algarve" transitou para o Museu nacional de Arqueologia.

A «dama de Milreu» ostenta um penteado em «ninho de vespa», associado sobretudo ao período flaviano, embora tenha sido usado até à segunda sécada do século d. C. (épocas de Trajano e de Adrano). A moda deste penteado foi criada por Júlia, filha de Tito e esposa de Domiciano, havendo autores que defendem que se poderá mesmo tratar do retrato da imperatriz. 


Também o busto frontal marmóreo de Dioniso (Nº de Inventário: 994.6.1) apresenta o cabelo ornado com uma grinalda de cachos de uvas e parras, o pescoço, os ombros e peito nus envolvidos por pele de pantera presa por uma coreia visível sobre o peito, se trata de uma peça notável da época de Adriano (século II d. C.).




Busto de Dioniso
MNA. Nº Inv. 994.6.1
Século II d. C.
Fotografia: José Pessoa ADF/DGPC. Aqui


A peça, encontrada em Milreu por Estácio da Veida, em 1877, fazia parte da coleção do "Museu do Algarve" e deu entrada no MNA, em 1893, por Despacho Ministerial, tendo sido classificado como Bem de Interesse Nacional.

Lembremos o célebre poema de Jorge de Sena dedicado a uma estátua feminina fragmentada de Milreu:

 

Esta cabeça evanescente e aguda,
tão doce no seu ar decapitado,
do Império portentoso nada tem:
nos seus olhos vazios não se cruzam línguas,
na sua boca as legiões não marcham,
na curva do nariz não há os povos
que foram massacrados e traídos.
É uma doçura que contempla a vida,
sabendo como, se possível, deve
ao pensamento dar certa loucura,
perdendo um pouco, e por instantes só,
a firme frieza da razão tranquila.
É uma virtude sonhadora: o escravo
que a possuía às horas da tristeza
de haver um corpo, a penetrou jamais
além de onde atingia; e quanto ao esposo,
se acaso a fecundou, não pensou nunca
em desviar sobre el' tão longo olhar.
Viveu, morreu, entre colunas, homens,
prados e rios, sombras e colheitas,
e teatros e vindimas, como deusa.
Apenas o não era: o vasto império
que os deuses todos tornou seus, não tinha
um rosto para os deuses. E os humanos,
para que os deuses fossem, emprestavam
o próprio rosto que perdiam. Esta
cabeça evanescente resistiu:
nem deusa nem mulher, apenas ciência
de que nada nos livra de nós mesmos.


Jorge de Sena, Metamorfoses, 1963. 
Edições 70. 1988.



Busto feminino
MNA N.º de Inventário: 994.6.2
Século I d. C.
Fotografia: José Pessoa ADF/DGPC

Aqui

 
Busto masculino em mármore branco de Estremoz .
N.º de Inventário: 994.55.2
Século II d. C.
Fotografia: José Pessoa ADF/DGPC
Aqui
Edição em destaque

“Tesouros das Bibliotecas de Portugal”. Edição do incunábulo “Compendio de la Salud Humana: Tratado de la peste” a 31.12.2021.

A editora A Bela e o Monstro, em colaboração com o jornal Público, lançou a coleção “Tesouros das Bibliotecas de Portugal”, onde estão a ser editados em facsímile 12 Tesouros de 12 bibliotecas portuguesas.
A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia integra esta coleção com uma obra do seu acervo. Foi selecionado um incunábulo impresso em Saragoça por Pablo Hurus, em 1494, intitulado “Compendio de la Salud Humana: Tratado de la peste”, que pertenceu à Biblioteca da rainha D. Leonor, esposa de D. João II (1458-1525), e de que se conhecem apenas 3 exemplares, 1 no MNA e 2 em Madrid. Esta obra foi ainda enriquecida por xilografias.
O incunábulo será editado no dia 14 de janeiro de 2022.





 
Como nos pode visitar



Existem 3 formas de adquirir bilhetes: Bilhética automática; Bilhética manual ao balcão e on line.
De forma a minimizar o tempo de espera para a compra de ingressos, dado o afluxo de visitantes sentido durante o verão, aconselhamos que recorra ao sistema de compra online, seguindo este endereço:

https://bilheteira.patrimoniocultural.pt/pos/space/list

 

Peça em destaque


 

«A tua idade, César, // trouxe de novo aos campos as férteis searas, / restituiu ao nosso Júpiter as insígnias, / arrancando-as das arrogantes portas / dos Partos, e fechou, // livre de guerras, o tempo de Jano Quirino,»

Horácio, Odes, IV.15, vv. 4-9, tradução de Pedro Braga Falcão


Na imagem: Denário com cabeça de Janus e Roma
MNA Nº Inv. Au 718.
119 a.C.
Pancas, Santana da Carnota, Alenquer
Aqui
 
O MNA deseja a todos um 2022 muito feliz


O Museu Nacional de Arqueologia inicia o ano de 2022 lembrando o deus Janus.
Considerado o deus das portas e dos portões, dos começos e dos fins, era, por isso, representado com dois rostos, um olhando para trás (o passado); o outro olhando para o que está à frente (o futuro). Em muitas representações 
Janus tem um dos rostos barbado, como o de um homem adulto, e outro imberbe, como o de um jovem.
Sendo o deus dos inícios e das transições, das entradas e das saídas; dos portões e das portas, tinha como atributo as chaves.
Preside, portanto,  às portas do Olimpo e era o responsável por abrir as portas de cada ano que se iniciava. À divindade foi dedicado o mês de janeiro.
É sob o signo de Janus que o Museu Nacional de Arqueologia encerrará ao público, no âmbito do PRR, que o permitirá reabrir após a tão desejada remodelação. 



 
 

 
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Direção: António Carvalho
Coordenação e Edição: Filomena Barata
Serviço de Comunicação; Ana Teresa Rodrigues, Carlos Diniz
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