•  Índice por assuntos Lista archport Índice cronológico  •
Anterior por data Anterior por assunto MENSAGEM Nº 01381 de 1389 Próxima por assunto > Próxima por data >

[Archport] Re: Digest Archport, volume 29, assunto 20


•   To: archport@lserv.ci.uc.pt
•   Subject: [Archport] Re: Digest Archport, volume 29, assunto 20
•   From: "rebeca.sousa sousa" <rebeca.sousa@gmail.com>
•   Date: Sat, 11 Feb 2006 17:41:21 +0000

Caro Alexandre Monteiro,
Como é óbvio a arqueologia é a imagem daquilo de que quem nela trabalha transmite, infelizmente ultimamente nem tem sido muito boa! Porém acusações são sempre graves, principalmente em fóruns. Estas quando são realmente verdadeiras deverão ser feitas nos locais própios e feitas com base em factos e não relatos de terceiros, caso contrário poderemos cair no erro de acusar alguém injustamente!
Mas quem sou eu para estar a dizer o que cada um deve ou não fazer!
 
Rebeca Sousa

 
On 2/10/06, archport-request@lserv.ci.uc.pt <archport-request@lserv.ci.uc.pt > wrote:
Enviar mensagens de Archport para
       archport@lserv.ci.uc.pt

Para se inscrever ou para anular a sua inscrição via web, visite o
endereço
       http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
ou envie uma mensagem de email com a palavra 'help' no assunto ou no
corpo da mensagem para
       archport-request@lserv.ci.uc.pt

Pode entrar em contacto com a pessoa que gere a lista através do
endereço
       archport-owner@lserv.ci.uc.pt

Quando responder, por favor edite sua linha de assunto de forma a ela
ser mais específica do que "Re: Contents of Archport digest..."


Tópicos de Hoje:

  1. Fusões e confusões (José Arnaud)
  2. Conferência em Badajoz (José d'Encarnação)
  3. RE: Re: Digest Archport, volume 29, assunto 15 (sonia.couto)
  4. RE: Fusões e confusões (Filipe Castro)


----------------------------------------------------------------------

Message: 1
Date: Fri, 10 Feb 2006 13:33:51 -0000
From: José Arnaud <jarnaud@ippar.pt>
Subject: [Archport] Fusões e confusões
To: < archport@lserv.ci.uc.pt>
Message-ID: <9F5E6A8DD1FA2E4385787C9DBA26E763141A76@jupiter.ippar.pt">9F5E6A8DD1FA2E4385787C9DBA26E763141A76@jupiter.ippar.pt>
Content-Type: text/plain;       charset="iso-8859-1"

AGRADEÇO A DIVULGAÇÃO DESTA MENSAGEM NA COMUNIDADE ARQUEOLÓGICA


Caros Colegas e Amigos:

Cumpre-me, antes de mais, felicitar o João Marques pela corajosa defesa da honra e bom nome dos arqueólogos e outros técnicos do IPPAR, que não devem, nem podem, ser confundidos com os seus dirigentes de nomeação política, passados, presentes, ou futuros! Naturalmente que terá havido, e continuará decerto a haver, comportamentos e atitudes individuais discutíveis, quer entre os arqueólogos do IPPAR, quer entre os do IPA, mas não será pondo-nos uns contra os outros que se prestigia uma classe profissional que, apesar dos enormes progressos feitos nos últimos anos, continua a ser ignorada ou mesmo olhada com desconfiança pela maior parte dos políticos e da opinião pública em geral.

Quanto à AAP, tem procurado, ao longo  dos últimos anos, e continua a procurar, o estabelecimento de posições tão firmes e consensuais quanto possível, entre a comunidade arqueológica, e veiculá-las junto das entidades oficiais e da opinião pública, por vezes em consonância, e até em conjunto, com a APA. Continuamos, assim, abertos a quaisquer iniciativas no sentido da defesa do património cultural do país, bem como dos legítimos interesses dos nossos associados, tendo naturalmente em conta a diversidade de opiniões que existem entre estes. Quanto à realização de Assembleias Gerais conjuntas da AAP e da APA, a tua sugestão não poderá ser aceite, por razões estatutárias, mas podemos elaborar um documento conjunto e divulgá-lo em conferência de imprensa, para a qual disponibilizo desde já as instalações da AAP.

