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1. Re: Hipocausto (hipocausto)
2. "Extinção" do IPA (Jacinta Bugalhão)
3. Re: Hipocausto (Alexandre Monteiro)
4. «Mértola, o último porto do Mediterrâneo» (José d'Encarnação)
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Message: 1
Date: Wed, 08 Feb 2006 16:44:11 +0000
From: hipocausto <hipocausto@hipocausto.com>
Subject: Re: [Archport] Hipocausto
To: Alexandre Monteiro < alexandre.monteiro@gmail.com>
Cc: archport@lserv.ci.uc.pt
Message-ID: < 43EA1FDB.6030106@hipocausto.com>
Content-Type: text/plain; charset=windows-1252; format=flowed
Olá
Aqui estamos. Já agora. Porque Pergunta?
Continuamos a trabalhar alegremente :-)
Um abraço
Cumprimentos
Hipocausto
Alexandre Monteiro escreveu:
>Alguém sabe da Hipocausto e em que condições técnico-financeiras se encontra?
>
>_______________________________________________
>Archport mailing list
>Archport@lserv.ci.uc.pt
>http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
>---
>[This E-mail scanned for viruses by Declude Virus]
>
>
>
>
>
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Message: 2
Date: Wed, 8 Feb 2006 16:57:39 -0000
From: Jacinta Bugalhão <jacinta@ipa.min-cultura.pt>
Subject: [Archport] "Extinção" do IPA
To: <archport@list-serv.ci.uc.pt >
Message-ID: <000001c62cd0$c4f30b40$990101ac@ipa.local">000001c62cd0$c4f30b40$990101ac@ipa.local>
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
Caros colegas,
Como todos os arqueólogos temos acompanhado atentamente o evoluir da
situação relativamente a reorganização orgânica do Ministério da Cultura,
que aparentemente se encontra em curso. Como parte interessada resolvemos
desenvolver algumas iniciativas de divulgação da nossa posição sobre a
matéria. Assim, junto a esta mensagem, cópia do comunicado de imprensa que
divulgámos no princípio da semana e que, grosso modo, exprime o nosso
"estado de espírito".
Saudações arqueológicas
Jacinta Bugalhão
COMUNICADO
Em 2002, Pedro Roseta, ministro do governo de Durão Barroso, anunciou a
"fusão" do Instituto Português de Arqueologia (IPA) com o Instituto
Português do Património Arquitectónico (IPPAR). Este processo arrastou-se
penosamente por meses e anos, até que, em Julho de 2004, a então Ministra da
Cultura, Maria João Bustorff, anuncia a decisão governamental de abandonar a
medida de fusão entre os dois Institutos.
Vemos agora novamente recuperada esta ideia, inserida numa mega
reestruturação da administração pública, acerca da qual vão surgindo, dia
após dia, rumores veiculados pela comunicação social, em forte contraste com
o silêncio da tutela. Esta situação reveste-se de maior perplexidade, pois
não só o PS tinha concedido apoio inequívoco aos protestos da comunidade
arqueológica em 2002, como o novo governo integra algumas das personalidades
que explicitaram o seu apoio à manutenção da autonomia orgânica do IPA,
entre os quais se conta a actual Ministra da Cultura, na altura exercendo as
funções de deputada pelo Partido Socialista.
Parece certa, neste contexto, a perda da autonomia orgânica da arqueologia,
sem que em momento algum tenha sido auscultada a comunidade arqueológica.
Por considerarmos que esta medida continua a encerrar todos os malefícios e
problemas que motivaram a nossa mobilização em 2002 e também por, mais uma
vez, não se detectar qualquer intenção de ter em conta os pontos de vista
dos arqueólogos, previamente à concretização da reorganização do sector,
vimos por este meio solicitar a colaboração dos órgãos de comunicação
social, respeitando as opções de política editorial, na divulgação das
nossas preocupações, que consideramos revestirem-se do maior interesse
público.
* Uma vez mais esta proposta de reestruturação da gestão pública
arqueológica não é precedida do devido debate, que envolva verdadeiramente
os profissionais do sector (nem o Ministério da Cultura, nem a comissão de
reestruturação do mesmo, conta, que se saiba com qualquer colaborador ou
assessor da área da Arqueologia) ou as suas associações representativas.
* Consideramos que a atitude do actual Ministério da Cultura – como dos
dois executivos anteriores, ao manterem por quatro anos a Arqueologia
Nacional numa situação de total indefinição, de falta de orientação
estratégica e de desinteresse notório – manifesta um desrespeito e desprezo
pela Arqueologia e pelos Arqueólogos, para além de reflectir a
irresponsabilidade dos dirigentes políticos para com um Bem que é Público.
* Aparentemente, pretende-se alterar a forma de gestão pública da
Arqueologia, no sentido de retomar modelos passados de má memória e que
tantos danos produziram nos vestígios arqueológicos nacionais.
* Consideramos que a "extinção" do IPA, poderá trazer sérias consequências
para a crescente actividade arqueológica, que depende da acção reguladora e
fiscalizadora deste Instituto.
