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A bizarria da não classificação é parcialmente
abordada na
notícia do DN de ontem copiada abaixo. O que eu
deduzo é
que o IPPAR não considera pertinente uma
classificação
superior a "Valor Conselhio". Como na
classificação
como Valor Concelhio, a CML é que é soberana
(será?),
e não quer fazer essa classificação, fica
tudo
em águas de bacalhau.
Cumprimentos,
LSL
património
Câmara volta a viabilizar demolição da casa de Garrett maria joão pinto * A Câmara de Lisboa não vai prorrogar o prazo de suspensão da licença de demolição da casa de Almeida Garrett, à Rua Saraiva de Carvalho,
em Campo de Ourique. Alegando "não dispor de condições financeiras"
para adquirir, recuperar e converter o imóvel em casa de memória, a
autarquia volta, deste modo, a viabilizar o projecto imobiliário
do
proprietário, o ministro da Economia, Manuel Pinho a casa onde
Garrett viveu oúltimo ano da sua vida, em cuja decoração se empenhou
pessoalmente e na qual morreu, a 9 de Dezembro de 1854, dará
lugar a um prédio de cinco andares com apartamentos de luxo e
parqueamento subterrâneo.
Em conferência de Imprensa, a actual vereadora do Licenciamento
Urbanístico disse ter a autarquia "entendido que deve deixar
caducar o acto" de suspensão - o prazo expirou ontem -, tendo por
base pareceres dos serviços e por existirem "outras prioridades".
"Há expectativas e direitos adquiridos pelo promotor que tornam
hoje muito mais caro este investimento", afirmou Gabriela Seara,
acrescentando ser difícil para o município, "por inviabilidade
financeira, adquirir o imóvel, reabilitá-lo, musealizá-lo e geri--lo".
Relativamente à classificação como Valor Concelhio, como
recomendado pelo Ippar, afirmou que "os serviços dizem não
ver nisso qualquer interesse" e que as prioridades para aquela
zona da cidade residem no "compromisso de recuperar os
cinemas Paris e Europa".
A suspensão da licença de demolição fôra ordenada a 28 de
Junho pelo então presidente da câmara, Santana Lopes, por
considerar que a casa "onde viveu tão destacado vulto não
deve ser demolida". Em nota então emitida, referia ainda
que o uso futuro deveria ser decidido pelo seu sucessor,
"em conjunto" com a população e defensores da casa. A
medida, tomada in extremis, vinha contrariar o que fôra até aí a
postura de desinteresse do município e reavivar a esperança de
quantos se mobilizaram em defesa do imóvel, caso do Forum
Cidadania Lisboa (FCL), Centro Nacional de Cultura (CNC),
Sociedade Portuguesa de Autores e Pen Club. Seis meses
depois, tudo mudou.
"Perplexo com a resolução da autarquia", o FCL irá apelar a
José Sócrates para que "ponha cobro a este processo lamentável,
penoso e indigno da memória de Garrett". O DN tentou ouvir
também Guilherme d'Oliveira Martins, na qualidade de presidente
do CNC, mas não o conseguiu em tempo útil.
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