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[Atped] diário de Coimbra - notícias de primeira página de 16 de Setembro

To :   <atped@ml.ci.uc.pt>
Subject :   [Atped] diário de Coimbra - notícias de primeira página de 16 de Setembro
From :   luís barata <lbarata@ci.uc.pt>
Date :   Thu, 16 Sep 2010 11:08:07 +0100

Diário de Coimbra - PJ deteve fugitivo condenado por homicídio

 

Escrito por Manuela Ventura

 

CRIME COMETIDO EM 2003 EM MIRANDA DO CORVO

 

PJ  deteve fugitivo

condenado por homicídio

 

Crime foi praticado em Miranda e a vítima foi a ex-companheira

Homem de 39 anos foi detido na Mealhada, terça-feira, pouco antes do almoço, pela Polícia Judiciária de Coimbra. Em causa está um indivíduo, condenado em

2005, pelo Tribunal da Lousã, a 17 anos de prisão por homicídio qualificado.

O crime foi praticado em finais de Outubro de 2003 e a vítima foi a ex-companheira de António, Natércia, de 24 anos. Viveram juntos durante algum tempo,

mas algo terá quebrado a harmonia do casal e a jovem regressou a casa dos pais, em Vila Flor, freguesia de Vila Nova, no concelho de Miranda do Corvo.

Uma mudança que durou pouco mais que dois meses, uma vez que António a atingiu com dois tiros de pistola, certeiros na zona do peito, que lhe ditaram a

morte.

António terá entrado em casa pelas traseiras e surpreendeu a antiga companheira quando esta se preparava para tomar banho. A vítima ainda foi transportada

ao Centro de saúde de Miranda do Corvo, mas já ali chegou sem vida. Para a mesma unidade de saúde foi transportado António, então com 33 anos, que, depois

de disparar sobre a antiga companheira, virou a pistola de defesa pessoal para o seu peito e disparou. O objectivo seria atingir o coração, mas o tiro

não foi tão certeiro como o de Natércia e o homem, em estado considerado crítico, seguiu para os Hospitais da Universidade de Coimbra.

António foi detido pela prática do crime de homicídio qualificado e ficou em prisão preventiva. De acordo com a Directoria do Centro da Polícia Judiciária,

«foi restituído à liberdade por se ter esgotado o prazo legal de referida medida». Entretanto foi julgado, pelo Tribunal Judicial da Lousã, em 2005, e

condenado a 17 anos de prisão. Uma pena que acabaria por não cumprir, uma vez que deu início a um processo de fuga, que só agora terminou.

Sucessivos recursos terão começado por adiar o cumprimento da pena e António aproveitou a oportunidade para se colocar «em fuga para o estrangeiro», refere

a PJ, apontando como muito provável a sua estadia, durante algum tempo, em França.

Um ?desaparecimento? e fuga à justiça que ?decretou? a emissão do respectivo mandado de detenção, que a Judiciária cumpriu, na passada terça-feira.

Segundo apurámos, os investigadores tinham alguns indícios de que o foragido, actualmente com 39 anos de idade, poderia deslocar-se à Mealhada. E foi isso

mesmo que aconteceu, ao final da manhã, pouco antes da hora de almoço. António foi detido e entregue pela PJ ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, com

o objectivo de cumprir a pena a que foi condenado pelo Tribunal da Lousã.

 

Diário de Coimbra - Duas ministras para aula sobre Serviço Nacional de Saúde

 

Escrito por Andrea Trindade

 

NA EB 2,3 DE TAVEIRO

 

Duas ministras para aula sobre

Serviço Nacional de Saúde

 

Image

Ministras da Saúde e da Educação deram em Coimbra uma aula sobre o Serviço Nacional de Saúde

Ana Jorge, ministra da Saúde, é médica pediatra e trabalhou durante anos na área da saúde escolar. Isabel Alçada é professora de Português e História, autora

dos famosos livros ?Uma aventura?. Ontem, no papel de governantes, deram uma aula na EB 2,3 de Taveiro sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que completava

precisamente 31 anos de existência.