Lembro, entretanto, que se realizará, no próximo dia 24 de Fevereiro, uma Assembleia Geral da AAP. Embora esta tenha como ponto único da ordem de trabalhos, a apreciação do Relatório e Contas da Direcção, julgo que se poderá solicitar à Presidente da Mesa a inclusão, antes, ou depois, da ordem do dia, de uma breve discussão sobre a actual situação arqueológica, e eventual aprovação de uma moção, a transmitir às entidades oficiais e à comunicação social.

Os tempos são difíceis para a comunidade arqueológica, e esta é uma ocasião em que todos devemos estar o mais unidos possível, mas se queremos superar esta situação, temos de ser firmes, mas serenos nas nossas atitudes.

Saudações Arqueológicas

José Morais Arnaud





------------------------------

Message: 2
Date: Fri, 10 Feb 2006 14:16:15 -0000
From: José d'Encarnação < jde@fl.uc.pt>
Subject: [Archport] Conferência em Badajoz
To: "archport" <Archport@lserv.ci.uc.pt>
Message-ID: <017d01c62e4c$f4046a00$84d389c1@residencia >
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"

Luis Caballero Zoreda, do CSIC, proferirá, no próximo dia 11, sábado, a partir das 11.30 horas, no Museo Arqueológico Provincial de Badajoz, uma conferência intitulada



           «La ermita de los Santiagos (Alburquerque): de iglesia visigoda a iglesia mudéjar».



-------------



Informações complementares:

CONFERENCIANTE: DR. LUIS CABALLERO ZOREDA

Al presente, don Luis Caballero Zoreda es investigador del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC). Empezó su vida profesional como conservador del Museo Arqueológico Nacional (Madrid), del que llegó a ser subdirector, y una vez trasladado al CSIC ocupó diversos cargos, entre ellos el de director del Instituto de Arqueología de Mérida. Es un reconocido experto en la investigación de iglesias visigodas y altomedievales, habiendo realizado exacavaciones en Casa Herrera (Mérida, Badajoz), Alconétar (Cáceres) y Melque (Toledo)


CONFERENCIA: LA ERMITA DE LOS SANTIAGOS (ALBURQUERQUE) DE IGLESIA VISIGODA A IGLESIA MUDÉJAR


Entre los muchos edificios religiosos de la provincia de Badajoz que presentaban indicios de tener un origen en época visigoda, se encuentra la ermita de los Santiagos de Alburquerque, indicios concretados en algunas piezas decorativas. A pesar de ello no había sido objeto de investigación científica, con lo que todo lo que se decía al respecto carecía de fundamentos. En el año 2004 el Dr. Caballero dirigió un equipo de investigación que documentó exhaustivamente la ermita y analizó todos sus componentes, llegando a nuevas y totalmente novedosas conclusiones que serán presentadas en el curso de la conferencia.
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: /mhonarchive/archport/attachments/20060210/d9ed5149/attachment.html

------------------------------

Message: 3
Date: Fri, 10 Feb 2006 15:33:32 -0000
From: "sonia.couto" <sonia.couto@netcabo.pt>
Subject: RE: [Archport] Re: Digest Archport, volume 29, assunto 15
To: "Alexandre Monteiro" < alexandre.monteiro@gmail.com>
Cc: archport@lserv.ci.uc.pt
Message-ID: <C62BD309491CFA4C82A019BE650D6F90DD0C28@VS4.hdi.tvcabo"> C62BD309491CFA4C82A019BE650D6F90DD0C28@VS4.hdi.tvcabo>
Content-Type: text/plain;       charset="iso-8859-1"

Este meu "suspiro" relativamente á arqueologia não foi apenas na sequência das denuncias que efectuou relativamente a uma empresa, aliás caso seja verdade esta e todas e quaisquer denuncias deverão ser feitas! Se calhar é por não haver muitas denuncias (ou nenhumas) que as coisas estão neste estado! Mas também por mais que queiramos denunciar certas coisas "quem se lixa é o mexilhão" como se diz na gíria!
Também é de todo lamentável a troca de insultos (de muita mau gosto)  que se tem assistido aqui por parte de pessoas pertencentes  organismos públicos que tutelam o património...........enfim!
Assim vai aquilo que chamam de Arqueologia Portuguesa!