* O IPA é um Instituto pouco burocrático, com orçamento reduzido e pouco
pessoal, altamente qualificado e motivado; tem uma estrutura horizontal, não
hierarquizada que funciona de forma eficaz utilizando abundantemente as
novas tecnologias. Porquê destruir um organismo com estas características,
pretendendo integrá-lo numa mega-estrutura, que só poderá potenciar todos os
tão falados defeitos da nossa administração pública?
* A autonomia orgânica da Arqueologia no Ministério da Cultura é a única
forma de conferir aos arqueólogos força legal e institucional para esgrimir
com os agentes económica e socialmente mais poderosos.
* O funcionamento do IPA, baseado no princípio da Arqueologia Preventiva,
é a única forma de impedir as situações de destruição de vestígios
arqueológicos, sem o devido registo, tão frequentes no passado.
* O IPA, durante os seus 8 anos de existência, favoreceu a afirmação da
arqueologia portuguesa no panorama internacional, sendo uma Instituição
respeitada, destacando-se ao nível do Sistema de Informação e Gestão
Arqueológica (Endovélico), o e–IPA (toda a infra-estrutura ligada às novas
tecnologias da informação: o site, a Rede Digital nacional, etc.), a
Biblioteca Arqueológica, a Política Editorial, o Parque Arqueológico do Vale
do Côa, o Centro Nacional de Arte Rupestre, o Centro Nacional de Arqueologia
Náutica e Subaquática e o Centro de Investigação em Paleoecologia Humana e
Arqueociências.
Os trabalhadores do IPA pretendem, enquanto lhes for possível, persistir na
defesa do Instituto, por imperativo de cidadania, e de ética profissional,
como arqueólogos e como servidores do Estado, nomeadamente nos contactos com
órgãos de soberania, partidos políticos, órgãos de comunicação social, etc.
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: /mhonarchive/archport/attachments/20060208/751c496c/attachment.html
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Message: 3
Date: Wed, 8 Feb 2006 17:14:28 +0000
From: Alexandre Monteiro <alexandre.monteiro@gmail.com>
Subject: Re: [Archport] Hipocausto
To: hipocausto < hipocausto@hipocausto.com>, Tiago Fraga
<rivertf@mail.pt>
Cc: archport@lserv.ci.uc.pt
Message-ID:
< f21929bc0602080914q33a68282jdb3c8bad124b0869@mail.gmail.com">f21929bc0602080914q33a68282jdb3c8bad124b0869@mail.gmail.com>
Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-1
Pergunto porque estava curioso - para não usar outro termo - em saber
o que teria acontecido à empresa.
Aqui há uns tempos atrás, surgiu neste fórum um anúncio de duas acções
de formação, acções que achei bastante interessantes, tanto mais que
uma delas incidia exactamente na área que mais me tem interessado - a
da arqueologia subaquática.
Aproveitando o facto de haver jovens curiosos sobre a temática no
Algarve, passei o link das acções aos mesmos. Para meu espanto, tendo
indagado recentemente sobre como teriam decorrido as mesmas, eis que
fui confrontado com as mais variadas queixas e amargos de boca.
Aparentemente, à boa maneira portuguesa, a Hipocausto terá entrado num
esquema "a la" de fundos da CEE - arranjaram-se uns projectos mal
esboçados, arrolam-se uns ingénuos de boa vontade, ministraram-se umas
aulas de lápis e papel, sacaram-se uns dinheiros às entidades
patrocinadoras, apareceu-se na televisão com uns cursos "muito giros"
de guias subaquáticos de arqueologia, capazes de promover o turismo no
Algarve, incentivaram-se os formandos a endividar-se na compra de
computadores e de material de mergulho e, depois... bom depois....
desligaram-se os telemóveis, deixou-se de responder aos emails, não se
pagou aos formando as verbas acordadas e nem sequer se atriburiam
diplomas.
Mas, já que a Hipocausto deu sinais de vida, provavelmente terei que
retirar todas estas palavras, porque não terá sido nada disso o que se
passou, certo? Aguardo, então, as suas explicações.
On 2/8/06, hipocausto <hipocausto@hipocausto.com> wrote:
> Olá
>
> Aqui estamos. Já agora. Porque Pergunta?
>
> Continuamos a trabalhar alegremente :-)
>
> Um abraço
>
> Cumprimentos
>
> Hipocausto
>
>
> Alexandre Monteiro escreveu:
>
> >Alguém sabe da Hipocausto e em que condições técnico-financeiras se encontra?
> >
> >_______________________________________________
> >Archport mailing list
> >Archport@lserv.ci.uc.pt
> > http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
>
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Message: 4
Date: Wed, 8 Feb 2006 17:26:14 -0000
From: José d'Encarnação < jde@fl.uc.pt>
Subject: [Archport] «Mértola, o último porto do Mediterrâneo»
To: "archport" <archport@list-serv.ci.uc.pt>
Message-ID: <00de01c62cd6$9eab2e80$1801a8c0@asusjde >
Content-Type: text/plain; charset="windows-1252"
Saltou-se o conteúdo do tipo multipart/related -------------- próxima parte ----------
Um anexo que não estava em formato texto não está incluído...
Nome : jde.vcf
Tipo : text/x-vcard
Tam : 102 bytes
Descr: não disponível
Url : /mhonarchive/archport/attachments/20060208/ac2cca36/jde.vcf
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Fim da Digest Archport, volume 29, assunto 15
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