«O SNS é um conjunto de serviços e profissionais de saúde que trabalham para que possamos ter saúde desde antes de nascermos até morrer», começou por explicar

a ministra da Saúde ao grupo de alunos do 5.0 e 6.0 ano. Os meninos sabiam que o centro de saúde é o local onde vão ao médico de família, ver quanto medem,

quanto pesam, fazer as suas vacinas, etc., mas ouviram que os seus pais podem ligar para a linha de aconselhamento em saúde quando têm dúvidas, que as

ambulâncias são chamadas em casos de emergência e que os hospitais existem para tratar dos problemas mais complicados.

Pelo meio, os alunos ouviram de Ana Jorge recomendações essenciais para a saúde: praticar exercício físico, ter uma alimentação equilibrada, vigiar a saúde

oral, dizer não ao tabaco e ao álcool. «Os menores de 18 anos não devem beber álcool porque as células do cérebro não se desenvolvem tão bem. E porque

pode causar um AVC», dizia um aluno, desafiado a destacar uma ideia. «Quando for grande não quero fumar porque faz mal aos pulmões», atirava outro, ambos

mostrando ter estado atentos à aula.

«Sabem todos o que é um SMS. E o SNS, o que é», quis saber a ministra da Educação. «Um serviço, porque serve as pessoas», nacional «porque é para todos»,

mesmo para os que não têm dinheiro para pagar. Esticando o dedo, responderam com certezas. E foi a deixa para chamar da ?assistência? António Arnaut, «que

era ministro da Saúde quando foi publicada a lei do SNS», e para uma salva de palmas.

Porque não é todos os dias que se está frente a frente com duas ministras, os alunos também quiseram fazer perguntas, a Ana Jorge, primeiro, e a Isabel

Alçada. Como conseguiram ser ministras? É complicado? Tem de se trabalhar muito? Tem saudades de ser médica? Gostava mais de ser professora e escritora?

As duas governantes foram respondendo, que eram ministras porque para tal tinham sido convidadas, que o mais complicado era decidir com a certeza que é

o melhor para todos.

A EB 2,3 de Taveiro desenvolve o projecto Educação para a Saúde, com trabalho feito na área da alimentação, do exercício físico, da sexualidade e afectos,

saúde mental, toxicodependências, etc.. Este ano as actividades centram-se no combate à obesidade. «Comer bem e bem mexer, dá saúde e faz crescer», cantaram,

na despedida, os alunos mais velhos da escola.

 

SNS com força

para continuar

No final, questionada já pelos jornalistas, a ministra da Saúde considerou que o SNS «tem possibilidades de continuar como está», com saúde gratuita ou

tendencialmente gratuita para todos. «Estamos a trabalhar no sentido de gerir melhor o SNS, tornando-o mais eficiente e as provas estão já no terreno,

conseguimos actualmente ter mais actividade com menores custos e reduzir a dívida», declarou.

Sobre a proposta de Passos Coelho ? que defende uma reforma do estado social e o fim do SNS tendencialmente gratuito -, Ana Jorge evitou fazer comentários,

declarando-se apenas «preocupada, enquanto cidadã, que os portugueses precisem de pagar quando estão doentes». l

 

?Direita dos interesses

é vírus que ataca o SNS?

António Arnaut frisou ontem que «os ganhos em justiça e igualdade social que o SNS permitiu não se podem comparar ao défice». Para o antigo ministro, este

sistema fez com que hoje todos sejam iguais na doença - «pobres, ricos ou remediados» - e a sua continuidade «não é uma questão política ou económica,

mas ética».

O jurista, considerado o ?pai? do SNS, criticou a proposta do líder do PSD, considerando que, sendo obrigados a pagar mais do que já pagam nos seus impostos,

as pessoas da classe média, por exemplo, optariam por outros serviços, ficando o SNS apenas para os pobres. «A distinção deve ser feita no sistema fiscal

e não no acto da prestação de cuidados», acrescentou.

«A sustentabilidade financeira e a direita dos interesses, feita com  grandes grupos económicos, são dois vírus que atacam o SNS», declarou o antigo governante

socialista. No que se refere às dificuldades de financiamento, recomendou «maior rigor na gestão». «Se o Estado não tem dinheiro para garantir a saúde

dos portugueses, para que serve o Estado?», concluiu.

 

Diário de Coimbra - Cativações de 20 por cento sobre taxas e propinas são ?desconcertantes?

 

Escrito por João Henriques

 

UNIVERSIDADE

 

Cativações de 20 por cento sobre

taxas e propinas são ?desconcertantes?