________________________________

De: Alexandre Monteiro [mailto:alexandre.monteiro@gmail.com]
Enviada: qua 08-02-2006 18:57
Cc: archport@lserv.ci.uc.pt
Assunto: Re: [Archport] Re: Digest Archport, volume 29, assunto 15



Cara Rebeca, "esta" arqueologia portuguesa será aquilo que NÓS
quisermos fazer dela... não serão certamente os talhantes ou os
taxistas portugueses aqueles que farão dela outra coisa qualquer.

On 2/8/06, rebeca.sousa sousa <rebeca.sousa@gmail.com> wrote:
> Esta arqueologia portuguesa vai de mal a pior...............já começo a ter
> vergonha de ser arqueóloga!
>
> On 2/8/06, archport-request@lserv.ci.uc.pt <archport-request@lserv.ci.uc.pt
> > wrote:
> > Enviar mensagens de Archport para
> >        archport@lserv.ci.uc.pt
> >
> > Para se inscrever ou para anular a sua inscrição via web, visite o
> > endereço
> >        http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
> > ou envie uma mensagem de email com a palavra 'help' no assunto ou no
> > corpo da mensagem para
> >        archport-request@lserv.ci.uc.pt
> >
> > Pode entrar em contacto com a pessoa que gere a lista através do
> > endereço
> >        archport-owner@lserv.ci.uc.pt
> >
> > Quando responder, por favor edite sua linha de assunto de forma a ela
> > ser mais específica do que "Re: Contents of Archport digest..."
> >
> >
> > Tópicos de Hoje:
> >
> >   1. Re: Hipocausto (hipocausto)
> >   2. "Extinção" do IPA (Jacinta Bugalhão)
> >   3. Re: Hipocausto (Alexandre Monteiro)
> >   4. «Mértola, o último porto do Mediterrâneo» (José d'Encarnação)
> >
> >
> >
> ----------------------------------------------------------------------
> >
> > Message: 1
> > Date: Wed, 08 Feb 2006 16:44:11 +0000
> > From: hipocausto <hipocausto@hipocausto.com>
> > Subject: Re: [Archport] Hipocausto
> > To: Alexandre Monteiro < alexandre.monteiro@gmail.com>
> > Cc: archport@lserv.ci.uc.pt
> > Message-ID: < 43EA1FDB.6030106@hipocausto.com>
> > Content-Type: text/plain; charset=windows-1252; format=flowed
> >
> > Olá
> >
> > Aqui estamos. Já agora. Porque Pergunta?
> >
> > Continuamos a trabalhar alegremente :-)
> >
> > Um abraço
> >
> > Cumprimentos
> >
> > Hipocausto
> >
> >
> > Alexandre Monteiro escreveu:
> >
> > >Alguém sabe da Hipocausto e em que condições técnico-financeiras se
> encontra?
> > >
> > >_______________________________________________
> > >Archport mailing list
> > >Archport@lserv.ci.uc.pt
> > >http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
> > >---
> > >[This E-mail scanned for viruses by Declude Virus]
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> > ------------------------------
> >
> > Message: 2
> > Date: Wed, 8 Feb 2006 16:57:39 -0000
> > From: Jacinta Bugalhão <jacinta@ipa.min-cultura.pt>
> > Subject: [Archport] "Extinção" do IPA
> > To: <archport@list-serv.ci.uc.pt >
> > Message-ID: <000001c62cd0$c4f30b40$990101ac@ipa.local">000001c62cd0$c4f30b40$990101ac@ipa.local >
> > Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
> >
> > Caros colegas,
> >
> > Como todos os arqueólogos temos acompanhado atentamente o evoluir da
> > situação relativamente a reorganização orgânica do Ministério da Cultura,
> > que aparentemente se encontra em curso. Como parte interessada resolvemos
> > desenvolver algumas iniciativas de divulgação da nossa posição sobre a
> > matéria. Assim, junto a esta mensagem, cópia do comunicado de imprensa que
> > divulgámos no princípio da semana e que, grosso modo, exprime o nosso
> > "estado de espírito".
> >
> >
> >
> > Saudações arqueológicas
> >
> >
> >
> > Jacinta Bugalhão
> >
> >
> >
> >
> >
> > COMUNICADO
> >
> >
> >
> > Em 2002, Pedro Roseta, ministro do governo de Durão Barroso, anunciou a
> > "fusão" do Instituto Português de Arqueologia (IPA) com o Instituto
> > Português do Património Arquitectónico (IPPAR). Este processo arrastou-se
> > penosamente por meses e anos, até que, em Julho de 2004, a então Ministra
> da
> > Cultura, Maria João Bustorff, anuncia a decisão governamental de abandonar
> a
> > medida de fusão entre os dois Institutos.
> >
> > Vemos agora novamente recuperada esta ideia, inserida numa mega
> > reestruturação da administração pública, acerca da qual vão surgindo, dia
> > após dia, rumores veiculados pela comunicação social, em forte contraste
