ELOGIO A
Jorge Custódio e Luís Raposo,
a propósito da cenarização do Património para valorizar o mercado imobiliário
"Os metros quadrados valem muito e a existência de bens arqueológicos pode ser uma mais-valia na sua valorização patrimonial. Para não incomodar, ou são destruídos previamente ou são completamente
reinventados para recriar um ambiente útil e vendável numa perspetiva do mercado imobiliário" (Luís Raposo, 22/01/2022, Lusa)
"Inventa-se património a partir de algo que não existe ou que existia como ruína", disse, adiantando que o país "há muito que se confronta com uma política de rentabilização do mercado imobiliário
através do chamado 'fachadismo'” (Luís Raposo, 22/01/2022, Lusa)
"é um descaramento total e uma aldrabice completa" (Luís Raposo, 22/01/2022, Lusa)
"A maior gravidade é que não foram previamente objeto de salvaguarda arqueológica. A lei obriga a que um imóvel em vias de classificação ou classificado, mesmo que de interesse municipal, [seja
alvo de] intervenção arqueológica. Havia uma obrigação da autarquia em proceder ao seu estudo" (Jorge Custódio, 22/01/2022, Lusa --- a propósito Moinho Grande de maré de Alburrica)
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