 

O reitor disse que ?muito teria para dizer? sobre o futuro da Universidade de Coimbra, sublinhando, porém, que ?nada do que eu disser agora deve condicionar

as opções que hão-de determinar o seu futuro?

Na sua última intervenção numa sessão de abertura solene das aulas da Universidade de Coimbra (UC), enquanto reitor da instituição, Fernando Seabra Santos

não deixou de fazer reparos ao Governo de José Sócrates. «Apesar das garantias em contrário do primeiro-ministro e do ministro da Ciência, Tecnologia e

Ensino Superior, determinou o secretário de Estado do Orçamento que sejam impostas às universidades, a partir de Setembro, cativações de 20 por cento sobre

as taxas e emolumentos arrecadadas, incluindo propinas», criticou, antes de considerar tratar-se de «mais uma desconcertante decisão do Governo em matéria

de relação de confiança com as universidades e da própria salvaguarda da paz universitária».

Ainda segundo o reitor da UC, «subvalorizando o regime de autonomia consagrado no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, o Governo, através

de despacho de um secretário de Estado, determinou que as universidades sejam tratadas de modo equivalente ao de meros fundos autónomos da Administração

Central», assumindo poder ser «igualmente muito sensível o processo de revisão da regulamentação das bolsas de estudo». O processo de reposição da capacidade

financeira das universidades, decorrido em 2010 com a celebração de um ?contrato de confiança? entre o Governo e as universidades, marca a adopção de uma

medida que as universidades «há muito reclamavam».

«A de complementar o financiamento por fórmula com uma componente de financiamento contratualizado», prosseguiu Seabra Santos, depois de confirmar que,

«entre 2004 e 2008, observamos uma diminuição de 27,5 por cento do esforço público, medido em percentagem do Produto Interno Bruto, com as instituições

do ensino superior», correspondendo a uma «diminuição de dotação, tudo considerado, de mais de 300 milhões de euros por ano para todo o sistema». Por isso,

considerou, aquele acordo foi «uma forma elegante e a oportunidade por todos desejada para fechar um ciclo de má memória em que as relações entre o Governo

e as universidades nem sempre foram fáceis».

 

?A UC está sólida?

Admitindo que existem «diversos ajustamentos a fazer», Seabra Santos, que cumpre o segundo e último mandato de quatro anos, que termina em Fevereiro de

2011, reconheceu que, «agora que a via da contratualização está aberta, mais importante ainda seria alargar o âmbito do ?contrato de confiança?, de forma

a incluir, pelo menos, três novos objectivos: o ordenamento da oferta educativa, a racionalização da rede de instituições públicas e a constituição de

consórcios de ensino e investigação». Antes, o reitor da UC afirmara que «infelizmente, em Portugal, os anos da reforma [no Ensino Superior] coincidiram

com o período de maior redução de transferências públicas para as universidades dos últimos 40 anos», realçando que «as restrições começaram muito antes

da crise».

Em jeito de balanço, Seabra Santos não escondeu que «a gestão de compatibilidades entre as urgências do dia-a-dia e a necessidade de conduzir coerentemente

uma política consistente que assegure o futuro é um dos mais difíceis exercícios de equilíbrio político que me foi dado conhecer nas funções que desempenho»,

para logo certificar: «Sobretudo num país como o nosso, que se cansa a legislar e fica sem energia para reformas, que se cansa a planear e fica sem energia

para cumprir, que subverte, que inverte, que reverte quase todos os dias orientações e estratégias, a decisão certa é, quase sempre, não a que maximiza

o resultado, mas a que minimiza o risco de insucesso face à imprevisível evolução da conjuntura».

Após sublinhar ter sido no âmbito do «Fazer Univer[sc]idade», cujos principais vectores passaram pela aproximação ao tecido empresarial, desenvolvimento

de uma cultura de empreendedorismo e inovação e valorização do potencial científico e a prossecução de uma política de propriedade intelectual, que «se

terão desenrolado as acções mais marcantes destes últimos oito anos de governo universitário». Quanto ao futuro, «muito teria eu para dizer sobre esta

matéria, mas compreenda-se que não diga mais». «A UC está sólida, vai ser chamada a fazer opções que hão-de determinar o seu futuro, nada do que eu disser

agora deve condicionar essas opções», concluiu. A oração de sapiência, que esteve a cargo de Luísa Morgado, docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências

da Educação, abordou os ?Modelos Teóricos em Psicologia. Um Percurso Interdisciplinar?.