> com
> > o silêncio da tutela. Esta situação reveste-se de maior perplexidade, pois
> > não só o PS tinha concedido apoio inequívoco aos protestos da comunidade
> > arqueológica em 2002, como o novo governo integra algumas das
> personalidades
> > que explicitaram o seu apoio à manutenção da autonomia orgânica do IPA,
> > entre os quais se conta a actual Ministra da Cultura, na altura exercendo
> as
> > funções de deputada pelo Partido Socialista.
> >
> > Parece certa, neste contexto, a perda da autonomia orgânica da
> arqueologia,
> > sem que em momento algum tenha sido auscultada a comunidade arqueológica.
> >
> > Por considerarmos que esta medida continua a encerrar todos os malefícios
> e
> > problemas que motivaram a nossa mobilização em 2002 e também por, mais uma
> > vez, não se detectar qualquer intenção de ter em conta os pontos de vista
> > dos arqueólogos, previamente à concretização da reorganização do sector,
> > vimos por este meio solicitar a colaboração dos órgãos de comunicação
> > social, respeitando as opções de política editorial, na divulgação das
> > nossas preocupações, que consideramos revestirem-se do maior interesse
> > público.
> >
> >
> >
> > *   Uma vez mais esta proposta de reestruturação da gestão pública
> > arqueológica não é precedida do devido debate, que envolva verdadeiramente
> > os profissionais do sector (nem o Ministério da Cultura, nem a comissão de
> > reestruturação do mesmo, conta, que se saiba com qualquer colaborador ou
> > assessor da área da Arqueologia) ou as suas associações representativas.
> >
> > *   Consideramos que a atitude do actual Ministério da Cultura - como dos
> > dois executivos anteriores, ao manterem por quatro anos a Arqueologia
> > Nacional numa situação de total indefinição, de falta de orientação
> > estratégica e de desinteresse notório - manifesta um desrespeito e
> desprezo
> > pela Arqueologia e pelos Arqueólogos, para além de reflectir a
> > irresponsabilidade dos dirigentes políticos para com um Bem que é Público.
> >
> > *   Aparentemente, pretende-se alterar a forma de gestão pública da
> > Arqueologia, no sentido de retomar modelos passados de má memória e que
> > tantos danos produziram nos vestígios arqueológicos nacionais.
> >
> > *   Consideramos que a "extinção" do IPA, poderá trazer sérias
> consequências
> > para a crescente actividade arqueológica, que depende da acção reguladora
> e
> > fiscalizadora deste Instituto.
> >
> > *   O IPA é um Instituto pouco burocrático, com orçamento reduzido e pouco
> > pessoal, altamente qualificado e motivado; tem uma estrutura horizontal,
> não
> > hierarquizada que funciona de forma eficaz utilizando abundantemente as
> > novas tecnologias. Porquê destruir um organismo com estas características,
> > pretendendo integrá-lo numa mega-estrutura, que só poderá potenciar todos
> os
> > tão falados defeitos da nossa administração pública?
> >
> > *   A autonomia orgânica da Arqueologia no Ministério da Cultura é a única
> > forma de conferir aos arqueólogos força legal e institucional para
> esgrimir
> > com os agentes económica e socialmente mais poderosos.
> >
> > *   O funcionamento do IPA, baseado no princípio da Arqueologia
> Preventiva,
> > é a única forma de impedir as situações de destruição de vestígios
> > arqueológicos, sem o devido registo, tão frequentes no passado.
> >
> > *   O IPA, durante os seus 8 anos de existência, favoreceu a afirmação da
> > arqueologia portuguesa no panorama internacional, sendo uma Instituição
> > respeitada, destacando-se ao nível do Sistema de Informação e Gestão
> > Arqueológica (Endovélico), o e-IPA (toda a infra-estrutura ligada às novas
> > tecnologias da informação: o site, a Rede Digital nacional, etc.), a
> > Biblioteca Arqueológica, a Política Editorial, o Parque Arqueológico do
> Vale
> > do Côa, o Centro Nacional de Arte Rupestre, o Centro Nacional de
> Arqueologia
> > Náutica e Subaquática e o Centro de Investigação em Paleoecologia Humana e
> > Arqueociências.
> >
> >
> >
> > Os trabalhadores do IPA pretendem, enquanto lhes for possível, persistir
> na
> > defesa do Instituto, por imperativo de cidadania, e de ética profissional,
