[Histport] Valor verdadeiro da Carta de Nomeação de Vasco da Gama

[<ricardo.charters@gmail.com>]

Pois mas o verdadeiro valor é aquele que num leilão é obtido
Neste caso a carta PARECE que não chegou a ser vendida
PARECE então que o valor atribuído esta muito alto ou a carta não é
verdadeira
Ricardo Charters-d'Azevedo
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Message: 2
Date: Wed, 2 Jul 2025 08:03:53 +0100
From: José D´Encarnação <jde@fl.uc.pt>
Subject: [Histport] Valor verdadeiro da Carta de Nomeação de Vasco da
	Gama para o título de Conde da Vidigeira pelo Rei Dom Manuel 1º em
	1519
To: "histport" <histport@uc.pt>
Cc: rainer <quintawimmer@gmail.com>
Message-ID: <002e01dbeb1f$78a367d0$69ea3770$@fl.uc.pt>
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Caros Amigos da História de Portugal,

 

A ?bronca? de os encartados peritos de documentação régia de importância
histórica para a Nação Portuguesa terem considerado as estimativas da
leiloeira Sotheby?s de Nova York, como sendo ?absurda? é apenas prova da sua
ausência de conhecimento dos valores que documentos históricos desta
importância hoje atingem no mercado internacional.

A estimativa dos leiloeiros foi desde 150.000.?US $ até 250.000.?.

Considero esta estimativa razoável sem exagero nenhum!

Aquando da 17ª Exposição do Conselho da Europa em Lisboa em 1982, dirigi um
dos cinco núcleos ( o da Torre de Belém ) e tive acesso aos valores de
seguro que museus estrangeiros  atribuíram aos seus mapas e documentos de
grande importância então enviados a Portugal.

Se esta Carta Régia assinada pelo próprio Rei Venturoso depois de uma
negociata régia com o Duque de Bragança para este dar diversas terras à
volta da Vidigueira e suas vilas a Vasco da Gama e seus futuros herdeiros,
tivesse estado naquela exposição não me admiraria a atribuição ser ainda
substancialmente maior.

Valores dependem de muitos factores necessários a terem em atenção.

Por exemplo se fosse a Presidência da Câmara Municipal da Vila da Vidigueira
que teria de atribuir um valor monetário a tal documento facilmente o
classificaria como valendo até um milhão de Euros, pelo menos era isso o seu
dever patriótico regional. 

 

Rainer Daehnhardt

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