 

Primeira emissão

experimental da UC_V

A cerimónia de abertura solene das aulas do ano lectivo 2010/2011 deu início à primeira emissão experimental da UC_V, televisão da Universidade de Coimbra

(UC), difundida para todo o mundo via internet. A partir de 21 de Novembro próximo, Dia Internacional da Televisão, a UC, referiu o reitor Seabra Santos,

«junta-se ao clube restrito de outras grandes universidades do mundo, a primeira de língua portuguesa, a deter a capacidade de produzir programas regulares

de televisão com conteúdos próprios e de os difundir através dos sistemas mundiais de distribuição por internet».

 

Melhor resultado

na 1.a fase desde 1997

Na 1.a fase de colocações no Ensino Superior, 99,4 por cento das vagas declaradas foram preenchidas na Universidade de Coimbra (UC). «Os números são-nos

extremamente favoráveis», assumiu Seabra Santos, destacando «as evidentes vantagens da abordagem institucional global ao problema, que fizemos». Segundo

o reitor, «desde 1997, ano em que este processo começou a ser analisado em termos comparativos, este foi o melhor resultado de sempre da UC».

 

Casa da Lusofonia

criada em Coimbra

Depois de salientar o papel da Associação Académica de Coimbra, «como espaço de acolhimento, de integração e mobilização cultural, desportiva e associativa

de todos os estudantes da Universidade», Seabra Santos anunciou a criação próxima, em Coimbra, da Casa da Lusofonia, que funcionará em espaços da Fundação

Cultural da Universidade. Aliás, referiu mais tarde, «em Coimbra, já somos, de longe, a universidade ibérica com maior percentagem de estudantes estrangeiros

matriculados, 10 por cento, valor que sobe para 15 por cento se igualmente considerarmos os estudantes de mobilidade». Pelo que, perspectivou, «está ao

nosso alcance atingir, dentro de três anos, um índice de internacionalização de 20 por cento».

 

Candidatura a Património da Humanidade em Outubro

A candidatura da Universidade de Coimbra a Património da Humanidade cujo dossier, constituído por sete volumes, num total de cerca de 2.000 páginas, situação

que, opinou Seabra Santos, «representa, em si mesmo, um notável exercício de investigação científica e de sistematização de conhecimentos sobre a História

da Universidade», será formalmente apresentado ao Governo em Outubro próximo e submetido à UNESCO antes do final do ano, para possível decisão em Agosto

de 2011.

 

Miguel Portugal ?preocupado?

com FCDEF e Estádio Universitário

 

AAC não compreende

?ausência de auscultação?

na avaliação dos docentes

 

O presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC) começou por falar de uma «necessidade» e de «mais um objectivo», referindo-

-se à «qualidade de ensino» na Universidade de Coimbra (UC), para logo lembrar a «avaliação da qualidade da instituição, cujo processo de acreditação preliminar

dos ciclos de estudos aqui ministrados ficou concluído no primeiro semestre do presente ano».

Após reforçar que «não existe universidade sem estudantes», Miguel Portugal reafirmou que «o desenvolvimento de uma política de qualidade na UC deverá ter

como eixo fundamental e prioritário a implementação efectiva de uma estratégia de promoção da qualidade do ensino ministrado em todas as unidades curriculares

aqui leccionadas».

O líder estudantil lembrou que a UC possui um Sistema de Gestão da Qualidade Pedagógica, mas disse ser um «sistema subvertido, porque é inconsequente, porque

é apenas parcialmente público». De seguida, Portugal falou do «recentemente aprovado Regulamento de Avaliação Docente da UC» para afirmar continuar «sem

compreender a ausência de auscultação dos estudantes sobre este diploma».

O presidente da Direcção-Geral da AAC manifestou, também, a sua preocupação com as «condições físicas» da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física

(FCDEF), que «não se coadunam com as condições pedagógicas e tecnológicas». Uma vez mais, Miguel Portugal apelou, publicamente, à «urgente necessidade

de requalificação do Estádio Universitário», argumentando que «o crescimento desportivo desta universidade depende totalmente desta requalificação».