> > como arqueólogos e como servidores do Estado, nomeadamente nos contactos
> com
> > órgãos de soberania, partidos políticos, órgãos de comunicação social,
> etc.
> >
> >
> >
> > -------------- próxima parte ----------
> > Um anexo em HTML foi limpo...
> > URL:
> /mhonarchive/archport/attachments/20060208/751c496c/attachment.html
> >
> > ------------------------------
> >
> > Message: 3
> > Date: Wed, 8 Feb 2006 17:14:28 +0000
> > From: Alexandre Monteiro <alexandre.monteiro@gmail.com>
> > Subject: Re: [Archport] Hipocausto
> > To: hipocausto < hipocausto@hipocausto.com>, Tiago Fraga
> >        <rivertf@mail.pt>
> > Cc: archport@lserv.ci.uc.pt
> > Message-ID:
> >        <
> f21929bc0602080914q33a68282jdb3c8bad124b0869@mail.gmail.com">f21929bc0602080914q33a68282jdb3c8bad124b0869@mail.gmail.com >
> > Content-Type: text/plain; charset=ISO-8859-1
> >
> > Pergunto porque estava curioso - para não usar outro termo - em saber
> > o que teria acontecido à empresa.
> >
> > Aqui há uns tempos atrás, surgiu neste fórum um anúncio de duas acções
> > de formação, acções que achei bastante interessantes, tanto mais que
> > uma delas incidia exactamente na área que mais me tem interessado - a
> > da arqueologia subaquática.
> >
> > Aproveitando o facto de haver jovens curiosos sobre a temática no
> > Algarve, passei o link das acções aos mesmos. Para meu espanto, tendo
> > indagado recentemente sobre como teriam decorrido as mesmas, eis que
> > fui confrontado com as mais variadas queixas e amargos de boca.
> >
> > Aparentemente, à boa maneira portuguesa, a Hipocausto terá entrado num
> > esquema "a la" de fundos da CEE - arranjaram-se uns projectos mal
> > esboçados, arrolam-se uns ingénuos de boa vontade, ministraram-se umas
> > aulas de lápis e papel, sacaram-se uns dinheiros às entidades
> > patrocinadoras, apareceu-se na televisão com uns cursos "muito giros"
> > de guias subaquáticos de arqueologia, capazes de promover o turismo no
> > Algarve, incentivaram-se os formandos a endividar-se na compra de
> > computadores e de material de mergulho e, depois... bom depois....
> > desligaram-se os telemóveis, deixou-se de responder aos emails, não se
> > pagou aos formando as verbas acordadas e nem sequer se atriburiam
> > diplomas.
> >
> > Mas, já que a Hipocausto deu sinais de vida, provavelmente terei que
> > retirar todas estas palavras, porque não terá sido nada disso o que se
> > passou, certo? Aguardo, então, as suas explicações.
> >
> > On 2/8/06, hipocausto < hipocausto@hipocausto.com> wrote:
> > > Olá
> > >
> > > Aqui estamos. Já agora. Porque Pergunta?
> > >
> > > Continuamos a trabalhar alegremente :-)
> > >
> > > Um abraço
> > >
> > > Cumprimentos
> > >
> > > Hipocausto
> > >
> > >
> > > Alexandre Monteiro escreveu:
> > >
> > > >Alguém sabe da Hipocausto e em que condições técnico-financeiras se
> encontra?
> > > >
> > > >_______________________________________________
> > > >Archport mailing list
> > > >Archport@lserv.ci.uc.pt
> > > > http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
> >
> > >
> >
> >
> >
> > ------------------------------
> >
> > Message: 4
> > Date: Wed, 8 Feb 2006 17:26:14 -0000
> > From: José d'Encarnação < jde@fl.uc.pt>
> > Subject: [Archport] «Mértola, o último porto do Mediterrâneo»
> > To: "archport" <archport@list-serv.ci.uc.pt >
> > Message-ID: <00de01c62cd6$9eab2e80$1801a8c0@asusjde >
> > Content-Type: text/plain; charset="windows-1252"
> >
> > Saltou-se o conteúdo do tipo multipart/related -------------- próxima
> parte ----------
> > Um anexo que não estava em formato texto não está incluído...
> > Nome : jde.vcf
> > Tipo : text/x-vcard
> > Tam  : 102 bytes
> > Descr: não disponível
> > Url  :
> /mhonarchive/archport/attachments/20060208/ac2cca36/jde.vcf
> >
> > ------------------------------
> >
> > _______________________________________________
> > Archport mailing list
> > Archport@lserv.ci.uc.pt
> > http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
> >
> >
> > Fim da Digest Archport, volume 29, assunto 15
> > *********************************************
> >
>
>
> _______________________________________________
> Archport mailing list
> Archport@lserv.ci.uc.pt
> http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
>
>
>