«Não podemos deixar de condenar a recente cativação de 20 por cento das receitas próprias das instituições», frisou o presidente da AAC, acrescentando que

«não nos podemos dar ao luxo de esperar por fundos estatais» para requalificar o Universitário e construir a «futura casa» da FCDEF. «Entristece-nos perceber

que o património desportivo desta cidade e o mérito da UC e da AAC não chegam para sensibilizar o Governo para o investimento nestas infra-estruturas»,

lamentou.

Portugal fez novo lamento, desta feita centrado na Acção Social Escolar. «É sua missão fundamental garantir que ninguém será impedido de frequentar um curso

superior por dificuldades financeiras», destacou, manifestando «preocupação com dois diplomas que põem em risco este desígnio». Por fim, abordou o novo

Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo para o Ensino Superior, garantindo que «não iremos permitir que seja propagandeado como um regulamento de

consenso quando, acerca das normas técnicas, que afectam tremendamente a sua aplicação, não fomos, até ao momento, minimamente consultados».

 

 

Diário de Coimbra - Empate evidencia vontade de subir

 

 

FUTSAL

 

Empate evidencia

vontade de subir

 

A turma escolar empatou com o Sporting, demonstrando qualidades que farão certamente os adeptos sonhar com a festa no final da época

Académica    1

Treinador: Tó Coelho.

Pedro Marques, Ivan Dias, Tiago Parrança, Russo e Edivaldo.

Banco: Pinto, Telmo Sousa, Júlio, Figueiredo, Tiago Moreira (cap.), Luisinho, Robson, Gonçalo Barão e Picasso.

Sporting    1

Treinador: Orlando Duarte.

Cristiano, Caio Japa, Marcelinho, Divanei e Leitão.

Banco: Benedito (cap.), Paulinho, Pedro Cary, Djô, João Matos, Deo, Alex, Cardinal, Mário Freitas e Gonçalo.

 

Pavilhão Eng.º Jorge Anjinho, em Coimbra.

Árbitros: José Tinoco e João Simões.

Cronometrista: Nuno Gonçalves.

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores: Luisinho (15m) e Alex (31m).

Acção disciplinar: nada a assinalar.

Ricardo Ferreira Santos

 

A Académica apresentou ontem à noite a versão 2010/2011 da sua equipa de futsal. O empate (1-1) diante do campeão nacional Sporting ilustra sobremaneira

a brilhante postura de uma Briosa apostada em subir de divisão.

Os reforços Ivan Dias, Robson e o ainda júnior Júlio Mendes (vai integrar a equipa sénior) foram novidades num elenco já conhecido.

Antes do desafio com os campeões nacionais, os academistas foram chamados individualmente. Um início de festa que se prolongou com o jogo que teve uma bela

moldura humana a assistir.

Luisinho deu vantagem?

Foi um Sporting recheado de ?estrelas? que se apresentou em Coimbra.

Leitão teve a primeira situação de golo, provocando um calafrio na massa adepta caseira, contudo a turma escolar reagiu bem e, sobretudo em contra-ataque,

criou diversas ocasiões. Parrança e Edivaldo estiveram muito perto de inaugurar a contagem.

O Sporting raramente conseguia ultrapassar a bem estruturada defensiva coimbrã e quando o fez deparou-se com Pedro Marques em belo plano.

Ao quarto de hora, Caio Japa e Alex desentenderam-se e Luisinho deu vantagem à Académica. O 10 marcou e ?pôs a Mancha Negra a cantar?, como se ouviu de

seguida.

O segundo tento academista esteve muito perto, Picasso optou pelo remate (Luisinho estava em melhor posição) e Cristiano opôs-se com distinção.

 

?e Alex empatou

Na segunda parte, a Académica manteve a mesma atitude. Muito fortes defensivamente, os estudantes procuravam surpreender o Sporting no contra-ataque. E

se é certo que a formação de Lisboa dispôs de muito tempo de posse de bola e mereceu inteiramente o empate, alcançado através de Alex (?fuzilou? Pinto),

há igualmente a destacar a postura de uma Briosa irrepreensível na entrega ao jogo e que justificou plenamente este ?travão? aos sportinguistas.

Gonçalo Barão, Tiago Parrança, Luisinho e Ivan Dias estiveram perto do segundo tento academista, mas foi de Tiago Parrança o ?falhanço da noite?. No último

segundo atirou por cima aquele que seria o tento da vitória escolar. Um daqueles lances que só acontece a quem joga.

Se dúvidas existiam que esta Académica de Tó Coelho quer mesmo um lugar na primeira divisão, parece que ontem foram ?pulverizadas? ou até poderá mesmo questionar-se

o que seria capaz de fazer esta Briosa se já estivesse no escalão maior este ano?

 

 

Diário de Coimbra - Rui Veloso confirmado na Festa das Latas

 

Escrito por Bruno Vicente

 

DIA 23 DE OUTUBRO

Rui Veloso

confirmado

na Festa das Latas

A Festa das Latas e Imposição de Insígnias 2010 já garantiu a presença de um dos artistas portugueses de maior estatuto, o músico Rui Veloso, actualmente

em digressão comemorativa dos 30 anos de carreira.

O espectáculo em Coimbra está agendado para 23 de Outubro, na Praça da Canção, local que vai dar mais uma vez as boas-vindas aos caloiros.

«O Rui Veloso é um artista nacional de topo, que vai enriquecer muito a Festa das Latas», afirmou ao Diário de Coimbra o presidente da Direcção-Geral da

Associação Académica de Coimbra, Miguel Portugal.

«Ele tem músicas muito conhecidas dos estudantes. Faz todo o sentido que ele venha cá, para que toda a gente possa cantar ao som de Rui Veloso», acrescentou

o responsável, que garantiu que houve muitos alunos da Universidade de Coimbra a solicitar a presença do artista na Festa das Latas.

O músico, que nasceu em Lisboa mas foi viver com a família para o Porto com apenas três anos de idade, lançou já 13 álbuns e dois dvd.

Rui Veloso é o terceiro nome a ser confirmado na Festa das Latas 2010, depois de Mika (actua a 25 de Outubro) e Michael Mind Project (a 24 de Outubro, na

Tenda dos Núcleos).

Cartaz completo divulgado dentro de duas semanas

Segundo o que o Diário de Coimbra conseguiu apurar, o cartaz oficial da Festa das Latas, com todos os nomes dos artistas, vai ser anunciado dentro de duas

semanas, ou seja, ainda no mês de Setembro. Para além de mais de uma dezena de músicos portugueses, os responsáveis têm em carteira mais alguns artistas

internacionais, que se vão juntar assim a Mika.

Este ano a ?Latada? acontece de 21 a 27 de Outubro. O recinto vai apresentar várias novidades em relação às últimas edições, recebendo, por exemplo, a maior

tenda de sempre, uma estrutura gigante com 3200 metros quadrados, destinada aos núcleos.

 

 

Diário de Coimbra - Anobra festeja 100 anos de Maria do Carmo Ribeiro

 

 

Escrito por Manuela Ventura

 

CONDEIXA

 

Anobra festeja

100 anos de Maria

do Carmo Ribeiro

Será possivelmente a habitante mais velha da freguesia e hoje há festa para assinalar os 100 anos de Maria do Carmo Ribeiro. «100 anos só se fazem uma vez

na vida», afirma Aida, uma das noras da aniversariante, justificando a ?necessidade? de festejar com dignidade o acontecimento.

Assim, a família vai à missa, na igreja matriz de Anobra, freguesia do concelho de Condeixa-a-Nova, pelas 19h00, e, no final, são cantados os ?parabéns

a você?. Maria do Carmo Ribeiro tem direito a um bolo de aniversário e também a uma taça de champanhe, que vão ser partilhados no largo da igreja, depois

da eucaristia.

Maria do Carmo Ribeiro nasceu em Casal das Figueiras, freguesia de Anobra, e sempre ali viveu. Casou com José Claro Cação e teve seis filhos, um dos quais

morreu com três anos e outro com 24, vítima de acidente de viação. Os restantes, José, Manuel, Maria e Maria da Conceição, todos residentes na freguesia,

são a sua companhia e é em casa deles que a centenária senhora vive actualmente, «aos meses».

Ontem mesmo chegou a casa de José e de Aida, em Anobra, onde vai ficar durante o próximo mês e festejar, também, o seu centésimo aniversário. E se hoje

há bolo e champanhe no largo da igreja, a festa da família acontece no sábado, num jantar marcado para o restaurante-churrasqueira ?O Veloso?, em Condeixa.