------------------------------

Message: 4
Date: Fri, 10 Feb 2006 11:44:27 -0600
From: "Filipe Castro" < fvcastro@tamu.edu>
Subject: RE: [Archport] Fusões e confusões
To: " 'José Arnaud' " <jarnaud@ippar.pt>,       < archport@lserv.ci.uc.pt>
Message-ID: <200602101745.k1AHjElf018680@smtp-relay.tamu.edu">200602101745.k1AHjElf018680@smtp-relay.tamu.edu>
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"

Ora vivam,



Sim, sim.  Se não me fiz entender bem, peço desculpa.  Eu referia-me (e
refiro-me sempre) às chefias.



Mas já agora acho que em Portugal há uma tradição, um bocado taliban, de se
reagir veementemente demais à menor crítica.  Quantas vezes é que não se
consegue encontrar um sr. dr. ou um sr. arquitecto no IPPAR?  Telefona-se às
oito, às nove, às dez...



"O sr. dr. não está.  Pois, isso não sei.  Não, não posso ficar com o
recado, faz favor de telefonar mais tarde.  Isso não sei.  Daqui a um
bocadinho ele é capaz de já estar aí"...  e passam-se semanas.



Gostava de saber quantas circulares é que a direcção do IPPAR mandou aos
funcionários, nos últimos 20 anos, a explicar que o IPPAR não é só uma sede
de poder, mas tem obrigações em relação ao público que serve, aos
contribuintes que pagam as contas e os salários. Eu fico sempre com a
sensação de que o público não conta.  O atendimento é horrível.  Não me
lembro, nunca, de ter conseguido acabar uma frase antes da telefonista me
meter a ouvir música!



E enquanto trabalhei para o IPPAR vi acontecerem coisas inauditas, de
desrespeito pelos contribuintes, pelos funcionários e pelos cidadãos, e não
acho que seja saudável andarmos aqui todos a fingir que não se passou nada e
que as hierarquias nos merecem respeito por inerência.