Para além dos filhos e das noras, vão estar os nove netos de Maria do Carmo, os 15 bisnetos e também os dois trinetos, prestes a completarem três anos.

«Vão todos», assegura, satisfeita, a nora, e as ?contas? apontam para meia centena de pessoas.

Maria do Carmo faz a sua vida normal e é completamente autónoma, «a não ser que esteja mais em baixo», diz a nora. Mas «há uns meses que tem andado muito

bem», adianta Aida, sublinhando que a sogra se levanta sozinha, faz a sua higiene pessoal e alimenta-se pela sua própria mão. «Só vê mal», adianta, uma

vez que de uma vista não vê de todo e tem dificuldades na outra. Doenças? «Só tem tido umas gripezitas», diz ainda Aida Cação, e «toma todos os dias um

comprimido para o coração».

Viúva há 14 anos, Maria do Carmo tem hoje uma vida serena, dedicada à família. Mas nem sempre foi assim. «Se o trabalho matasse era tinha morrido cedo»,

diz Aida. «Passou muito, muito, muito?», refere, apontando não apenas os filhos que teve de criar, mas também os pais e o padrasto. «Chegou a ter nove

pessoas em casa». Em tempos difíceis, «cozia a broa três vezes por semana», recorda ainda a nora, sublinhando que Maria do Carmo toda a vida trabalhou

no campo. «Os tempos eram outros, hoje vive-se num jardim de rosas comparado com antigamente», diz Aida Cação, recordando que a sogra «transportava carregos

à cabeça percorrendo mais de dois quilómetros».

Uma vida dura, dedicada ao trabalho, que tornou Maria do Carmo uma mulher resistente, mas simultaneamente dócil e, sobretudo, «sempre muito amiga da família».

«Se a família está bem ela também está bem», garante a nora.

 

 

Diário de Coimbra - Soure premeia melhores alunos e assinala início do S. Mateus

 

 

Escrito por Orlando Cardoso

 

festejos anuais

 

Soure premeia melhores

alunos e assinala

início do S. Mateus

O município de Soure assinalou o início das festas de S. Mateus/Fatacis com a atribuição de prémios aos melhores alunos do ensino secundário do concelho,

tendo, ainda, atribuído a medalha de mérito desportivo ao atleta de downhill, Francisco Pardal.

João Tiago Fernandes (10.o ano), Cristiano Gante (11.o) e Raquel Pimentel (12.o) foram os melhores alunos do ensino secundário no concelho de Soure, tendo

recebido o prémio no valor de 750 euros que a Câmara Municipal vem atribuindo, anualmente, desde 2001. Cristiano Gante é a segunda vez que o recebe, enquanto

Raquel Pimentel, agora estudante de Medicina, já soma três prémios.

«Premiamos a excelência académica, mas também as atitudes dos alunos» referiu a vereadora Ana Maria Treno, que tutela o pelouro da Educação. Já para o presidente

da autarquia, trata-se de uma «distinção saudável entre aqueles que fazem a sua obrigação e aqueles que o fazem com brilhantismo». João Gouveia não escondeu

a sua satisfação ao afirmar que «é com o maior orgulho que distinguimos os melhores alunos».

Aproveitando, também, a sessão solene que decorreu no salão nobre dos Paços do Concelho, a autarquia fez a entrega da medalha de mérito desportivo a Francisco

Pardal. O atleta sourense de downhill que tem conquistado diversos títulos nacionais nos últimos anos.

João Gouveia referiu o facto de aquela medalha ter já premiado atletas de remo adaptado e de xadrez, e fez questão de afirmar que está em preparação idêntica

homenagem ao núcleo de escalada no Agrupamento de Escolas de Soure. «Não estamos a banalizar, mas sim com justiça e argumentos indiscutíveis a cumprir

o regulamento de concessão de medalhas honoríficas».

 

Mais expositores na Fatacis

A cerimónia serviu para assinalar o início de mais uma edição das festas de São Mateus e da Fatacis (Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio

e Indústria de Soure), que englobam também as tradicionais feiras das cebolas, das nozes e da madeira. Festejos que, há quatro anos, têm sido organizados

em parceria entre a Câmara Municipal e a Associação Empresarial de Soure (AES).