Quanto ao facto de a classe dos arqueólogos ser ignorada pelos políticos – e
pelo público em geral – acho que a tradição de secretismo com que os
arqueólogos actuam (por exemplo, sempre por trás de um tapume sem qualquer
explicação afixada) deve ter algo que ver com isto.



Bem sei que os jornalistas dão imenso trabalho, só telefonam na véspera de
fechar a edição, trocam os nomes e as datas todas, etc.  Mas acho que termos
a opinião pública do nosso lado é uma questão de sobrevivência.



Filipe



P.S.:  Eu sou da APA ou da AAP?  Tenho de ir ver!!  E, expliquem-me lá outra
vez: qual é a diferença?  :-)







-----Original Message-----
From: archport-bounces@lserv.ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@lserv.ci.uc.pt ] On Behalf Of José Arnaud
Sent: Friday, February 10, 2006 7:34 AM
To: archport@lserv.ci.uc.pt
Subject: [Archport] Fusões e confusões



AGRADEÇO A DIVULGAÇÃO DESTA MENSAGEM NA COMUNIDADE ARQUEOLÓGICA





Caros Colegas e Amigos:



Cumpre-me, antes de mais, felicitar o João Marques pela corajosa defesa da
honra e bom nome dos arqueólogos e outros técnicos do IPPAR, que não devem,
nem podem, ser confundidos com os seus dirigentes de nomeação política,
passados, presentes, ou futuros! Naturalmente que terá havido, e continuará
decerto a haver, comportamentos e atitudes individuais discutíveis, quer
entre os arqueólogos do IPPAR, quer entre os do IPA, mas não será pondo-nos
uns contra os outros que se prestigia uma classe profissional que, apesar
dos enormes progressos feitos nos últimos anos, continua a ser ignorada ou
mesmo olhada com desconfiança pela maior parte dos políticos e da opinião
pública em geral.



Quanto à AAP, tem procurado, ao longo  dos últimos anos, e continua a
procurar, o estabelecimento de posições tão firmes e consensuais quanto
possível, entre a comunidade arqueológica, e veiculá-las junto das entidades
oficiais e da opinião pública, por vezes em consonância, e até em conjunto,
com a APA. Continuamos, assim, abertos a quaisquer iniciativas no sentido da
defesa do património cultural do país, bem como dos legítimos interesses dos
nossos associados, tendo naturalmente em conta a diversidade de opiniões que
existem entre estes. Quanto à realização de Assembleias Gerais conjuntas da
AAP e da APA, a tua sugestão não poderá ser aceite, por razões estatutárias,
mas podemos elaborar um documento conjunto e divulgá-lo em conferência de
imprensa, para a qual disponibilizo desde já as instalações da AAP.



Lembro, entretanto, que se realizará, no próximo dia 24 de Fevereiro, uma
Assembleia Geral da AAP. Embora esta tenha como ponto único da ordem de
trabalhos, a apreciação do Relatório e Contas da Direcção, julgo que se
poderá solicitar à Presidente da Mesa a inclusão, antes, ou depois, da ordem
do dia, de uma breve discussão sobre a actual situação arqueológica, e
eventual aprovação de uma moção, a transmitir às entidades oficiais e à
comunicação social.



Os tempos são difíceis para a comunidade arqueológica, e esta é uma ocasião
em que todos devemos estar o mais unidos possível, mas se queremos superar
esta situação, temos de ser firmes, mas serenos nas nossas atitudes.



Saudações Arqueológicas



José Morais Arnaud







_______________________________________________

Archport mailing list

Archport@lserv.ci.uc.pt

http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport

-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: /mhonarchive/archport/attachments/20060210/6454ee3c/attachment.html

------------------------------

_______________________________________________
Archport mailing list
Archport@lserv.ci.uc.pt
http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport


Fim da Digest Archport, volume 29, assunto 20
*********************************************


Mensagem anterior por data:
     [Archport] "EVORAMONTE - 700 ANOS DE CASTELO"
Próxima mensagem por data:
     [Archport] O touro - em catálogo de exposição
Mensagem anterior por assunto:
     RE: [Archport] Re: Digest Archport, volume 29, assunto 15
Próxima mensagem por assunto:
     [Archport] Re: Digest Archport, volume 29, assunto 26