Carlos Mendes, presidente da AES, sublinhou os bons resultados ao referir que este ano a Fatacis regista o maior número de expositores de sempre (mais de

120), havendo, também, um acréscimo das receitas obtidas com publicidade, terrados e aluguer de stands.

Para este ano, com um orçamento de cerca de 150 mil euros, a organização prevê uma enchente nos espectáculos, onde são cabeças de cartaz a fadista Mariza,

e os populares Quim Barreiros e Diapasão.

João Gouveia não tem dúvidas que as festas irão, mais uma vez, cumprir os seus objectivos, ou seja, «aproveitar a capacidade indiscutível que é a atracção

das festas de São Mateus» para promover um «concelho de paz social», para além de proporcionar o reencontro de todos os sourenses, permitindo um «reforço

da coesão social».

Quem não tem dúvidas que Soure é um concelho em desenvolvimento é o governador civil de Coimbra. Henrique Fernandes não poupou palavras de elogio ao trabalho

feito pelo executivo liderado por João Gouveia. «Aqui fomenta-se o desenvolvimento com uma força assumida, com consenso e paz social», disse. «Vive-se

com qualidade, estuda-se com qualidade, têm-se qualidade e premeia-se a qualidade», referiu o governador civil, fazendo referência, também, aos alunos

que foram premiados naquela sessão solene.

 

 

Diário de Coimbra - Talasnal vive descamisada com direito a ?bucha? e bailarico

 

 

Escrito por Susana Ramos

 

LOUSÃ

 

Talasnal vive

descamisada com direito

a ?bucha? e bailarico

?É milho rei, milho vermelho? cantava Simone de Oliveira no Festival da RTP, em 1969. A letra, de Ary dos Santos, retratava um dos momentos altos da vida

no campo: a desfolhada. Com esta, além do tratamento de um dos sustentos, o milho, chegava o bailarico, a disputa pelas moças e a ânsia por encontrar o

milho vermelho, que garantia um abraço à moça ou moço dos encantos do vencedor.

A tradição da desfolhada, ou no caso das aldeias serranas da Lousã, a descamisada, regressa em pleno século XXI, a partir da recriação autêntica de um dia

no campo, desde a apanha do milho à crivagem e aproveitamento das folhas e carolos. Trata-se de mais uma iniciativa do Grupo Etnográfico da Região da Lousã

(GERL), integrada no IV Ciclo Etnográfico da Lousã.

No sábado, a aldeia de xisto do Talasnal regressa ao século XX, e recebe cerca de 40 ?trabalhadores?, trajados a rigor e que, após a colheita, se preparam

para passar a tarde entre cantigas, numa roda onde, a pouco e pouco, o milho se vai amontoando.

Com início às 9h30, os ?trabalhadores? colhem o milho no Lugar da Moita, na freguesia das Gândaras e transportam-no, depois do almoço, para o Talasnal onde

começa, às 16h00, a descamisada.

Pelo meio, assiste-se ao bailarico, ao despique dos rapazes pelas moças e às brincadeiras entre rapazes e raparigas, uma das raras oportunidades, naquele

tempo, de aproximação ao sexo oposto.

«Era esta a época de maior abundância, que permitia pensar em actividades que iriam um pouco além do que é essencial ao dia a dia das populações», recorda

Sacramento Faria, do GERL, contando que «por esta altura arranjavam-se muitos namoricos e até casamentos».

Ao longo da recriação ainda há espaço para a ?bucha? tradicional, com as filhós de mel, os figos, a broa, o queijo fresco e até mesmo a sardinha e o café

d´avó. Além disso, conta Sacramento Faria, no final do ?trabalho?, o GERL ainda oferece a sopa à lavrador, bem condimentada com feijão e carne de porco.

Trata-se de um reviver da tradição perspectivando-a no tempo, bem como uma forma de, segundo Sacramento Faria, «criar alguma animação nas aldeias de xisto»,

atraindo visitantes àqueles locais. Por isso mesmo os ciclos etnográficos desenvolvidos pelo GERL vão escolhendo as várias aldeias de xisto como palco

para as mais variadas recriações, de que são exemplo a matança do porco, o casamento ou o magusto tradicional.

É um evento apoiado pela Pinus Verde ? Associação de Desenvolvimento.

 
Luís Barata
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